Apoie o blog por meio do PIX, a chave é: emiltox@outlook.com

sábado, 16 de março de 2019

Armar o povo é matar o povo




Só dois tipos de pessoas apoiam a política armamentista do governo. Os que irão lucrar "horrores" com esse negócio de armas, munições e agências funerárias. E o ingênuo, que acredita fielmente que armar a população diminuirá a violência. 

Os ingênuos, é a razão do sucesso do projeto de armas e geralmente, são eles quem, direta ou indiretamente, apertam o gatilho.

Sempre quando tratamos desse assunto, logo aparece quem nos acuse de desinformado, que já existe armas nas mãos do povo e que bolsonaro só desburocratizou, que apoiamos a bandidagem e que segundo "especialistas", em muitos países do 1º mundo, armar a população deu certo. 

E aí relacionam os EUA, Israel e Suécia, como exemplos de países onde são autorizado o porte e a posse da arma.

Primeiro é preciso desconfiar desses "especialistas". Quase todos defensores da guerra. São especialistas em fazer a guerra. Estão a serviço das grandes empresas armamentistas. Ganham justamente pra dizer o que muitos idiotas querem ouvir. Que a arma lhe dá segurança.

Segundo não é preciso ser "especialista" pra entender que armar a população não vai diminuir a insegurança. Ao contrário, pai, mãe, famílias inteiras chorarão a morte de muitos inocentes. 

Talvez em outro momento, mas, não nesse em que vivemos onde é gritante a intolerância sobre tudo. No Brasil se briga por tudo. Armar esse povo com a cabeça quente como estão, é aumentar os lucros das funerárias e diminuir o desemprego no ramo dos cemitérios, floriculturas e crematórios. 

Colocar os EUA como referência de país que deu certo armar a população, é covardia. Os EUA lidera com o Brasil o índice de suicídios por arma de fogo. São severos os casos de americanos matando grupos em ações suicidas em escolas, igrejas, cinemas entre outros locais públicos. Prática de extermínio que está sendo observada com mais intensidade também aqui no Brasil.

Em Israel foi apurado, apenas 30% da população tem autorização de possuir armas. Lá eles vivem numa guerra estúpida contra os palestinos. São alvos de terroristas muçulmanos.  Não dá pra comparar com a situação do Brasil. Nossa guerra é interna. Nos guerreamos com nós mesmos, justamente porque temos armas demais sendo usadas na sociedade.

O grande projeto seria tirar as armas de circulação, não colocar mais.

Aí dizem sobre a Suécia. Querer comparar um país que tem 10 milhões de habitante, é o 9º em IDH, que não tem a polícia, os políticos e nem os problemas que nós temos no Brasil. Um povo que tem prazer em pagar impostos porque sabe que terá retorno dos serviços públicos.

Aliás, os países escandinavos buscam desarmar a própria polícia. Muitos deles já tiraram de circulação a figura do policial armado com arma de fogo. Eles usam armas não letal, como a pistola de choque. 

A Islândia pediu desculpas por um policial ter matado um homem, num caso sem precedentes. Vejam que extraordinário!

Portanto não podemos resolver esse problema tomando como referencia nenhum país do mundo. Precisamos desarmar a população. Descobrir quem são os barões que escondem fuzis M16, pistolas e demais armas de fogo, em suas mansões construídas em condomínios de luxo.

As instituições judiciais precisam funcionar. A Receita Federal precisa identificar quem são os brasileiros que possuem patrimônio incompatíveis com a renda que recebe. Porque parte desse patrimônio "incompreensível", é proveniente de crimes que passa pelo comercio de armas, drogas e todo tipo de material ilícito.   

Por mais que possa ser dito contra essa imbecilidade e não importa qual seja a tragédia que envolva armas de fogo, o que interessa pra eles, infelizmente, é armar a população e dá lucro as empresas armamentista.

Esse é o objetivo.
Isso é muito triste e covarde.



Nenhum comentário: