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segunda-feira, 31 de março de 2014

31 de março de 1964 – o primeiro dia de 21 anos de terror.


Os anos 60 ficaram marcados pela concentração das massas rurais em busca de terras. As Ligas Campesinas no nordeste e os movimentos sociais espalhados por todo o Brasil, chamaram a atenção de setores burgueses do país e do governo americano.

Desde sempre, os EUA acreditam que os países do continente americano são seu quintal. Eles sempre se viram como verdadeiros donos de todo o território das Américas. 

Tinham perdido Cuba para o comunismo e não aceitariam que o Brasil, o país com maior território da região, seguisse o mesmo caminho da ilha de Fidel Castro. 

Ações governamentais, de políticos como Brizola e João Goulart, de distribuição de terras aos camponeses, com o intuito de desenvolver economicamente o país e melhorar a vida no campo dos pobres que buscavam terras para plantar, foram vistas como uma ameaça por parte da elite brasileira, da igreja católica brasileira, da imprensa brasileira, de políticos brasileiros e do governo americano. 

A direita brasileira sempre se sentiu incomodada com a ascensão dos mais pobres.

A reforma agrária, colocada em prática por Brizola e Jango, levaria o Brasil a ser um país "comunista", segundo parecer dos inimigos internos do Brasil e do embaixador americano, da época, no Brasil.

"O Brasil ser um país comunista", era a senha que faltava para tirar Jango do poder. Para os americanos, caso o Brasil se transformasse num país comunista, o mundo não ganharia outra Cuba e sim uma nova China.

A partir daí, o governo americano, através da CIA e dos parceiros brasileiros, implantou nos grandes centros sociais do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Recife...), o que se chamou de “condições para o golpe”.

Agentes da CIA foram enviados para avaliar a situação e, infiltrados na sociedade, divulgavam ideias anticomunistas e antigoverno Goulart. A ideia era utilizar todos os meios possíveis de alienação do povo.

O governo americano passou a enviar dinheiro, muito dinheiro, para os opositores de Goulart. Para enfraquecer o governo brasileiro. 

O IPES (Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais)  foi um dos instrumentos criados para desestabilizar o governo, alimentando e propagando o caos na sociedade. O “ovo da serpente” do golpe, o IPES, alienava o povo com matérias, filmes, reportagens sobre o “mal” que o governo brasileiro estava fazendo a seu povo. Tudo bancado pelo governo americano.

As nações americanas, não podem, não devem e não irão permitir o estabelecimento de outro governo comunista no hemisfério ocidental” – presidente americano Lyndon Johnson.

Se de um lado o governo americano desconfiava dos projetos “comunistas” implantados no Brasil, como o da reforma agrária, o governo de Goulart continuava a defender o Brasil e seu povo, que tinha o direito de desenvolver o país a partir do campo. 

Sendo assim, o governo dos EUA e os inimigos internos do Brasil passaram a adotar medidas ainda mais duras contra Goulart. Ações secretas foram postas em prática com passeatas contra o governo “comunista” de Goulart, com apoio de setores do Congresso, da Imprensa, do Exército e da Igreja Católica. Era o povo, servindo aos inimigos do Brasil, como massa de manobra.

A Marcha da Família com "Deus" foi um evento que teve a participação do povo contra o próprio povo.

Devemos tomar todas as medidas possíveis, estar prontos para agir. Vamos ficar em cima de Goulart e nos expor se for preciso. Nós não podemos engolir esse cara.” – presidente americano Lyndon Johnson.

Os fundamentos para o golpe estavam prontos. O governo americano enviou para o litoral brasileiro o que eles tinham de mais avançado na área militar, na época. Os governos de São Paulo e Minas Gerais, apoiadores do golpe e recebedores de quantias volumosas de Washington,  para usarem contra o governo democrático de Jango, deram o aval. E já havia o general [Castelo Branco] que assumiria o poder.

Mesmo tendo o apoio de grande parte da população, ter ao seu lado um contingente militar considerável e ainda a Constituição resguardando a legitimidade da democracia no Brasil, no dia 31 de março, já na madrugada do dia primeiro de abril de 1964, o Presidente João Goulart, tomou a decisão de não querer derramamento de sangue e foi derrubado da presidência sem lutar. 

Estava instalado o Golpe.

Talvez de todas suas ações políticas, até então, sair sem lutar tenha sido a maior delas. Quantos morreriam se os canhões dos navios americanos, ancorados no litoral brasileiro, disparassem contra os grandes centros populacionais do país? E quão grande seria o prejuízo se ocorresse o combate entre os militares do golpe e aqueles que defendiam o Goulart, o povo e a democracia?

A partir daquele dia, o Brasil viveria os mais sangrentos vinte e um anos de sua história. A alegria, que muitos sentiam com o golpe, chegando a festejar nas ruas a queda de Goulart, em pouco tempo se transformou em lágrimas.

O governo americano não conseguiu sozinho estabelecer o terror em nosso país. Setores da imprensa, da igreja, da burguesia, da política brasileira, tiveram papel fundamental nesse processo. Os vinte e um anos de terror que esse país viveu, também foram de responsabilidade desses setores.

Essa história precisa ser contada às futuras gerações. Ela faz parte de nossas vidas. Precisamos, a todo instante, estarmos atentos e nos perguntar: será que não estamos (nós(!), a sociedade) sendo usados novamente, por essas mesmas forças internas e externas, nos dias de hoje?


sexta-feira, 28 de março de 2014

Existe mais hombridade no comportamento do Fernandinho Beira Mar ou Marcos Marcola, que nessa oposição brasileira.


O cenário para os próximos seis meses é desolador e preocupante. Desolador para a sociedade, que busca sempre em ano eleitoral, um debate claro e objetivo por parte dos políticos. 

Preocupante porque a oposição, pelo que parece, resolveu jogar baixo e acirrar os ânimos. Ela está tentando de tudo que for possível para tirar, a qualquer preço, a presidenta Dilma Rousseff do Planalto Central.

No jogo democrático, há certos limites que precisam ser respeitados. Pelo jeito, os oposicionistas não estão, nenhum pouco, preocupados com limites. É aí, onde aparece o perigo.

                             Atenção: onde você ler OPOSIÇÃO, entenda se tratar da tríplice aliança: imprensa conservadora, partidos de direita e elite burguesa. 

A oposição está cheia das chamadas “balas de prata” contra o governo petista. A ideia é não dar fôlego à presidenta. Asfixiá-la de tal forma que ela transmita insegurança governamental ao povo brasileiro.  Ainda que as supostas acusações não tenham fundamento, não importa! A oposição vai continuar a usar sua força descomunal.

Vale dizer que a Petrobras está quebrada, que o governo petista faliu a Caixa Econômica, que Dilma Rousseff gerencia igual ao líder da Coreia do Norte, que ela, na verdade, era amiga dos generais na ditadura. Que é culpa unicamente da Dilma Rousseff os problemas com a segurança, a educação, a saúde, o esgoto estourado na rua, a falta da coleta de lixo e tudo o mais que for possível acusar a Dilma Rousseff. Pode-se inventar e se dizer de tudo. Vivemos numa democracia e que bom que vivemos numa democracia!

Agora, acreditar em tudo que está sendo divulgado é, sem sombras de dúvida, assinar um atestado de alienação, ingenuidade ou burrice. 

Mas tem maldade no meio disso também. 

Outra coisa, nessa briga, a presidenta Dilma Rousseff já começa em desvantagem. Imaginem a quantidade de veículos de mídia (tv, rádio, jornais, revista, internet), espalhados por todo o Brasil, trabalhando para desqualificar o governo federal. Propagando mentiras e invencionismos contra a pessoa, o modo de governar, as medidas tomadas e tudo o mais. É ou não é um jogo sujo da oposição!

Para Dilma Rousseff, resta a militância petista, os milhões de simpatizantes do seu trabalho e seus grandes feitos à frente do governo. Governar esse país, levantando a bandeira da esquerda, é para poucos. Só Lula da Silva e Dilma Rousseff, até aqui, conseguiram. Qualquer outro [vejam o exemplo do Eduardo Campos] se bandeia logo para o lado da direita.

É mais fácil fazer política do lado da direita. Há mais facilidades em incorporar na sociedade falácias contra os opositores. A justiça e o MP são mais condescendentes com os da direita. A imprensa, é da direita.
  
O caso da compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras, por exemplo, é um caso que estava guardado há anos, aguardando o momento certo para explodir nos noticiários. Caso velho e já em investigação, tomou repercussão inesperada (ou seria inusitada?). Dez minutos diários de exposição no JN, pronunciamentos efervescentes de políticos direitistas no congresso, espaço liberado na mídia conservadora para os que desejem expressar sua “indignação” sobre o caso e a propagação de comentários difamatórios nas redes sociais pelo exército da direita, capa da revista veja e, pronto! Está armado um esquema de grande repercussão. A partir daí, é só esperar a abertura da CPI da Petrobras.
  
Dois casos intrigantes poderiam ser alvo de discussão pela mídia, de ontem para hoje: um refere-se ao não julgamento do tucano Eduardo Azeredo, pelo STF. E o outro é a venda da usina hidrelétrica de três irmãos, pelo governo do tucano Alckmim, à iniciativa privada, por R$ 16 megawatt/hora, quando o governo Dilma Rousseff havia oferecido R$ 27 por megawatt/hora.

Mas, não há repercussão desses casos nem de muitos outros envolvendo partidos de direita, simplesmente porque eles fazem parte da oposição. Dá-se mais visibilidade e valorização de fatos sem fundamentos, desde que envolvam esquerdistas, podendo levar até o Congresso a criar CPI. 


Mas, contra os que realmente afrontam a sociedade, nada!

O Mais Médico, programa do governo que está sendo analisado pela justiça se é lícito ou não, o julgamento será realizado em outubro de 2014. Bem nas vésperas das eleições. Aí está mais uma “bala de prata” que será usada contra Dilma Rousseff. Imagina: nas vésperas da eleição, o STF manda todos os cubanos de volta para Cuba. Merecendo ainda um vasto pronunciamento de ministros do supremo quanto ao "modelo escravocrata imposto por Dilma Rousseff, no Brasil". Quem vai ser o primeiro-ministro do supremo a se pronunciar? O Gilmar, o Fux ou o Marco Aurélio?

A realização da Copa do Mundo também é uma “bala de prata”. Você tem alguma dúvida que o "evento será um desastre, que o governo Dilma Rousseff  não vai conseguir fazer a Copa das Copas?" Pelo menos será essa a visão da direita brasileira. Ainda que 99% dos turistas que vieram ao Brasil declarem que a Copa foi excelente, que 99% dos jogadores parabenizem o Brasil pela organização, que 99% da população esteja feliz e satisfeita com a realização da Copa, ainda assim, a oposição irá atrás dos que fazem parte do 1% que não estão satisfeitos e propagarão o "fiasco" que foi a Copa. Pode escrever isso!

A Globo, maior interessada [economicamente] no evento, a empresa que mais ganhou dinheiro até aqui, com a Copa do Mundo do Brasil, é a que mais tem atacado o governo por meio da Copa do Mundo.   
  
Esse jogo baixo usado pela oposição, onde do pescoço para baixo tudo é válido, enfraquece a democracia, transformando a sociedade naquilo que existe de pior: a conquista do poder pelo poder. 

Essa é a regra do submundo do crime. Sim ou não!

É por isso que Fernandinho Beira Mar e Marcos Marcola, comparados a essa oposição brasileira, não passam de criancinhas. 

A oposição brasileira é, na verdade, a maior organização criminosa desse país.

quarta-feira, 26 de março de 2014

A carta de Barbosa à Época - Relacionamento em crise?


O ministro Joaquim Barbosa parece que está em colisão com imprensa tradicional. O ano passado houve casos de descontentamento entre ele e alguns repórteres da Grande Imprensa. O presidente do STF até mandou um deles chafurdar na lama. Uma expressão terrível, vinda de um ministro do Supremo. Mais terrível ainda porque não haveria lama sucifiente para tantos jornalistas.

Outra situação de conflito, entre o queridinho da imprensa, veio com a notícia do processo contra o colunista global, Ricardo Noblat. Se foi espanto pra muita gente ler o Noblat criticar o “Batman”, vê-lo processado pelo ministro causou surpresa.

A relação entre homens públicos e setores da imprensa brasileira é absurda no Brasil. Colunistas amigos de ministros, políticos amigos de colunistas, bicheiro amigo de senador. Banqueiro amigo de ministro, de políticos e de colunistas. Senador amigo de Caneta... 

No caso do ministro Joaquim Barbosa, no julgamento do mensalão petista, ficou claro para a sociedade, uma aproximidade da imprensa conservadora com o ministro. Havia sempre editoriais generosos sobre a “extraordinária” condução do processo pelo Senhor Presidente do Superior Tribunal Federal.

A imprensa é sempre muito generosa quando está em jogo a defesa de suas prerrogativas. Era comum o sorrisinho maroto do Bonner, ao apresentar reportagens sobre o Barbosa no JN. A capa da Veja sempre estava a disposição para enaltecer o “Homem que mudou o Brasil”. Os colunistas desses setores da imprensa se revezavam em apontar as qualidades do ministro. Tudo com muita superficialidade.

Parece que aquela relação, claramente exposta entre Barbosa e a imprensa, acabou. Ou pelo menos está perto do fim. Surpreendente constatar que justamente no momento em que Mensalão Petista acabou e nas vésperas do Mensalão Tucano começar.

Parece até coincidência...  Mas, não existe coincidência na imprensa.

Enfim, hoje surgiu a publicação de uma carta que o Barbosa enviou à revista época, criticando o modo sujo como a globo faz jornalismo. 

Sobre a carta duas coisas precisam serem ditas: primeiro sobre a demora que levou um homem experiênte como Barbosa a descobrir as facetas dessa imprensa criminosa. E segundo, causa-nos um verdadeiro bálsamo seu conteúdo.
Confira a carta na íntegra:

Sr. Diretor de Redação,
A matéria "Não serei candidato a presidente" divulgada na edição nº 823 dessa revista traz em si um grave desvio da ética jornalística. Refiro-me a artifícios e subterfúgios utilizados pelo repórter, que solicitou à Secretaria de Comunicação Social do Supremo Tribunal Federal para ser recebido por mim apenas para cumprimentos e apresentação. Recebi-o por pouco mais de dez minutos e com ele não conversei nada além de trivialidades, já que o objetivoestabelecido, de comum acordo, não era a concessão de uma entrevista. Era uma visita de cunho institucional do Diretor da Sucursal de Brasília da Revista Época. Fora o condenável método de abordagem, o texto é repleto de erros factuais, construções imaginárias e preconceituosas, além de sérias acusações contra a minha pessoa.
A matéria é quase toda construída em torno de um crasso erro factual. O texto afirma que conheci o ministro Celso de Mello na década de 90, e que este último teria escrito o prefácio do meu livro "Ação Afirmativa e princípio Constitucional da Igualdade". Conheci o ministro Celso de Mello em 2003, ano em que ingressei no STF. Não é dele o prefácio da obra que publiquei em 2001, mas sim do já falecido professor de direito internacional Celso Duvivier de Albuquerque Melo,que de fato conheci nos anos 90 e foi meu colega no Departamento de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Mais grave, porém, é a acusação de que teria manipulado uma votação,impedindo deliberadamente que um ministro do STF se manifestasse. O objetivo seria submeter o ministro a pressões da "mídia" e de "populares". Isso não é verdade. Ofensiva para qualquer cidadão, a afirmação ganha contornos ainda mais graves quando associada ao Chefe do Poder Judiciário. Portanto, antes de publicar informação dessa natureza, o repórter tinha a obrigação de tentar ouvir-me sobre o assunto, o que pouparia a revista de publicar informação incorreta sobre minha atuação à frente da Corte.
No campo pessoal, as inverdades narradas na matéria são ainda mais ofensivas e revelam total desconhecimento sobre a minha biografia. Minha mãe nunca foi faxineira. Ela sempre trabalhou no lar, tendo se dedicado especialmente ao cuidado e à educação dos filhos. O texto,que me classifica como taciturno, áspero, grosseiro, não apresenta fundamentos para essas afirmações que, além de deselegantes, refletem apenas a visão distorcida e preconceituosa do repórter. O autor da matéria não apresenta elementos que sustentem os adjetivos gratuitos que utiliza.
Também desrespeitosa é a menção aos meus problemas de saúde. Ao afirmar que a dor causou "angústia e raiva", o jornalista traçou um perfil psicológico sem apresentar os elementos que lhe permitiram avaliar o impacto de um problema de saúde em uma pessoa com a qual ele nunca havia sequer conversado.
Outra falha do texto é a referência à teoria do "domínio do fato". Em nenhum momento a teoria foi evocada por mim para justificar a condenação dos réus no julgamento da Ação Penal 470. Basta uma rápida leitura do meu voto para verificar esse fato.
Finalmente, não tenho definição com relação ao momento de minha saída do Supremo e de minha aposentadoria. Muito menos está definido o que farei depois dessa data, embora a matéria tenha afirmado - sem que o jornalista tenha sequer tentado entrevistar-me sobre o tema - que irei dedicar-me ao combate ao racismo. Triste exemplo de jornalismo especulativo e de má-fé.
Joaquim Barbosa
Presidente do Supremo Tribunal Federal

segunda-feira, 24 de março de 2014

Tráfico Humano – em plena era da informação, muitos ainda estão sendo vítimas dos traficantes.


A desinformação é o principal motivo que leva milhares de pessoas, ao redor do mundo, a serem traficadas.

Ambicionados por propostas de emprego, sucesso ou ganhos milionários, faz com que várias pessoas, de ambos os sexos e de idades diversas, estejam sendo traficadas dentro do seu próprio país ou para outros países do mundo. 

Seres humanos sendo vendidos para diversos fins, entre eles o sexual e remoção e comercialização de órgãos.

Segundo as Nações Unidas, o tráfico humano movimenta mais de trinta bilhões de dólares por ano, no mundo. Ocorrendo dentro de países pobres e ricos, sendo esses últimos, o destino da grande maioria das vítimas. 

São os grandes centros econômicos mundiais, os lugares do planeta com melhor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), as mais “civilizadas” sociedades mundiais, o destino de levas de seres humanos que estão sendo usados como escravos.

As mulheres são a preferência do mercado do tráfico. “Mercadorias” de exploração sexual dão muito lucro. A vida toda. Até a morte! Muitas delas jamais serão encontradas pelas famílias. Na maioria das vezes é um caminho sem volta.

Muitas dessas pessoas são atraídas [aliciadas] pela oferta de emprego. Obrigados ao mais vil tipo de escravidão. Aquele que corrói a própria alma.

O principal motivo do comércio do tráfico humano, ainda é o sexual. Nesse campo há clientes com os mais imagináveis sonhos e desejos, gostos e vontades. Por isso, são traficados, desde bebês, adolescentes, adultos, homens e mulheres. Tudo para atender ao gosto do cliente.

Existem clientes em toda parte. O destino da maioria das mulheres brasileiras traficadas, por exemplo, é o Suriname. País da América do Norte, que tudo indica, pratica o chamado turismo sexual, além é claro de atender os "apegos" de sua classe afortunada e perversa. O dinheiro que falta para atender os mais pobres nesses países, muitas vezes, está sendo usado para proporcionar a luxúria do poder.
 
Governos, autoridades, empresários, estão fomentando a mais cruel e danosa prática de escravidão, a exploração sexual. Não estamos aqui falando de prostituição. O que se visualiza aqui, é o mais sórdido comportamento de dominação de um ser humano sobre outro ser humano, no qual o primeiro abdica do pressuposto de ser humano e se transforma em animal. O pior dos animais!

Mas há outros destinos dos traficados. Suíça, Espanha, Holanda... EUA.  Países considerados exemplos de civilidade social. Que civilidade!?

A Holanda, o quarto melhor IDH do mundo, não aprendeu o básico nas  relações humanas, da parte que trata do respeito ao direito à liberdade, que é inerente de todo o ser humano, independente de ter dinheiro ou não, de ter nascido nesse ou naquele país, seja dessa ou daquela classe social.

Bem no centro de Amsterdã, capital da Holanda, mulheres são postas em vitrines do sexo, bem ao gosto do cliente. 

É só escolher! 

É pagar e levar! 

Após usar, devolver a mercadoria para que outros possam usar também. 

Mercadoria de retorno garantido!


É isso mesmo...
Você já se indignou hoje?

sexta-feira, 21 de março de 2014

Por isso édilmadenovo!

Dilma acredita no povo brasileiro. Basta ver os projetos criados ou valorizados, no seu governo. A maioria deles tem o objetivo de melhorar a vida do povo. Principalmente os mais pobres.
 Dilma é uma excelente administradora. Governar esse país tendo a imprensa contra, a classe burguesa contra e uma oposição das piores, das mais terroristas que existem no mundo... Não é pra qualquer um não!
Dilma é uma das lideranças mais competentes do mundo. Conseguiu atravessar [seu governo] na maior crise econômica dos últimos ciquenta anos. Muitos países, principalmente da Europa, estão sofrendo a incompetência de seus líderes.
Quem enfrentou a ditadura, sofreu na carne as dores de um sistema machista e desumano, não vai se emparedar com os chiliques de aécios e eduardos. A coragem e a determinação de Dilma têm fortalecido essa nação.


 A mãe do PAC provou que é uma gerente responsável. Nunca antes na história desse país se viu tantas obras espalhadas por todo o país. Administrar tudo isso dá trabalho.

Por isso édilmadenovo!


quinta-feira, 20 de março de 2014

Mais um show de hipocrisia da oposição.

Ontem a oposição subiu no púlpito do Senado Federal, na pessoa do presidente tucano Aécio Neves, para atacar a idoneidade e capacidade administrativa da Presidenta Dilma Rousseff.

Onde você ler oposição, entenda que se referi a tríplice aliança: partidos de direita, imprensa conservadora e elite burguesa.

Num país onde ações no TSE viram armas da oposição contra a Presidenta, por motivo de um vestido vermelho que ela use numa cerimônia, ou uma nota de parabenização aos funcionários públicos ou até mesmo, um aperto de mão e um sorriso estampado numa foto, o caso da refinaria de Pasadena, nos EUA, é um prato cheio. 

Aécio iniciou seu pronunciamento alegando que Dilma foi responsável pelo MAIOR ERRO, quem sabe do mundo, em assinar a autorização da compra da refinaria americana pela Petrobras. 

Aécio é desses políticos frouxos. Bastou à senadora Gleisi Hoffmam aparteá-lo para o senador gaguejar e ficar com aquela cara de paisagem. "Não... Quero deixar claro que não estamos questionando a idoneidade da Presidenta..." Ora senhor senador, por que não diz logo o que os senhores estão querendo!

O senador tucano Aloysio Nunes, como sempre destemperado, nervoso e desleal ao falar de seus opositores, pediu a palavra pra destilar seus adjetivos depreciativos contra a Presidenta Dilma. Um verdadeiro "cavalheiro". Do alto de sua soberba decretou a IRRESPONSABILIDADE da Presidenta do Brasil. 

A compra da refinaria de Pasadena é um caso que vem sendo discutido e investigado pelo Ministério Público, Polícia Federal e organizações internacionais, desde 2006. 

A própria Presidenta já declarou ter sido induzida ao erro ao concordar com a compra. Havia ausência de dados, no documento, que só surgiram depois de assinados.Qual executivo não foi um dia vítima dos erros de seus auxiliares? De forma factual ou não.

Para uma Presidenta autoritária, como é amplamente alardeado pela oposição, Dilma ter reconhecido o erro publicamente, é sem dúvida estranho acreditar nessa pecha de mandatária autoritária.   

Dilma na época em que concordou com a compra da refinaria presidia o conselho da Petrobras. O erro foi do Conselho e não necessariamente, exclusivamente da Dilma Rousseff, como a oposição tem grasnido.

Hoje a oposição trás uma manchete na Folha de SP, onde se ler: "executivos refutam explicação de Dilma no caso Petrobras", mas não trás os nomes dos respectivos executivos na matéria.  

Essa é a chamada imprensa marrom bombom, que publica o que bem entende sem ter que informar suas fontes.

Assim fica fácil fazer oposição (digo!)..., jornalismo. 

Tudo isso até outubro,  ainda vai render muitos votos. Só não se sabe se há tantos alienados midiáticos e oposicionistas no Brasil, a ponto de eleger aqueles que muito pouco ou quase nada fizeram pelo país e pelo seu povo.

Num país onde até o vestido vermelho da Presidenta é motivo para oposição entrar com Ação no TSE, o caso Pasadena deixou a oposição [como é costume dizer no nordeste] feito pinto no lixo.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Aos estudantes de jornalismo: mirem-se no exemplo do Alberto Dines


Existem profissionais que dignificam a profissão que escolheram para sua vida. É fácil identificar, no cenário nacional, nomes que exemplificam muito bem isso. 

Temos o Ariano Suassuna e Luiz Fernando Veríssimo, grandes representantes da literatura. Na música, o Chico Buarque, o Gonzagão, Elis Regina, entre outros "monstros". Nos esportes, o Ayrton Sena, Sócrates, Garrincha... Nas artes, o Chico Anysio, o mestre dos disfarces. E no jornalismo, um nome que é respeitado por muitos e merecedor de admiração  e prestígio é o Jornalista Alberto Dines.

Profissional que vale a pena compartilhar a sua arte. 

Fazer jornalismo não é para todo mundo, não! Tem muita gente fazendo qualquer outra coisa no Brasil, acreditando que está fazendo jornalismo. 

Que os novos e velhos profissionais da imprensa brasileira possam se espelhar nesse grande brasileiro. Para o bem da nossa imprensa.

"Se todos fossem iguais a você..."


Segue a reprodução do seu último texto. Se deleitem.

LEITURAS DE ‘VEJA’ - Novo surto de vale-tudo.

Por Alberto Dines em 18/03/2014 na edição 790 - site Observatório da Notícia.

Na tarde de 12 de abril de 2011, em aula da primeira edição do Curso de Pós-Graduação em Jornalismo, da ESPM-SP, Eurípedes Alcântara, diretor de Redação da Veja, na condição de professor-convidado, declarou, para espanto dos 35 alunos presentes: “Tratamos o governo Lula como um governo de exceção”. Na capa da última edição do semanário (nº 2365, de 19/3/2014), o jornalista ofereceu trepidante exemplo da sua doutrina.

Para comprovar a ilegalidade das regalias de que gozaria o ex-ministro José Dirceu no Complexo da Papuda, Veja cometeu ilegalidade ainda maior. Detentos não podem ser fotografados ou constrangidos, o ato configura abuso de poder, invasão da privacidade e, principalmente, um torpe atentado ao pudor e à ética jornalística. Um bom advogado poderia até incriminar os responsáveis por formação de quadrilha ao confirmar-se que o autor da peça (o editor Rodrigo Rangel) não entrou na penitenciária e alguém pagou uma boa grana aos funcionários pelas fotos e as, digamos, “informações”.

“Exclusivo – José Dirceu, a Vida na Cadeia” não é reportagem, é pura cascata: altas doses de rancor combinadas a igual quantidade de velhacaria em oito páginas artificialmente esticadas e marombadas. As duas únicas fotos de Dirceu (na capa e na abertura), feitas certamente com microcâmera, não comprovam regalia alguma.

Ao contrário: magro, rosto vincado, fortes olheiras, cabelo aparado, de branco como exige o regulamento carcerário, não parece um privilegiado. Se as picanhas, peixadas e hambúrgueres do McDonald’s supostamente servidos ao detento foram reais, Dirceu estaria reluzente, redondo, corado. Um preso em regime semiaberto pode frequentar a biblioteca do presídio, não há crime algum.

Agentes provocadores.

A grande imprensa desta vez não deu cobertura ao semanário como era habitual. Constrangido, o Estado de S.Paulo foi na direção contrária e, já no domingo (16/3), relatava, com chamada na primeira página, as providências das autoridades brasilienses para descobrir os cúmplices do vazamento (ver “Dirceu teria mais regalias na cadeia; DF nega“). Na segunda-feira, na Folha de S.Paulo, Ricardo Melo lavou a alma dos jornalistas que repudiam este jornalismo marrom-escuro (ver “O linchamento de José Dirceu”).

O objetivo da cascata não era linchar Dirceu, o que se pretendia era acirrar os ânimos, insuflar indignações contra uma suposta impunidade, alimentar a agenda dos black-blocks (ou green-blocks?).

Os agitadores e agentes provocadores estão excitadíssimos às vésperas dos 50 anos do golpe militar. O violento quebra-quebra na sexta-feira (14/3), na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) – o maior do gênero na América Latina – não foi provocado pelos caminhoneiros que passariam a pagar pelo estacionamento. Foi obra de profissionais do ramo da agitação política com a inestimável ajuda da PM, que demorou três horas para chegar ao campo de batalha.

As convocações para atos e passeatas destinadas a homenagear o golpe de 1964 não falam na derrubada de Jango, falam em derrotar o PT. Convém lembrar que a rede Ceagesp é, desde 1997, federalizada, ligada ao Ministério da Agricultura.

Num governo de exceção, vale tudo. Também no jornalismo de exceção.
***
Depois de três edições e três turmas de valentes profissionais, o Curso de Pós-Graduação em Jornalismo com Ênfase em Direção Editorial, parceria da Editora Abril com a ESPM, foi suspenso. Na véspera do primeiro aniversário da morte de Roberto Civita, está desativada uma de suas mais lindas façanhas no campo da formação profissional. Não merecia.

terça-feira, 18 de março de 2014

O machismo de políticos [cuecas] segue com força sobre Dilma Rousseff

A primeira mulher a governar o Brasil tem enfrentado críticas e preconceitos, por parte de políticos [cuecas], que se revezam em atacar o modelo de governar, a postura adotada e as decisões tomadas pela Presidenta Dilma Rousseff.

Nada que ela faça os agrada. Tudo é motivo de críticas por parte desses políticos [cuecas].

Esses críticos por pouco não exprimem, com todas as letras, o real motivo dessa tentativa de depreciação da pessoa da Presidenta: ela ser mulher.

Certos homens se sentem incomodados em ser liderados por uma mulher.

O machismo, combatido pelo feminismo, com mais intensidade a partir dos anos cinqüenta do século XX, que vez ou outra aparece isoladamente ao redor do mundo, ressurge no Brasil com força total, expressado nitidamente, nos discursos e ações de políticos como Eduardo Campos, Aécio Neves, fhc e Eduardo Cunha.

Onde estão as femininas e feministas brasileiras que não vêem o que, políticos machistas, estão fazendo à Dilma?

O preconceito desses políticos com a Presidenta tem acontecido bem debaixo dos olhos dessa parcela da sociedade que mais foi valorizada nos últimos dez anos, e que mais tem contribuído para o fortalecimento da economia do país, a mulher brasileira. 

“O Brasil não agüenta mais quatro anos de Dilma” (Eduardo Campos) – É esse o grau de preconceito que muitos políticos [cuecas] têm com o sexo oposto. O de imaginar ainda que o lugar de mulher é em casa e se possível calada.  

“Esse é um governo (Dilma) autoritário (a) que não quer aliados, quer vassalos” (Aécio Neves) – Ou seja, se fosse um homem que estivesse na presidência, seria aceitável que ele fosse autoritário. Esse negócio de gerenciar com “Mão de Ferro” é coisa pra homem! Na visão de alguns políticos [cuecas], quando mulher resolve gerenciar um país, transforma-o “nessa bagunça” que se encontra o Brasil.

