Chegou o dia tão sonhado pelos bolsonaristas. O dia que servirá como um divisor de águas do futuro do Brasil.
Vamos pôr fim ao regime democrático adotado depois de 21 longos anos de ditadura, como querem os cerca dos 20% da população enraivecida e fora da realidade, da extremíssima direita?
Viveremos num país sob as régias bolsonaristas? Desse homem enviado por "deus" para nos salvar da "volta do comunismo"? Seremos guiados pelo absolutismo do bolsonaro? Nos transformaremos num país onde as leis e decisões jurisdicionais passarão pelo crivo do presidente, dos seus adoráveis filhinhos, sua atual e ex esposas, seus amigos e ministros?
Uma nação de um único poder! Um Brasil de um executivo que governa, legisla e julga?
Essas indagações precisam ser respondidas por cada um, porque elas implicam naquilo que queremos para o futuro do nosso país.
E também porque o "Absolutismo bolsonarista", baseado nos preceitos de "notáveis pensadores" como malafaia, olavo de carvalho, roberto jerfesson, sergio reis, amado batista e o véio da havan, é o único sistema de poder que, de verdade, cabe tudo isso aí.
É possível sim(!), na visão [distorcida] deles, governar sem ter os "inimigos do país atrapalhando, interferindo ou torcendo contra".
Temos um governo que entrega a soberania do país, aumenta a distância da desigualdade, destrói o futuro dos jovens, ataca os alicerces da Democracia, adota sua própria constituição, cria e alimenta um caos permanente e ainda assim, os inimigos da pátria são aqueles que protestam contra tudo isso.
Um governo que 70% do povo contraria seus planos e que, portanto, precisa ser cooptados ou eliminados, à força, se necessário.
Imagina poder queimar a floresta, praticar livremente a matança de animais silvestres, avançar com o agro sem limites, expulsar índios, posseiros e quilombolas de terras agricultáveis, explorar as riquezas da nação sem ter que prestar contas; poder expor seu preconceito, seu racismo, suas mentiras, agressões e ameaças, sem que haja normas proibitivas ou fiscalizadoras. Sem que existam críticas e, principalmente, os críticos.
O bolsonarista quer ter liberdade para espancar a esposa quando ela merecer. Matar seu próprio filho se ele for "afeminado". Quer poder não precisar ter que conviver com negros, pobres, deficientes, homossexuais ou toda sorte de grupos "minoritários" da sociedade.
Eles não querem o inclusivismo na educação! Não querem seus filhos tendo aulas com professores "maconheiros", "gays", "negros", "comunistas"...
Querem ter o direito de andar armados por serem "cristãos", "patriotas" e "cidadãos de bem". E sendo assim, com pleno direito de defender a família, a pátria e "deus" contra todos que se opuserem ao seu pensamento conservador.
Eles não querem livros! Não querem pensar. Querem a regulação da cultura, a fiscalização da imprensa e a reescrição da história.
Eles sabem que para dar certo o programa econômico bolsonarista, só escravizando a mão de obra trabalhadora. Só liberando o "trabalho" para crianças e adolescentes. Só sob a mira de um fuzil o trabalhador brasileiro produzirá mais a um custo mínimo.
Na ditadura bolsonarista mora em mansão quem pode! Tem cartão corporativo quem pode! Estuda quem pode! Faz curso superior quem pode pagar. Cozinha com gás quem pode! Come carne quem tiver com quê negociar. É a lei do livre comércio. Nada deve ser de graça. O peixe tem que ser pescado. O Estado não existe para sustentar o povo. Chega de privilégios!
Toma leitinho condensado quem pode!
Só os que choram e criticam, o faz porque terminou a "mamata".
É a hora do Estado mínimo. Chega(!) de Democracia! Ela atrapalha muito.
PS. como terminará esse dia? Com as cabeças dos ministros "comunistas" (menos a do nunes marques) fincadas em paus na Praça dos Três Poderes, com a vitória triunfante do enviado de "deus", sendo aclamado pelos "cristãos patriotas"?
Veremos!