Diante do que está sendo mostrado no cenário nacional,
arriscaria apontar vitória de Dilma já no primeiro turno. É muito cedo, eu sei. Mas, as lambanças que alguns presidenciáveis tem produzido...
Teremos cinco
candidatos, de visibilidade nacional, concorrendo ao planalto em 2014. Dilma
Rousseff, Marina Silva, José Serra, Aécio Neves e Eduardo Campos. Outros três candidatos entrarão na disputa apenas como uma mercadoria que se
colocará a venda no decorrer do processo. É possível que tenhamos a candidatura
de Paulinho da Força, Feliciano e mais um ou dois presidentes de partidos
minúsculos.
Surpresa pra muitos, será o nome do Serra, entre os cinco
principais candidatos que promoverão o debate político nessa eleição, disputando por outro partido. Talvez o PPS ou o PSD. Mas, o (por enquanto) tucano, não deixará de lado os mais de quarenta e cinco
milhões de votos conseguidos em 2010. Pra Serra, essa montanha de votos é fruto dele. Ele não leva em consideração o trabalho, o esforço dos tucanos para conquistar tantos votos. Serra, portanto é candidatíssimo. Serra,
na verdade, sempre foi candidato. E entre os demais, que farão oposição a
Dilma, é o mais forte.
Marina Silva, embora tenha sido muito bem votada na eleição
passada e ter sido a responsável direta por ter havido segundo turno em 2010,
possivelmente não terá a mesma desenvoltura que antes. Fortalecerá seu novo
partido, a REDE, o qual após as eleições virá a se transformar num partido
comum a todos os outros: cheios de vícios e de verdadeiros bandidos entre seus membros e afiliados. O que mais fascina um
político desonesto é a simplicidade e a utopia de uma pessoa como Marina Silva,
que acredita criar um partido onde não aja vagabundos. Em pouco tempo veremos o
grande desastre que vai ser o REDE, digo em matéria de roubalheira no setor
público.
Há certa similaridade entre os dois candidatos, Aécio Neves
e Eduardo Campos. Principalmente no que diz respeito ao apoio da imprensa mineira
e pernambucana aos seus respectivos planos políticos. Há quem diga que a
imprensa mineira é incapaz de divulgar qualquer notícia que prejudique o Aécio.
Em Pernambuco, a impressão que temos é que tudo está uma maravilha. O estado não
enfrenta problemas nenhum... Pra se ter uma ideia, o jornal Folha de
Pernambuco, excluiu coluna que tratava das mortes no estado. A partir de hoje,
o jornal não circulará mais com quatro páginas diária, que relacionava os casos
policiais mais emblemáticos, com fotos fortes de assassinados e assassinos. Coincidência?
Você acredita em coincidências na imprensa?
Após reunião entre os dois candidatos a presidente, nesse
final de semana em Recife, soltaram a informação de que o PSB tem muito em
comum ao PSDB.
Ao longo dos últimos anos, o PSB esteve (está) na base do
governo Lula e Dilma. Não sei como o partido vai explicar que, de repente, se viu mais próximo da filosofia partidária tucana.
Se achar mais afinado a um seguimento que se colocou contra
ao Bolsa Família, as Cotas Universitárias, a diminuição da conta de energia...
Que está criando entraves contra o Mais Médicos...
Eduardo Campos ao se alinhar com o PSDB, não está caminhando
junto apenas a um partido, mas, a um seguimento que é contra as mudanças
sociais conseguidas nos últimos anos, que deseja retornar ao poder central para
dá continuidade ao processo de venda das “joias da coroa” que ainda restam, que
apoia os juros altos, o aumento do desemprego...
Por outro lado, mesmo protegido por setores da sociedade,
Serra, o mais forte dos candidatos, vai enfrentar denúncias gravíssimas de
corrupção e enriquecimento ilícito. Provavelmente, será nessa campanha que o
livro Privataria Tucana, será desnudado. E não, necessariamente, será o PT quem
protagonizará essa amostragem em seu horário eleitoral.
Há outro caso muito
sério, que aos poucos está sendo “esquecido” pela imprensa (se bem que muitos
veículos sequer divulgaram), o Trensalão.
É claro que do lado de Dilma tem muito o que ser mostrado.
Aliás, a imprensa tem feito isso desde janeiro de 2011, quando Dilma assumiu a presidência.
No Brasil, acontece algo diferente dos demais países: o horário eleitoral dos
oposicionistas dura o tempo todo, por todos os meios e de todas as formas.
Mas, o Governo Dilma
tem mais virtudes que defeito. Quando começar o horário eleitoral a presidenta
terá condições de mostrar os feitos de seu governo e responder às críticas as
falhas ocorridas.
Afinal, diferente do que os oposicionistas nos querem fazer
acreditar, não há bom sem defeitos e não há governos ruins sem virtudes.
É por isso que se eu fosse apostar, eu apostaria em Dilma, já
no primeiro turno, principalmente se os oposicionistas continuarem a atirar nos
próprios pés, como fazem há dez anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário