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quinta-feira, 21 de maio de 2015

A inveja e o ódio de fhc por Lula me fez assistir, novamente, Amadeus.



Quem já assistiu o filme saberá o que quero dizer. 

Após a premiação do Man of the Year e do programa partidário do psdb, vi em fhc o personagem do compositor clássico Antonio Saliere.

O filme Amadeus, relata a história de um homem talentoso que, devido ao ódio e a  inveja que passou a nutrir por Wolfgang Amadeus Mozart, viveu atormentado e foi esquecido pela história.

Assim, pelos traços da história contemporânea na política brasileira, é o que vai acontecendo com fhc.

Saliere não se continha ao ver o sucesso do Mozart. 

O fhc também, não lida com naturalidade sobre o sucesso do Lula. 

No filme, Saliere chega a se deleitar ouvindo as músicas compostas por aquele a quem ele odiava tanto. 

O fhc, na sua solidão, deve se perguntar: como pode um torneiro mecânico, nove dedos, "analfa", sapo barbudo, cachaceiro, ter realizado uma obra dessas no Brasil, enquanto eu, o sociólogo renomado, professor da USP, imortal da ABL, não consegui fazer absolutamente nada!
 
No primeiro encontro que Saliere teve com o Mozart, embora já conhecesse seu talento, fez de conta não saber nada sobre ele. No momento em que o mundo aristocrático falava sobre Mozart, Saliere simplesmente o ignorou.

O tucano fhc faz o mesmo com Lula. O sociólogo não vê qualidades no Torneiro Mecânico. Embora o mundo queira ouvir o que o Lula tem a falar, o tucano fhc tenta destruí-lo. Como se isso fosse possível.

Saliere era um homem, antes talentoso até mesmo brilhante, mas se transformou no ser amargo e perigoso. 

Quem acompanhou o início da vida pública de fhc, viria nele um estadista. Um democrata! Incapaz de proferir mentiras, probo, capaz, um político que se podia acreditar. E no que se transformou fhc? Antes mesmo de morto ele já está sendo esquecido pelos brasileiros. Não fosse a mídia conservadora, fhc nem existiria mais.

Mozart recebeu um presente de Soliere. Uma música que Soliere, o inimigo oculto, havia tido muito trabalho para terminar. Foi apresentada ao jovem compositor na sua visita ao Imperador. Após Soliere tocar a música, e Mozart ter ouvido a marcha apenas uma vez, ele vai até o piano e devolve o mesmo presente a Soliere. De uma forma brilhante! Ele muda totalmente as notas da marcha levando todos na Grande Sala Imperial ao delírio.

Lula “recebeu” do fhc o Bolsa Família (que o próprio fhc diz ter sido o criador). Seja lá como for, Lula transformou numa obra prima que está sendo admirada por todos ao redor do mundo. 

Saliere viveu engendrando tramas diversas contra Mozart. Desde o dia que o viu pela primeira vez até sua morte.

O príncipe da privataria também vive a criar percalços e intrigas, denúncias vazias e maledicências contra Lula. Ele e sua corja não faz outra coisa, senão, planejar uma forma de destruir, aniquilar o seu maior inimigo. Maior inimigo esse, criado por ele próprio.

A história eternizou Mozart.

Ninguém sabe quem foi Saliere. Embora quem assista o filme o veja como a própria materialização da inveja.

Pelo jeito, o tempo fará o mesmo com fhc. A inveja nutrida por Lula está minando o restinho de atos e fatos de bom que ainda existem sobre ele.

O filme termina com um Saliere completamente abalado ao lembrar de Mozart, do seu sucesso e que Deus o havia preferido. 

Saliere foi esquecido num hospício onde tentava, a todo custo, tirar-lhe a própria vida. Era comum ouvi-lo aos gritos chamar por Mozart! Mozart! Mozart!

Não é esse o fim que se pode desejar pra nenhum ser humano, embora acredite ninguém consiga viver muito tempo sentindo tanto ódio e inveja.

Saliere ouvia a risada infantil de Mozart várias vezes ao dia e a noite.
Será que fhc acorda assustado com as gargalhadas do Lula? Difícil saber! 

O mais importante é perceber que, assim como no filme, vivo, Lula estremecia Saliere. E morto, Mozart entrou ainda mais para história apagando de vez o que restava do fhc.


É isso!

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