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terça-feira, 16 de junho de 2015

O Brasil precisa mais de pessoas como o Jô Soares.



É difícil remar contra a maré. 

O Jô fez isso!

Mesmo trabalhando na "grobu", empresa que tem desenvolvido fortemente um golpe contra a Democracia, ele teve coragem de dizer verdades sobre a onda de negativismo e perseguição ao governo de Dilma e ao Partido dos Trabalhadores.

Jô desafiou a lógica do sistema do jornalismo da "grobu", o ataque contínuo e permanente contra Dilma, Lula e tudo que tenha alguma relação com o PT.

Ao expor suas ideias a favor do Governo de Dilma, e o mais importante(!), contra os opositores (algo difícil de constatar na imprensa), qualquer pessoa desse país ou do mundo, será alvo da intolerância de uma parcela da sociedade que está sendo alimentada de ódio, pelo jornalismo da empresa dos marinhos e demais empresas da chamada imprensa conservadora.

O historiador britânico Eric Hobsbawm, um dos maiores pensadores do século XX, ao afirmar que Lula ajudou a mudar o equilíbrio do mundo ao trazer os países em desenvolvimento para o centro das coisas, foi perseguido por organismos da extrema-direita do Brasil, de maneira animal. Após sua morte foi considerado, pela revista "INveja", um cego ideológico (kkk). Talvez o maior pensador dos nossos tempos, um "cego ideológico"(?).

Luiz Fernando Veríssimo é outro que sofre os maiores ataques na rede social, por seu pensamento contrário ao propagado por essa imprensa terrorista. Ele que é um dos nossos maiores escritores contemporâneo, merecedor de aplausos, mas, não são bem aplausos o que ele tem recebido ultimamente. Num de seus textos mais recentes, publicados na folha de SP, ele questiona a “crise no Brasil” propagada pelos jornalões, quando brasileiros enchem os teatros em Nova York para assistirem peças na Broadway. E traz um dado importantíssimo: o brasileiro é o segundo maior público no mundo a viajar para aquele destino. 

Que crise é essa, gente? Até existe uma crise, mas, ela é do tamanho que a "grobu" e a "INveja" pintam?

Hoje para ser aceito na elite brasileira, nos meios sociais refinados, ter um espaço na mídia, é preciso acreditar na "grobu". É preciso defender e propagar os editoriais da imprensa conservadora. Qualquer posição que vá de encontro ao que a "grobu, INveja, falha de SP e estadinho" publicam, sofrerá amargas consequências.

Sérgio Mamberti está vivendo isso, agora. Petista de carteirinha, Mamberti está passando pela pior de todas as fases de sua vida. Atacado na rede por expressar sua indignação aos protestos dos analfabetos políticos, os paneleiros afortunados.

Uma massa de alienados midiáticos tem propagado ódio na rede, sempre alimentados pela imprensa conservadora. É fácil hoje ganhar notoriedade na mídia. Basta atacar o governo federal, Dilma, Lula ou o PT. 

Pessoas da mídia, “jornalistas”, políticos da direita e até "pastores religiosos", são os alimentadores do ódio que toma conta da sociedade brasileira.

Do merval a cherazade, do reinaldo ao gentili, do cunha ao malafaia, só há ódio, ódio e mais ódio.

É hora de perguntarmos: onde estão os outros artistas que seguirão o exemplo do Jô Soares?

Não é possível que num elenco desses não existam atores, jornalistas e apresentadores, que  não se enojem ao trabalhar numa empresa que tanto mal tem feito ao país. 

Como aceitar, senhores globais, a desfaçatez de um jornalismo falacioso, tendencioso e imoral, sem haver da parte de vocês indignação?

Tudo bem que entre tantos profissionais na "grobu" existam pessoas como a maetê proença, o wilian bonny, galvão bueno, maria braga, jabor, pessoas sem caráter que defenderão os ideais dos filhos do roberto marinho e a supremacia da elite branca brasileira, aconteça o que acontecer, ainda que seus atos e palavras os ridicularizem, mas, e os outros?!

Cadê a Fernanda Montenegro, o Tony Ramos, o reporte Francisco José! Cadê a Glória e o Tarcísio, o Serginho Groisman, o Tino Marcos e tantos outros.

Onde estão vocês, gente? 
Até quando vão se omitir?

O Brasil precisa de outros Jôs!      

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