A sociedade brasileira terá a oportunidade de mudar a
política, por meio do plebiscito (isso se a oposição deixar). Seremos os autores do principal enredo da
transformação social brasileira. A política é a base de todo poder social. Ela
é quem cria as leis, cria as condições para que as leis sejam executadas e
modifica o que não estiver de acordo com os anseios da sociedade.
Lapidar a
política através do plebiscito é ter o direito de escolher como queremos que
ela nos sirva. Só há um motivo para existir a política, sua servidão ao
cidadão.
Portanto, é um privilégio ter a possibilidade de optar, por meio de
uma ferramenta de consulta popular, o futuro da política no Brasil.
Acredito até que essa deveria ser uma atividade constante
no país. Nós brasileiros deveríamos ser mais requisitados a responder
plebiscitos e referendos. Nos EUA, em toda eleição, os americanos são
questionados a respeito de vários assuntos por meio da consulta popular,
inclusive relacionados a administrações municipais. Na última eleição, por
exemplo, um dos assuntos perguntados ao povo americano, foi sobre a
legalização da maconha. Após anos de consulta popular, os americanos se
tornaram hábeis, práticos em responder as questões apresentadas nos
plebiscitos.
Não há, portanto, “povo sem discernimento”, como setores da
imprensa estão tentando justificar sua decisão contrária a realização do
plebiscito no Brasil. Todo o povo sabe o que realmente é melhor para ele. Não
fosse assim, essa ferramenta que é utilizada por mais de 120 países no mundo,
não estaria fazendo a diferença onde está sendo aplicada.
Cada brasileiro tem na ponta da língua sua opinião sobre
assuntos que estão, diretamente, ligados a ele.
Como o plebiscito tem força de
lei, cabe a cada um de nós escolhermos, optarmos, sobre a questão proposta. Certamente esse é o motivo dos que são contra ao plebiscito. O medo do que o povo decidirá!
Como cidadão brasileiro e tendo o direito de opinar sobre os assuntos do meu país, segue o que defendo sobre a reforma política.
Pra muitos isso é uma ousadia, pra mim é um direito!
Sou contra o voto obrigatório. Cada eleitor deve
ter o direito de optar comparecer ou não a secção eleitoral para votar. A
escolha do “não votar” em nada ofenderá o direito cidadão.
Sou a favor ao financiamento público.
Exclusivamente público. O financiamento de campanhas políticas bancados por
empresários é uma afronta a democracia e pressupõe, meio eficaz para corrupção.
Um senador que gasta trinta milhões numa campanha, certamente não vai defender
os interesses dos eleitores, mas sim, os interesses do empresário que lhe
repassou o dinheiro para sua campanha. Os empresários do ramo de transportes, é
um exemplo do quanto nossos políticos estão viciados em receber propina e
proporcionar ganhos vultosos para aqueles que lhe oferecem milhões em reais,
nas eleições. O que sobra para o povo? Um transporte de péssima qualidade.
Prefiro votar no candidato que no partido. Não
gosto desse negócio de fortalecer partido político. Muitos políticos colocam os
interesses do partido em primeiro lugar, quando deveria ser os do povo. Depois,
não acredito que no partido XIS, só tenha bandidos ou anjinhos. Tem bons e
maus políticos em todos os partidos. Não confio em partidos.
Quero, imediatamente, o fim dos suplentes em todas
as esferas públicas. O próximo mais votado que não se elegeu, que assuma a
vaga.
Apoio o enxugamento do número de partidos.
Trinta partidos é muito! Quem não tiver representação na Câmara de Deputados,
seja excluído.
Defendo as coligações partidárias, desde que
geral. Ou seja, a coligação entre dois ou mais partidos, seja igual em todos os
municípios, estados e país, durante aquela eleição.
Quero o fim do voto secreto em todas as votações
e todas as casas legislativas. Eu preciso saber em que projeto os políticos
estão defendendo ou não. Não basta o discurso, apenas! Não tem como confiar.
Fim do cargo de vereadores. Devemos criar um novo modelo
administrativo, onde seja valorizado as associações de moradores dos bairros.
Sou a favor de eleições gerais. No mesmo dia,
eleger presidente da república, vereadores, prefeitos, deputados, senadores, todos!
Fim
da reeleição para presidente da república, com mandatos de cinco anos para
todos os agentes políticos.
'
É essa a proposta que eu defenderia
caso venha ser perguntado no plebiscito. Isso é consequência da experiência de vida,
da forma como eu vejo o mundo e da dor que eu sinto na pele, todos os dias.
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