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segunda-feira, 3 de março de 2025

Eles estão por aí.


A gente até pode achar que "não é bem assim", que esses "loucos" extremistas de direita que surgem querendo explodir o STF, aeroportos e que gravam vídeos ameaçando, livremente, matar autoridades, são pessoas perturbadas, com distúrbios, mas que "não representam ideologicamente os conservadores e nem são perigosos para sociedade".

Ledo engano!

Hoje, aguardando o ônibus na integração de Joana Bezerra, um cidadão aparentemente lúcido e de mente saudável, classe média, puxou assunto sobre a "podridão do carnaval", política e STF; em poucos minutos de uma conversa onde só ele falava, de repente(!), o sujeito ficou alterado, semblante cheio de ódio, criticando o ministro Alexandre de Moraes, dizia que "ia chegar o dia da sua ruína", que o magistrado "deveria morrer", que "o que era dele estava guardado"...

O cara, com seus poucos mais de 50 anos, com a esposa do lado, pirou em questão de segundos.

A voz do "cidadão de bem" aos poucos aumentava de tom e sua ira se via escapando pelos seus poros. Mais pessoas foram chegando na parada do ônibus, assustadas com aquele discurso de ódio  e eu, abismado e profundamente constrangido. Porque ele falava se dirigindo, diretamente, a mim.

Queria não estar ali testemunhando aqueles absurdos. Me senti envergonhado diante daquele ser humano desprezível, idiotizado e mau. A esposa, embora calada, parecia aprovar todas as barbaridades ditas pelo marido. Da minha parte, era impossível falar alguma coisa, tentar contra-argumentar. Qualquer um que expressasse contrariedade ao que o "pato idiota"(opa! digo) o "patriota" falava, arriscava ser agredido fisicamente. 

Assim como muitos "defensores da pátria, família e dos bons costumes", ali estava diante de cerca de 20 pessoas, em pleno domingo de Carnaval, aguardando o ônibus para Olinda, um "ôme" aparentemente normal, um cidadão mentalmente "equilibradíssimo" que, na verdade, não passava de um falso moralista, alienado e pronto para cometer, tivesse oportunidade, um crime político. 

Morrer todos nós iremos, mas jamais desejamos a morte do "metido a ditador" ou de seus "adoráveis" filhinhos, esposas e partidários marginais. Queremos que seja feita justiça! Que sejam julgados, condenados e cumpram a pena determinada. 

Enquanto os progressistas pedem JUSTIÇA, os Pobres de Direita querem a execução, o extermínio, a MORTE dos opositores. 

Essa é a grande diferença.

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