Participar de um julgamento no Supremo Tribunal Federal deve ser um sonho de todo advogado brasileiro. Defender seu cliente da tribuna da Corte Máxima de Justiça, frente a frente com os onze ministros, é, acredito(!), o ponto alto da carreira de qualquer profissional de direito desse país.
Mas, aí(!), diante dessa oportunidade, um advogado "patético e medíocre" resolve inovar no direito advocatício. Ao invés de defender seu cliente, ele ataca os ministros e a suprema corte. Traz mentiras escabrosas em seu depoimento, tentando desqualificar, diminuir e marginalizar magistrados que estão exercendo seu principal papel, de defender a Democracia e a Constituição Federal.
Independente quem sejam os ministros, se o advogado admira ou não muitos deles, a liturgia do direito orienta respeito aos magistrados.
Uma coisa é eu dizer que o nunes marques e andré mendonça são subservientes ao ex-presidente "metido a ditador", que são capachos de toga contra a Constituição ao "tergiversar", entre outras coisas, sobre os atos terroristas do 8/1.
O que esse advogado fez essa semana, na audiência de julgamento dos primeiros condenados do 8/1, foi abjeto e inaceitável. A ordem dos advogados do Brasil precisa tomar uma medida contra o que vimos e explicar que linha de defesa é essa onde o advogado ataca o juiz e NÃO as provas.
Se para os que prezam pelo ordenamento jurídico foi uma bizarrice, para o esgoto fétido onde estão situados os extremistas de direita, ele "lacrou(!)". Usou na tribuna do supremo, as estruturas que sustentam a extrema-direita: a mentira, o ódio e a ignorância.
Dado ao critério da extrema-direita do quanto pior, melhor(!), já é um forte candidato a prefeito nas próximas eleições.
Porque todo campo extremista, dos "patriotários" até os "defensores da família", da jovem "pano" aos blogs "conservadores", todos estão aplaudindo o advogado patético e medíocre que usou a tribuna do supremo pra atacar magistrados.
Ainda bem que ele usou como arma de ataque apenas palavras. Imagina se fosse uma bomba?
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