"Dai a César o que é de César”

 

Essa semana tramita no Congresso Nacional, uma Proposta de Emenda Constitucional,  para "ofertar" mais isenção às igrejas de qualquer culto. 

Já existe imunidade tributária para todos os tipos de templos - católicos, evangélicos, umbandista, etc. Esses templos não pagam IPTU, IPVA, COFINS, IR, entre outros. A PEC que está em análise amplia ainda mais os privilégios desse setor da sociedade. 

Se sancionada pelo governo, as igrejas passam a não  tributar a conta da luz e água; materiais de construção, elétrico, musical... 

Antes de tudo, esclarecer que, não votei no Lula da Silva para ele "fechar igrejas", porém, é inadmissível aceitar que o governo venha dar mais isenção de impostos a esse seguimento. 

Todo trabalhador e toda empresa paga impostos(!), por que os templos religiosos, suas ações e atividades relacionadas, devem ser isentos? 

A Bíblia traz que todos devem ter obrigações fiscais, para o bem da sociedade. Quando ela diz, "dai, a César o que é de César, e a Deus, o que é de Deus”, ela exprime essa obrigação de todos(!), pessoas físicas e jurídicas, contribuírem com a seguridade e o bem-estar social.

Trazendo esse assunto para o que estamos vivenciando nos últimos tempos, em que as denúncias do uso do dinheiro dos dízimos e ofertas usados para proporcionar a luxúria e SACANAGEM de muitas lideranças, tidas como, "religiosas", nos revolta ainda mais.  

Pastores pagando bife de 5000 reais no almoço, se exibindo com carrões caríssimos, relógios que chegam a 1/2 milhão de reais, roupas e viagens com gastos exorbitantes; aviões e helicópteros particulares de dar inveja a muitos empresários e autoridades do Brasil. E ainda assim, querem aumentar a isenção dessa gente?

Estão  achando pouco os "Zilhões" que "ômes" como malafaia, macedo, rr soares, valdomiro, cláudio duarte, valadão e tantos outros, Falsos Profetas, têm em suas  igrejas, e querem dar ainda mais?! 

Os "Picaretas Gospels" com suas mansões milionárias e fazendas de gado em nome da igreja, isentos em tributos da conta da água e luz? 

Definitivamente(!), isso não é justiça divina. É pura e grandessíssima SACANAGEM!!!.

Seria justo, se fosse criado um "Imposto Escalonado" para o setor. Com  alíquotas que levasse em conta o patrimônio e a movimentação mensal financeira das igrejas. Quanto maior o lucro, maior o imposto a pagar. 

O governo brasileiro, um Estado laico, ao aprovar MAIS isenção para as igrejas, estará fortalecendo o movimento do Estado Teocrático que vem sendo explorado pelos magnatas da fé, ligados às igrejas evangélicas pentecostais no Brasil. Uma gente que tem, ao contrário do que se imagina, fortalecido o anti-cristianismo em nosso país, por buscarem a cada dia mais dinheiro, mais fama e mais poder político. 

"Dai a Deus, o que é de Deus”