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quarta-feira, 3 de julho de 2013

O que defendo no plebiscito sobre a Reforma Política

A sociedade brasileira terá a oportunidade de mudar a política, por meio do plebiscito (isso se a oposição deixar). Seremos os autores do principal enredo da transformação social brasileira. A política é a base de todo poder social. Ela é quem cria as leis, cria as condições para que as leis sejam executadas e modifica o que não estiver de acordo com os anseios da sociedade.

Lapidar a política através do plebiscito é ter o direito de escolher como queremos que ela nos sirva. Só há um motivo para existir a política, sua servidão ao cidadão.

Portanto, é um privilégio ter a possibilidade de optar, por meio de uma ferramenta de consulta popular, o futuro da política no Brasil.

Acredito até que essa deveria ser uma atividade constante no país. Nós brasileiros deveríamos ser mais requisitados a responder plebiscitos e referendos. Nos EUA, em toda eleição, os americanos são questionados a respeito de vários assuntos por meio da consulta popular, inclusive relacionados a administrações municipais. Na última eleição, por exemplo, um dos assuntos perguntados ao povo americano, foi sobre a legalização da maconha. Após anos de consulta popular, os americanos se tornaram hábeis, práticos em responder as questões apresentadas nos plebiscitos. 

Não há, portanto, “povo sem discernimento”, como setores da imprensa estão tentando justificar sua decisão contrária a realização do plebiscito no Brasil. Todo o povo sabe o que realmente é melhor para ele. Não fosse assim, essa ferramenta que é utilizada por mais de 120 países no mundo, não estaria fazendo a diferença onde está sendo aplicada.

Cada brasileiro tem na ponta da língua sua opinião sobre assuntos que estão, diretamente, ligados a ele.

Como o plebiscito tem força de lei, cabe a cada um de nós escolhermos, optarmos, sobre a questão proposta. Certamente esse é o motivo dos que são contra ao plebiscito. O medo do que o povo decidirá! 

Como cidadão brasileiro e tendo o direito de opinar sobre os assuntos do meu país, segue o que defendo sobre a reforma política.

Pra muitos isso é uma ousadia, pra mim é um direito!

Sou contra o voto obrigatório. Cada eleitor deve ter o direito de optar comparecer ou não a secção eleitoral para votar. A escolha do “não votar” em nada ofenderá o direito cidadão.

Sou a favor ao financiamento público. Exclusivamente público. O financiamento de campanhas políticas bancados por empresários é uma afronta a democracia e pressupõe, meio eficaz para corrupção. Um senador que gasta trinta milhões numa campanha, certamente não vai defender os interesses dos eleitores, mas sim, os interesses do empresário que lhe repassou o dinheiro para sua campanha. Os empresários do ramo de transportes, é um exemplo do quanto nossos políticos estão viciados em receber propina e proporcionar ganhos vultosos para aqueles que lhe oferecem milhões em reais, nas eleições. O que sobra para o povo? Um transporte de péssima qualidade.   
    
    Prefiro votar no candidato que no partido. Não gosto desse negócio de fortalecer partido político. Muitos políticos colocam os interesses do partido em primeiro lugar, quando deveria ser os do povo. Depois, não acredito que no partido XIS, só tenha bandidos ou anjinhos. Tem bons e maus políticos em todos os partidos. Não confio em partidos. 

    Quero, imediatamente, o fim dos suplentes em todas as esferas públicas. O próximo mais votado que não se elegeu, que assuma a vaga.
  
   Apoio o enxugamento do número de partidos. Trinta partidos é muito! Quem não tiver representação na Câmara de Deputados, seja excluído. 

    Defendo as coligações partidárias, desde que geral. Ou seja, a coligação entre dois ou mais partidos, seja igual em todos os municípios, estados e país, durante aquela eleição.

    Quero o fim do voto secreto em todas as votações e todas as casas legislativas. Eu preciso saber em que projeto os políticos estão defendendo ou não. Não basta o discurso, apenas! Não tem como confiar. 

  Fim do cargo de vereadores. Devemos criar um novo modelo administrativo, onde seja valorizado as associações de moradores dos bairros.

    Sou a favor de eleições gerais. No mesmo dia, eleger presidente da república, vereadores, prefeitos, deputados, senadores, todos!  

   Fim da reeleição para presidente da república, com mandatos de cinco anos para todos os agentes políticos.  
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  É essa a proposta que eu defenderia caso venha ser perguntado no plebiscito. Isso é consequência da experiência de vida, da forma como eu vejo o mundo e da dor que eu sinto na pele, todos os dias.


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