Às 23 horas de ontem, domingo, voltando para casa depois do trabalho, num ônibus, cansado assim como os outros quinze passageiros que também estavam no coletivo. Todos entramos no ônibus, pagamos nossas passagens, escolhemos um lugar para sentar e aguardamos civilizadamente chegar em nossa parada e, podermos enfim, ter o descanso merecido. Na Praça do Derby, na Av. Agamenon Magalhães, sobe cinco passageiros. Quatro deles pagam a passagem, enquanto um rapaz bem jovem ainda, com seus 20 a 24 anos, branco, um desses classe média desequilibrado; o jovem afronta e desrespeita a todos, principalmente ao motorista. Sem camisa (a trazia enrolada na mão), pula a catraca, passa pelo corredor encarando a todos com sua cara de "fodam-se (!)", senta-se no fundo do ônibus, acende um cigarro, liga um desses sons pequenos e barulhentos, tocando uma dessas músicas horríveis que fala de drogas, assassinatos em presídios e mulheres de vagabundos.
Atos como esses, de mau-educação social, têm se espalhado na grande Recife. Nas ruas, nas praças, nos ônibus e metrô.
Essa incivilidade social jamais vista em nossa sociedade, que já se tornou uma praga urbana e desafia sociólogos e antropólogos, o que fazer para combatê-la?
Pra mim, NÃO basta só educação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário