Apoie o blog por meio do PIX, a chave é: emiltox@outlook.com

terça-feira, 2 de julho de 2013

Estou pronto pra responder o plebiscito sobre a reforma política


Uma campanha contra o plebiscito está sendo inserida no meio da sociedade. Incomodados, os oposicionistas, preferem o referendo. Mas, engana-se quem acredita que a ferramenta de consulta popular, escolhida/sugerida por Dilma Rousseff, seja a razão do incomodo dos oposicionistas. 

Certamente, se Dilma tivesse optado pelo referendo, eles estariam agitando da mesma forma, com o discurso contra. 

Provavelmente diriam: o governo do PT não quer ouvir o povo! 

O que os oposicionistas querem na verdade, é alimentar dentro da sociedade sua opinião contrária a tudo que for defendido pelo governo federal. Seja qual for a tomada de decisão do governo Dilma, haverá negação por parte deles. 

Infelizmente, essa é a estratégia adotada por eles, para chegar ao poder.

E aí, nessa tentativa desastrada de barrar o plebiscito, cabe de tudo um pouco. 

Os presidentes dos quatro partidos da direita brasileira (PSDB, DEM, PPS e PSOL*), por exemplo, defendem sua posição por “acreditar” que a consulta popular por meio do plebiscito, objetiva perpetuar o PT no poder. 

Seria demasiadamente ingenuidade da sociedade, acreditar nessa teoria fantasmagórica!

Imaginemos as seguintes perguntas:

- Você deseja que o financiamento de campanha deva ser financiado pelo:
( ) setor público
( ) setor privado
( ) setor público e privado

- O voto, pra você, deve ser obrigatório?
( ) Sim
( ) Não

- Você prefere votar:
( ) No candidato
( ) No partido

Alguém, em sã consciência, percebe alguma tendência das perguntas, que possa favorecer esse ou aquele partido? Creio que não!

Já a posição contrária do Ministro Gilmar Mendes, se dá no campo da Constituição Federal. Como se sabe, o digníssimo ministro é um “guardião” ardiloso da Carta Magna, e portanto, teme que a Presidenta Dilma, “não saiba” que é atribuição do Congresso Nacional, a prerrogativa de solicitar ao TSE a realização de um plebiscito. O que mais impressiona é que, mesmo estando explicitado na mensagem que a Presidenta enviou ao TSE, "aos cuidados da Ministra Carmem Lúcia, de que é o Congresso, o poder capaz de convocar uma consulta popular..." Mesmo assim, o “intrépido” ministro insiste em fazer outra interpretação.

Já FHC, acha autoritário, por parte do governo, fazer plebiscito (ouvir o povo). 

O ex ministro do STF Ayres Brito, comentarista do JN, acredita que o povo brasileiro não tem “discernimento” para responder as perguntas (nos falta inteligência). 

Os “especialistas” de setores da imprensa, acreditam ser um desperdício de dinheiro público (ouvi o povo). 

Os “formadores de opinião”, ligados a direita brasileira, dizem que a voz das ruas não falava em reforma política, que Dilma não está em sintonia com o clamor das ruas e que só a reforma política, não resolve.

Até pode haver coincidências de ideias, de pensamentos e opiniões. Eu mesmo me surpreendo algumas vezes, quando me deparo com algum comentário ou texto, sobre determinados assuntos, que parecem terem sido escrito por mim, tamanha é a similaridade de ideias e pontos de vistas. Mas, é inaceitável acreditar que essas pessoas nutrem o mesmo ideário, por acaso! 

Não posso me abster de visualizar uma aproximação incomum, entre o que eles pensam, acreditam, defendem e propagam. Não é apenas sobre o plebiscito. Nos últimos 10 anos, 99% de tudo que foi defendido, criado, realizado pelo governo federal, tiveram o “carimbo do contra” dessas pessoas. Definitivamente, isso não é normal!

* O psol, nesse caso, está parecendo um partido de direita.
  

Nenhum comentário: