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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Todos eles estão de olho em 2018


Engana-se quem acredita que a postulação ao cargo de Presidente da República está sendo almejada por Eduardo Campos, já agora para 2014. Ele, assim como o partido PSB, sabe que não há nenhuma possibilidade de êxito nessa iniciativa.

Eduardo Campos até pode ser um bom político, mas daí ganhar a eleição presidencial em 2014? Impossível! 

Portanto, a ideia dele e de seu grupo é aparecer para o país e manter-se fortalecido, debatendo os problemas do Brasil, mostrando uma maneira diferente de fazer oposição ao governo federal e buscando apoio para 2018.

Aí sim, sem Lula da Silva, nem Dilma Rousseff, disputando, haverá chance para todos os candidatos à presidência em 2018. A data do novo ciclo na política brasileira.

Arrisco a dizer que, mesmo em Pernambuco, Eduardo Campos poderá receber votação aquém do esperado, na eleição de 2014.

O caso do Aécio Neves é diferente. 

Ele possui mais visibilidade nacional que o Eduardo Campos. Isso se deve ao apoio da mídia ao neto de Tancredo Neves. O espaço que o mineiro tem nas empresas de mídia é reconhecidamente visível e até mesmo compreensível. As principais empresas de mídia brasileira são tucanas e nada mais natural, embora seja imoral e sobretudo ilegal, que elas o protejam e o apoiem.

Mas, essa proteção midiática sobre o candidato tucano - é assim com fhc e José Serra - tem mais lhe criado problemas do que apoio. Acontece que essa mesma mídia está em “maus lençóis” diante da opinião pública. É cada vez mais questionável os atos provenientes das empresas de mídia, principalmente a globo, veja, estadão e folha de São Paulo. Cada vez mais desacreditadas, as empresas de mídia sufocam os que elas apoiam.

No caso do Fernando Haddad, ele está na dele. Governando a cidade de São Paulo, sendo atacado por essa mesma mídia tucana e aos poucos caindo no gosto dos paulistanos. O prefeito de São Paulo tem seis anos para provar ao país que tem condições para governar o Brasil. Isso se deve à enorme exposição da cidade de São Paulo e do seu prefeito  em todo o país e no mundo.

Para 2014, a briga ficará entre Dilma Rousseff, José Serra e Marina Silva. Essa última vai ser candidata, seja pela REDE ou qualquer outro partido que lhe dê abrigo. Marina posa como um político diferente, mas, na verdade, ela é igual a qualquer outro. Está entre os melhores, é certo, mas tem mais de igual a todos que diferenças.

José Serra é outro que vem com tudo. Ele não vai dar as costas para mais de quarenta milhões de votos adquiridos em 2010. Ao sair do psdb, Serra vai levar consigo grande parte dos tucanos. O grande problema é que, com José Serra e Aécio Neves no páreo, isso poderá dar a Dilma Rousseff, já no primeiro turno, a vitória da reeleição.

É pouco tucano pra muitos candidatos.

E como disse o Nunca Antes: Esse Estado é muito importante para ser governado por um passarinho de voo curto e bico grande.

Se referia o Lula da Silva ao Estado de São Paulo. 

Imaginem o Brasil.  

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