 “O Brasil está à deriva. Perdemos o Rumo” (fhc) – Numa visão arcaica e machista, o país está sem rumo, à deriva, por ser governado por uma mulher. Mulher não sabe governar! Governar é coisa pra homens! Basta ver exemplo do fhc, nos seus “extraordinários” oito anos em que governou o Brasil. Naquela ocasião trabalhadores não enfrentaram arrocho salarial, houve aumentos salariais significativos, o PIB cresceu a níveis chinês, o aposentado foi valorizado, o Brasil não pedia empréstimos no exterior, havia emprego de sobra... O fhc melhorou a educação, a saúde, a mobilidade urbana... Fortaleceu a indústria e o comércio... E fez tudo isso sem ser necessário vender nenhuma jóia da coroa. Isso mesmo... Um verdadeiro ninja!

A coisa está tão absurda que alguns políticos [cuecas] chegam a ignorar a autoridade da Presidenta do Brasil, assegurada constitucionalmente, e tenta governar o país a partir da Câmara Federal.  Cabe aqui uma perguntinha: será que Eduardo Cunha e sua corja, agiriam da mesma forma, em relação ao Planalto, caso o país fosse presidido por um homem?

Receber puxão de orelhas de um Presidente [cueca] deve ser diferente que de uma Presidenta [calcinha]. Pelo menos para alguns políticos [cuecas] desse país. 

O preconceito contra Dilma, chega a tal ponto, que Lula e fhc têm sido poupados das críticas. Por serem homens, estão sendo considerados bons mandatários. Mas a Dilma... Mulher...

Um político chegar ao ponto de reconhecer que fhc governou esse país, melhor que a Presidenta Dilma Rousseff; só sendo muito preconceituoso com a ascensão feminina nos cargos de poder da sociedade brasileira. 

Dilma ousou nadar contra a corrente do machismo e por isso tem sofrido pesada perseguição.

Não estaria na hora das mulheres, femininas e feministas, darem uma lição nesses políticos [cuecas] machistas?
Também acho que sim!

segunda-feira, 17 de março de 2014

Completamente sem assunto


Fico imaginando os blogueiros e colunistas que vivem da notícia. Como será naqueles dias em que não há motivação para escrever ou não encontre assunto pertinente para tratar?

Sim, por que os profissionais das redações precisam apresentar seus textos, diuturnamente, faça chuva ou faça sol. Estejam ou não motivados, o chefe aguarda o novo conto, fábula, crônica, a nova história ou estoria. 

Para os colunistas da grande mídia talvez seja mais fácil. Afinal, falar mal dos outros, apontar defeitos, criticar os adversários, é bem mais fácil que falar das virtudes deles, daquilo que está dando certo ou compartilhar ideias positivas. 

Pelo menos é o que percebo da nossa imprensa. Que só trás negativismo e pessimismo, perseguição e uma análise obscura dos fatos do cotidiano. Ainda que ela própria venha ter vantagens [como no caso da Copa do Mundo], ainda assim ela ataca o projeto, dissimulando no meio de seu público, o fracasso total do evento.

Hoje é um daqueles dias que estou completamente sem assunto para criar meu texto.

Eu poderia falar da mais nova investida da revistinha de fofocas, veja, contra o Dirceu, que mesmo preso injustamente [diga-se de passagem] e está sendo mantido num regime prisional diferente do que exige a lei (que lei é essa?), continua sendo perseguido por setores da imprensa, com a anuência da justiça brasileira (que justiça?), dos órgão de imprensa e dos demais veículos de imprensa, que são incapazes sequer de fazer um meia culpa sobre o fato. Mas não vou escrever sobre isso, não. Não vale a pena falar da veja!

Poderia falar sobre a investigação [tartaruga] que o Ministério Público (que MP?) tem realizado a respeito do Propinoduto Tucano ou Trensalão Tucano,  de pagamento de propina nos vinte anos de governos do psdb em São Paulo, mas seria inútil. No Brasil os órgãos de justiça só aceleram os processos divulgados pela imprensa burguesa. Os que não forem de interesse dos barões da mídia, são esquecidos em gavetas profundas do MP e da Justiça. A prática é esperar que os acusados desses processos, completem setenta anos ou o próprio processo caduque (prescreva). Vou me fazer de morto! Fazer de conta que eu não sei que estou sendo enganado.

Eu poderia falar também do plebiscito da Crimeia, que preferiu a anexação à Rússia, indo de encontro ao que os EUA queria. Mas não seria uma boa ideia. Não haveria como devolver aos admiradores da terra do “Tio Sam”, a sanidade mental a respeito da crueldade que os americanos vem proporcionando ao mundo. Nós mesmo, brasileiros, somos vítimas desse poder que é na verdade o grande terror do mundo. Surge então a Crimeia para nos mostrar a verdadeira cara do governo americano. Como a decisão de 95% da população (quase 100%), pode não ser aceita pelo governo americano? O que os EUA tem a ver com as vontades do povo da Crimeia?

Há também o racionamento de água no Estado de São Paulo. Mas, o que eu poderia dizer sobre assunto: que Alckmin pode ficar conhecido como o governador que deixou faltar água na maior região industrializada e populacional do Brasil! Mas isso os paulistas sabem. Não é toa que o índice educacional é maior no estado de São Paulo. Os paulistas são muito inteligentes. Eles "sabem" escolher seus representantes.

Outro assunto que teria muito o que se dizer, é a atriz Lucélia Santos andando de transporte público no Rio de Janeiro e a onda de preconceito que essa notícia gerou no Brasil. Disseram até que a Lucélia estava pobre. Como se ser pobre fosse uma doença.  Mas, tentar mudar a cabeça de uma parcela da sociedade que acredita fielmente, que transporte público é meio de locomoção para pobre, seria o mesmo que tentar pedir a essas mesmas pessoas a não levar a sério as reportagens da veja, jn e do Mau Dia Brasil. 

Melhor não!

Melhor não dizer nada! 

Como estou sem assunto [mente vazia] vou preferir não falar absolutamente nada! 

sexta-feira, 14 de março de 2014

Espectros do cenário político brasileiro.


Não fosse a figura do Lula da Silva e da Dilma Rousseff, certamente a oposição já teria conseguido expulsar os petistas do governo. Se por momento analisarmos friamente o cenário político nacional, chegaremos à conclusão do levante que forças da direita estão fazendo para retornar ao poder. Poderemos, inclusive, enxergar quais são essas forças.

