A polícia brasileira sempre foi de direita. Digo, todas elas! A militar, civil, federal e até mesmo, as chamadas guardas municipais. Inclusive, toda forças armadas brasileiras.
A polícia, assim como a justiça, a imprensa, a classe empresarial e médica, as "lideranças religiosas", tudo é partidário da direita.
Aqui e ali, sobressai pessoas, individualmente ou em grupos, que defendem a bandeira ideológica da esquerda, mas, é muito difícil e, muitas vezes, perigoso. Principalmente nos dias atuais.
Por isso é mais fácil, pra muitas lideranças, defender a direita.
Porque sair em defesa de pobres e negros, de direitos trabalhistas, de diminuição da desigualdade social e prisão para sonegadores, debater direitos individuais, sociais e de minorias, num desses ambientes tomado pelo pensamento idiotizado da meritocracia, do conservadorismo e da supremacia branca "tupiniquin", é razão pra ser perseguido, desvalorizado e preterido a qualquer promoção.
Os policiais irão combater os manifestantes ProDemocracia, os Antifas, e irão dar proteção aos manifestantes que pedem o fechamento do Congresso e do Supremo, e a prisão dos governadores. Vão fazer isso pelo mesmo motivo que membros das igrejas, católica e protestantes, apoiam atos fascistas e propagação de fake news.
A questão é a lavagem cerebral que essa turma passa. Poucos são os que não se rendem a orientação (ordem!!!) superior e todo o processo de manipulação da vida deles.
São as lideranças que levam essas pessoas a decidir quem elas devem atacar e quem eles podem tirar "selfie". Quem são seus inimigos ou, nesse caso, os "inimigos da pátria".
Optar por defender a direita sempre foi a fórmula mais fácil de ter portas abertas em sua frente.
Esse país sempre tratou bem melhor quem é de direita.
Portanto, esquerdistas, preparem-se para levar tiro de bala "de borracha" e ter olhos e garganta ardendo com o gás lacrimogêneo, toda às vezes que forem para ruas reivindicar direitos.
Quem mandou escolher o lado certo?
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