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segunda-feira, 13 de novembro de 2017

O peso da reforma trabalhista nas costas do trabalhador brasileiro



Já é sentida as consequências da reforma trabalhista (tucana) na vida de muitos trabalhadores Brasil afora. Dois dias de sua validade, o desmanche da CLT já tem feito suas vítimas. Trabalhadores estão sendo massacrados pela ira incontida e escondida dos patrões viciados em poder. O ódio encubado deles pelos seus trabalhadores será mostrado agora, ao vivo e em cores. O governo golpista conseguiu dar aos empresários, principalmente os da chamada "classe média", a arma ideal de controle, pressão e massacre que submeterá a classe trabalhadora.

Mudou tudo a partir de 11/11/2017. Vai ficar difícil, por exemplo, um trabalhador entrar com ação por danos, reparação salarial ou por qualquer tipo de assédio. Caso perca a ação, que geralmente a justiça é muito mais benevolente com o patronal, o trabalhador terá que pagar as custas de todo o processo. É o caso do juiz do trabalho  José Cairo Junior, da Bahia, que proferiu sentença contra um empregado no sábado (dia 11), baseando-se na nova legislação trabalhista. O funcionário havia processado o empregador por ter sido assaltado a mão armada pouco antes de sair da firma. Pedia R$ 50 mil de indenização, mas, vai ter que pagar R$ 8.500.  

É necessário chamar atenção pra algo muito interessante. Esse juiz poderia ter analisado o caso no dia 10/11. Mas, mesmo não sendo muito comum os juízes trabalharem no sábado, quis esse juízo sentenciar o trabalhador logo nas primeiras hora do dia 11/11, dia em que valeria as novas regras. Coincidência?    

O país caminha para fazer calar o trabalhador. Fazer dele uma marionete. Um apertador de porcas e parafusos, sem direitos e sem quem possa acudi-los. Voltamos a semiescravidão.

Empresas estão se preparando para chamar seus funcionários para negociação. A intenção é demitir e contratá-los pelas novas regras. Salários muito mais baixos, carga horária maior de trabalho, horários de trabalho convenientes as necessidades da empresa, ganhos percentuais por tarefa realizada, ganhos por horas de trabalhadas, contratos sem a obrigatoriedade de vínculo empregatício, transformando o trabalhador assalariado em Pessoa Jurídica. Tudo com o objetivo de diminuir a folha de pagamento, sem ter que pagar os "privilégios" que os golpistas tanto falam, como férias, décimo, entre outros.

Uma dessas empresas ávidas a escravizar seus funcionários é a RIACHUELO. O dono de uma das maiores redes de lojas do Brasil, disse que vai colocar em prática 100% da reforma trabalhista. Dá pra imaginar o sufoco que esses trabalhadores estão passando? Se submetendo aos critérios de avaliação esdrúxulas de muitos superiores de caráter igual ou parecido a seus patrões. Existe uma indenização trabalhista de 37 milhões contra o dono da Riachuelo, por trabalho de semiescravidão.

Convoco você a ir ao comércio, conversar com os trabalhadores, sentir o clima do desespero. Fiz isso hoje, e aqui pra nós, não está nada bom. Primeiro falta dinheiro na mão do trabalhador. Essa "classe média" BURRA, apoiadora do golpe e das reformas, acreditou na "grobu" e nos demotucanos, que seria bom pra todos tirar direitos do povo. Não está sendo bom e vai piorar.

Tudo isso está sendo refletido no comércio.

Foi dito desde o início que a qualidade dos empregos iriam piorar. É isso que está acontecendo. O empregador "classe média" deu um tiro no pé quando decidiu apoiar o fim da CLT. Só vai ser bom para os grandes empresários. Os ricos. A elite burguesa. Coisa que os da chamada "classe média" acham que fazem parte, mas, não fazem! Esses que eu chamo de Pobre de Direita, os donos de farmácias, de restaurantes, de salão de beleza, de médios e pequenos negócios, todos esses fazem parte da Classe Trabalhadora. E sendo assim vão sofrer as consequências de todo esse movimento antitrabalhador, empregado pelo governo CANALHA, grobu e tucanos.

O Brasil não terá um natal feliz a partir daqui.            

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