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terça-feira, 12 de novembro de 2013

Kassab e Alckmin, políticos sem saída.



As provas do desvio de conduta, por parte de homens públicos ligados a Kassab e a políticos tucanos, tanto na máfia dos fiscais da cidade de São Paulo quanto no chamado Trensalão, estão claras. Embora a imprensa continue sendo generosa na divulgação dos fatos.

Quando as matérias não são divulgadas com o objetivo de justificar os atos dos envolvidos ou tentar abrir espaço para que Kassab e Alckmin possam se explicar e justificar-se, elas vêm  atacando aqueles que nada têm a ver com o caso.





















Mais uma vez, a Folha de São Paulo tenta colocar o prefeito Haddad no meio do lamaçal que se formou esse problema do desvio de dinheiro do ISS e do IPTU de São Paulo.

Um fato que também tem chamado atenção é a ausência de informações sobre o Propinoduto Tucano. Ontem, Alckmin deixou claro, numa entrevista, que a partir de agora haverá mais agilidade nas entregas das obras do metrô.

A pergunta que não quer calar é: por que só agora será mais rápido?

Será que só depois que o “CARTEL” [como a imprensa faz questão de frisar] acabou, foi que houve condições para “agilizar” as obras?

A única coisa, na verdade, que se sabe, é que quanto mais os tucanos e Kassab tentam se explicar ou encontrar saída, mais eles se complicam.

Kassab, por exemplo, atacou a administração de Haddad, dando prova de total descontrole. Tentar se defender atacando é uma tática antiga, bem conhecida da população. Fernando Haddad não é culpado se técnicos que estão na função, desde a gestão Kassab [como eles próprios dizem em gravação telefônica] terem se beneficiado de um esquema que, embora não seja de vinte anos atrás (como o Trensalão), engordou as contas e o patrimônio de muita gente ligado ao ex-prefeito da capital paulistana. 

O Governo Alckmin, por sua vez, está tentando votar no legislativo estadual um projeto que é a cópia da PEC 37, rejeitada no Congresso Nacional, que retirava do MP o direito de investigação.

A imprensa caiu em cima no mês de junho desse ano, manipulou parte da multidão de jovens que estavam nas ruas e editou a campanha: PEC 37 Não! Deixando claro que a ideia da PEC 37 era proteger políticos petistas. 

Eles não imaginavam o que estava por vir.

Agora, quando procuradores do estado de São Paulo, ousam investigar o governo tucano, são ameaçados de perder o direito de investigação.

Quando é para investigar políticos do PT, o MP deve ter o poder de investigar. Quando é para investigar políticos tucanos, o MP deve perder o direito de investigação.

Tudo muito oportuno ao gosto do cliente.

E a Grande Imprensa continua fazendo de conta que não é com ela.

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