Uma campanha contra o plebiscito está sendo inserida no meio da sociedade. Incomodados, os oposicionistas, preferem o referendo. Mas, engana-se quem acredita que a ferramenta de consulta popular, escolhida/sugerida por Dilma Rousseff, seja a razão do incomodo dos oposicionistas.
Certamente, se Dilma tivesse optado pelo referendo, eles
estariam agitando da mesma forma, com o discurso contra.
Provavelmente diriam: o governo do PT não quer ouvir o povo!
O que os oposicionistas querem na
verdade, é alimentar dentro da sociedade sua opinião contrária a tudo que for
defendido pelo governo federal. Seja qual for a tomada de decisão do governo
Dilma, haverá negação por parte deles.
Infelizmente, essa é a estratégia
adotada por eles, para chegar ao poder.
E aí, nessa tentativa desastrada de barrar o plebiscito,
cabe de tudo um pouco.
Os presidentes dos quatro partidos da direita brasileira (PSDB,
DEM, PPS e PSOL*), por exemplo, defendem sua posição por “acreditar” que a
consulta popular por meio do plebiscito, objetiva perpetuar o PT no poder.
Seria demasiadamente ingenuidade da sociedade, acreditar
nessa teoria fantasmagórica!
Imaginemos as seguintes perguntas:
- Você deseja que o
financiamento de campanha deva ser financiado pelo:
( ) setor público
( ) setor privado
( ) setor público e privado
- O voto, pra você,
deve ser obrigatório?
( ) Sim
( ) Não
- Você prefere votar:
( ) No candidato
( ) No partido
Alguém, em sã consciência, percebe alguma tendência das
perguntas, que possa favorecer esse ou aquele partido? Creio que não!
Já a posição contrária do Ministro Gilmar Mendes, se dá no
campo da Constituição Federal. Como se sabe, o digníssimo ministro é um “guardião”
ardiloso da Carta Magna, e portanto, teme que a Presidenta Dilma, “não saiba”
que é atribuição do Congresso Nacional, a prerrogativa de solicitar ao TSE a
realização de um plebiscito. O que mais impressiona é que, mesmo estando
explicitado na mensagem que a Presidenta enviou ao TSE, "aos cuidados da
Ministra Carmem Lúcia, de que é o Congresso, o poder capaz de convocar uma
consulta popular..." Mesmo assim, o “intrépido” ministro insiste em fazer outra
interpretação.
Já FHC, acha autoritário, por parte do governo, fazer
plebiscito (ouvir o povo).
O ex ministro do STF Ayres Brito, comentarista do JN, acredita que o povo brasileiro não tem “discernimento” para responder as perguntas (nos falta inteligência).
Os “especialistas” de setores da imprensa, acreditam ser um desperdício de dinheiro público (ouvi o povo).
Os “formadores de opinião”, ligados a direita brasileira, dizem que a voz das ruas não falava em reforma política, que Dilma não está em sintonia com o clamor das ruas e que só a reforma política, não resolve.
O ex ministro do STF Ayres Brito, comentarista do JN, acredita que o povo brasileiro não tem “discernimento” para responder as perguntas (nos falta inteligência).
Os “especialistas” de setores da imprensa, acreditam ser um desperdício de dinheiro público (ouvi o povo).
Os “formadores de opinião”, ligados a direita brasileira, dizem que a voz das ruas não falava em reforma política, que Dilma não está em sintonia com o clamor das ruas e que só a reforma política, não resolve.
Até pode haver coincidências de ideias, de pensamentos e
opiniões. Eu mesmo me surpreendo algumas vezes, quando me deparo com algum comentário
ou texto, sobre determinados assuntos, que parecem terem sido escrito por mim,
tamanha é a similaridade de ideias e pontos de vistas. Mas, é inaceitável acreditar
que essas pessoas nutrem o mesmo ideário, por acaso!
Não posso me abster de visualizar uma aproximação incomum, entre o que eles pensam, acreditam, defendem e propagam. Não é apenas sobre o plebiscito. Nos últimos 10 anos, 99% de tudo que foi defendido, criado, realizado pelo governo federal, tiveram o “carimbo do contra” dessas pessoas. Definitivamente, isso não é normal!
Não posso me abster de visualizar uma aproximação incomum, entre o que eles pensam, acreditam, defendem e propagam. Não é apenas sobre o plebiscito. Nos últimos 10 anos, 99% de tudo que foi defendido, criado, realizado pelo governo federal, tiveram o “carimbo do contra” dessas pessoas. Definitivamente, isso não é normal!
* O psol, nesse caso, está parecendo um partido de direita.
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