São nítidas as armadilhas, armações e manipulações. Os presidenciáveis oposicionistas que aí estão, tem ao seu alcance a máquina da imprensa a seu favor.

Qualquer dado do governo, qualquer palavra dita por Dilma Rousseff ou por seus Ministros, qualquer ato, ainda que seja positivo, é nitidamente falseado como negativo, com o intuito de por dúvida na cabeça da opinião pública.

Nem mesmo nos anos trinta e sessenta, os eleitores foram vistos como alienados sociais, como estão sendo tratados agora. Felizmente, esse grupo tem diminuido a cada ano.

Já teve gente que criticou o vestido vermelho que Dilma usou numa solenidade, como sendo propaganda política. Entraram com ação contra o governo a respeito da homenagem aos funcionários públicos, o prato que Dilma comeu em Roma, o aperto de mão que Dilma deu em Lula, até o sorriso da Dilma foi questionado pela imprensa oposicionista. 

Tudo amplamente divulgado, debatido nos blogs dos colunistas de direita e servido como prato cheio para os “formadores de opinião” criarem seus testos tortuosos que alimentam os jornalões e revistas de fofocas.

Tudo é maliciosamente modificado, contorcido, dissimulado, manipulado, com o objetivo de enganar o público.

O Estado de São Paulo passa por um colapso de falta d’água. E embora o Estado esteja sendo governado pelos tucanos há vinte anos, a imprensa usa essa informação dando margem, para que a população culpe a presidente Dilma Rousseff por isso.

Na imprensa de Pernambuco, quando as obras são/foram realizadas com dinheiro federal, cabe informar à população que o dinheiro é público, é do povo. E que Dilma não fez mais que sua obrigação. Mas, quando a obra foi financiada com dinheiro do Estado, a história muda totalmente. Aparece a boa vontade e “extraordinária competência administrativa” do Eduardo Campos. "Um homem de visão estratégica, programático e pragmático".

Um grupo de deputados federais resolve fazer da Câmara Federal uma zona do baixo meretrício, onde se faz de tudo menos legislar em prol do povo brasileiro; e a responsável por essa balburdia, na visão dos “especialistas políticos” de setores da imprensa brasileira, é a Dilma Rousseff.

O governo Dilma é “culpado” de trazer quase oito mil médicos para atender aos mais necessitados. Ação perseguida diuturnamente pela oposição que chegou a pedir a expulsão dos médicos. É preferível, na visão principalmente dos políticos do Democrata, que os mais necessitados morram sem atendimento médico. "Essa Dilma, realmente, não tem o que fazer!"

O governo também é “culpado” por querer o Marco Civil da Internet livre para todos. Esse negócio de liberdade de expressão na mão do povo é um perigo, pensam os que são contra. Pra eles qualquer serviço da internet deve ser pago. Políticos, mesmo eleitos com o voto do povo, representam interesses de empresários, banqueiros ou bicheiros. O que diriam aqueles que elegeram os que hoje querem limitar o uso da rede?

A campanha eleitoral já começou. Pelo menos para Aécio e Eduardo. Enquanto aquele pouco vai ao Senado, esse tem realizado uma verdadeira romaria pelo Estado e pelo país. Mas os corvos veem uso da máquina em cada passo da Dilma.

A economia cresceu 1,3% em janeiro de 2014, mas para imprensa e oposicionistas sempre existe um "Mas".

Por tudo que a oposição [midiática, partidária e burguesa] desse país tem realizado contra o governo federal e contra o povo brasileiro, é preciso reconhecer a fortaleza que são Lula da Silva e Dilma Rousseff. Se o que acontece no Brasil, fosse em vários outros países do mundo, certamente, os corvos já teriam derrubado esse governo.

Ninguém tem uma oposição [midiática, partidária e burguesa] como a nossa.
Mas também ninguém tem um Lula e uma Dilma como os nossos.

quinta-feira, 13 de março de 2014

Felisbelo da Silva, um brasileiro que deveria está na ABL.



Sergipano de 81 anos de idade e autor de mais de 800 livros, Felisbelo da Silva, ou como é conhecido pelos mais próximos, Belo, tem um sonho de entrar para a Academia Brasileira de Letras (ABL).

Toda vez que morre um imortal, lá está o Belo, entregando a ABL sua candidatura. Desde a primeira, já foram mais de dez, recusadas pela ABL.

Na última tentativa, perdeu o prazo da inscrição e só lhe restou esperar por uma nova oportunidade. "Agora, vou ter de esperar outro imortal morrer".

Belo escreveu mais livros que todas as obras dos imortais que estão na ABL atualmente. Ou quase todos.

Merval Pereira escreveu três livros, José Sarney escreveu vinte e três e FHC escreveu dez ou doze livros. Todos os três estão na Academia e Belo, não.

Você pode me perguntar: emilton, você chegou a ler algum desses livros do Belo?
Eu diria a você: não!
Mas também não li merval, sarney ou fhc.
Você, por acaso, já leu algum livro desses três "imortais"?

O escritor Felisbelo, tem suas obras espalhadas pelas editoras Nobel, Salesiana, Oren, Luzeiro e Ibrex, a disposição de quem queira avaliar sua obra e ajudá-lo na campanha 👇 

Eu escolho Belo para ABL”.  

Alguns dos seus títulos:


Natural de Propriá – SE, Belo se auto-intitula advogado, escritor, prosador, pensador, compositor e poeta. De suas obras, a maioria são poemas. 

Em matéria no Estadão e na Isto É, soltou algumas de suas reflexões:

"A poesia é o que mexe com a minha alma. E na prosa eu tento ser empolgante, misturar vários assuntos".
"Esse Paulo Coelho aí que me venceu só tem uns 12 livros. Além disso, ninguém nunca me disse que o que eu escrevo é ruim”.

"... pior é esse tal de Drummond, que escreve uma poesia sobre uma pedra e é chamado de maior poeta do Brasil. É poesia estúpida, não moderna."

Se a ABL não tivesse se transformado em uma entidade política, certamente ou provavelmente, Felisbelo da Silva, já estaria condecorado como Imortal da Academia Brasileira de Letras.

Eu creio que sim!

quarta-feira, 12 de março de 2014

Literalmente, a Câmara Federal virou um grande circo.


Não se faz outra coisa nessa casa, que foi um dia lugar de referência, de respeito, de grandes embates e votações de projetos, que zombaria e cafajestade. A Câmara Legislativa Federal virou um circo, onde o que desejam os senhores deputados, é escrachar com a cara do povo brasileiro. Um circo, no qual, os palhaços são diferentes daqueles que representam a cultura circense. Esses, de que falo, são verdadeiros pilantras!
 
Quem foram os eleitores que deram autorização a certos políticos para representá-los(?), a ponto de fazerem galhofa da paciência do povo brasileiro? 

Políticos da qualidade ronaldo caiado, mendonça filho, rodrigo maia, bolsonaro, eduardo cunha, carlos sampaio, entre outros, que se comportam na Casa do Povo, como se estivessem no banheiro de suas mansões.

Quem foram os eleitores responsáveis por isso? 👇


Nenhum desses👆 homens representa a mim ou a minha família. 

Os responsáveis pelo vexatório comportamento desses políticos, que decidiram criar no Brasil uma onda de desestabilidade, de bagunça, “perda de rumo”, devem tomar providências em escolher melhor seus representantes, na Câmara Federal, em outubro de 2014. 

Têm políticos que não servem para o cenário nacional. Se vocês, eleitores desses inimigos do Brasil, gostam tanto deles assim, o elejam para vereador ou prefeito de uma cidadezinha do interior do seu Estado. Bem longe do resto do país.

Não se faz mais nada no Plenário da Câmara que pressionar o governo da Presidenta Dilma Rousseff por mais espaços na máquina governista. 

Uma parte desses mercenários [vagabundos] querem ministérios e cargos, enquanto a outra quer fazer refletir na imprensa e infiltrar na opinião pública, a ideia de “desorganização do governo federal”. Afinal, tudo que ocorre de ruim no Brasil a imprensa faz cair no colo da Dilma Rousseff. 

O problema da falta de água em São Paulo, por exemplo, cientes que a Presidenta da República não tem capacidade de fazer chover e, por outro lado, são os tucanos quem governam o Estado há 20 anos, sem ter planejado a construção de novos reservatórios de água, açudes, represas, caixa d’agua; mesmo assim, a culpada pela falta de água, pelo racionamento de água [pela ótica da imprensa terrorista], só pode ser Dilma Rousseff. 

Mas voltando ao assunto, é vergonhoso, inaceitável e absurdo esse comportamento dos políticos de vocês!

Sim(!), são de vocês!

Eu não votei e não votaria nunca em nenhum desses déspotas.
 
Portanto, antes que eles piorem ainda mais a situação do Brasil, NÃO OS ELEIJAM EM OUTUBRO DESSE ANO. 

Tantos projetos a serem votados e leis a serem criadas, mas políticos que não estão “nem aí” para os problemas do país, resolvem aprovar convocações de ministros para serem ouvidos, pela casa legislativa.

Ora bolas! 

A imprensa brasileira executa, quase que diariamente, o Raio-X desse pessoal do governo da Dilma Rousseff, de forma meticulosa e minuciosa, e mesmo assim os sujos e imundos políticos da Câmara querem ouvi-los. 

Quem votou nesse pessoal, hemmm!?

terça-feira, 11 de março de 2014

Cuidado com quem você toma como “aliado”.


A cena política de 2014 traz um fenômeno eleitoral nunca visto antes. É claro que político muda de discurso como se muda de paletó, bastando mudar da situação para oposição ou vice-versa. Críticos ferozes, como Kátia Abreu, Rosalba Ciarlini e ACM Neto, passaram a fazer elogios a Dilma Rousseff, depois da mudança de partido [no caso de Kátia] e do apoio do Planalto aos governos de Salvador e do Rio Grande do Norte.

Não há uma classe mais mutável que político. Ministros do governo, por exemplo, que antes propagavam discursos de apoio ao governo petista, ao entregar a pasta para concorrer a uma vaga nas eleições de outubro, passou a criticar ferozmente a presidência da república. É o caso do ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, que saiu num dia elogiando e no outro já desferia suas críticas.

Mas há algo que tem chamado mais atenção no cenário político. O comportamento do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, tem deixado muita gente boquiaberto pela postura agressiva e, até certo modo, desproporcional e desnecessária, como ele se dirige a Presidenta da República. Os ataques chegam a ser mais que pessoais. É como se o Eduardo Campos estivesse se preparando não para um embate político; mas pra uma guerra, com o mais denotativo significado da palavra, onde o principal objetivo seria exterminar o inimigo. Que nesse caso, pela fúria incontrolada do presidenciável, é a própria Dilma.

Esse comportamento agressivo demonstrado por Eduardo, até pode estar sendo absorvido daqueles que o assessoram. Tem lá o Jarbas Vasconcelos, Roberto Freire, Bornhausen, Heráclito Fortes, entre outros. Políticos carrancudos, mal-humorados, detentores de discurso derrotista, que passaram os últimos doze anos a criticar o Brasil e que são, declaradamente, inimigos do Lula da Silva e da Dilma Rousseff, e de tudo que a eles estejam ligado.

E pensar que imaginávamos que seriam as frases prontas e os discursos sem nexos do fhc e do Aécio Neves que fariam a alegria da parcela da sociedade, conhecida como "Coxinhas". Perto das declarações do Eduardo Campos, as dos tucanos são "fichinhas".

Essa frase, por exemplo: "Avisem a Dilma que ela está de aviso prévio", diz mais sobre o novo [ou seria o mesmo] Eduardo Campos e sua trupe que de qualquer pessoa ou governo que ele tenha tentado atingir. 

Mostrar-se como dono do Brasil assinando o aviso prévio da Presidenta, desrespeitando a autoridade máxima do país, repetindo um mantra de superioridade que satisfaz apenas a uma parcela da sociedade que, assim como ele, é incapaz de ver as melhorias produzidas pelo governo petista. Melhorias inclusive, as quais ele está se esbaldando.

Fazer campanha política caçoando da presidenta, utilizando expressões de autoritarismo como se superior a ela fosse, não é o caminho ideal para se vencer a eleição. E o pior, da forma que o Eduardo está sendo “assessorado” corre um grave risco de criar antipatias com seus próprios eleitores.

Vivemos um novo tempo. Não cabe mais no cenário nacional a prepotência de um Sérgio Cabral, o destempero de um Carlos Sampaio e a soberba de um fhc.

Eduardo deveria rever muito do seu comportamento nesse início de campanha. Mudar alguns assessores [quem sabe?]. Caso contrário, corre o risco de ficar marcado como político desagradável. 

Pra quem votou nele duas vezes, como eu, esse é o sentimento que tenho hoje do presidenciável Eduardo Campos: um político desagradável.