A internet, as redes sociais, os blogs, são ferramentas importantes para
interação, aprendizado e exposição de ideias. Infelizmente pessoas têm usado
essas ferramentas para agredir, caluniar, persuadir e ameaçar!
Grupos estão se
formando com o intuito, principalmente, de fazer calar os que porventura ousem criar textos, fazer comentários, compartilhar informações contrárias ao que
esses grupos acreditam ou defendem.
A discussão com conteúdo está ficando
cada vez mais difícil.
Os agressores virtuais, torturadores virtuais, fantasmas virtuais, seja lá como queiram chamar, possuem
todas as condições que lhe favorecem. Escondem-se por trás de nomes falsos,
perfis falsos e e-mails falsos. O anonimato é, sem sombra de dúvida, o principal ingrediente para
executar os atos de terror virtual. A falta de legislação que tipifique esses atos como crime é outro motivo que
está fazendo surgir, com mais frequência, pessoas imbuídas nesse objetivo nefasto. E também a falta de delegacias especializadas completa o tripé das condições ideais dos
criminosos virtuais.
Não trato aqui, de crimes de extorsão ou chantagem virtual, o crime ao qual me refiro, é algo novo. Tem o objetivo de fazer calar!
Os
autores desses crimes buscam informações nas redes sociais sobre a pessoa na qual eles querem perseguir. Fotos, endereços, familiares, amigos, toda informação é usada para o cometimento do crime. Em seguida passam a enviar-lhes emails agressivos, comentários difamatórios em
sua rede social, envio de mensagens abusivas em seu blog, publicação de textos
caluniosos na rede. Tudo isso escondido, em perfis (vejam só) com a foto e o nome de um
de seus filhos, marido, esposa, irmão, amigo. Ou ainda eles podem usar fotos de perfis, emails com
fotos e nome de alguma pessoa pública que você não goste ou que você tenha feito alguma crítica contundente.O mínimo de informações que eles tiverem da vítima é o bastante para ser usado contra ela própria.
Os “fantasmas virtuais”, pelo que parece, criam um arquivo
de informações sobre a pessoa que eles irão torturar. Tudo, toda informação que
possa ser útil para esse fim é armazenada. Cada dia é uma investida, um envio
de pelo menos uma mensagem que possa lhe tirar o sossego.
- Sabemos onde você mora!
- Pare de falar merda, caso contrário vamos pegar seu filho!
- Fila da puta, cale-se!
- Já mandei que parasse de escrever!
- Você não perde por esperar!
Muitas vezes, eles passam a sensação de que estão bem
próximo. Criam uma interrogação na cabeça das vítimas, levando-as a pensar, da
possibilidade de ser alguém que ela conhece.
Eles, brincam com suas vítimas.
Eles, brincam com suas vítimas.
A pior coisa que se faz nesses casos é tentar dialogar com os criminosos. Quanto mais a vítima se comunica, mais eles se divertem e vão colhendo mais informações que possam ser usadas contra ela.
Há suspeita que grupos políticos estejam por trás disso.
Mas, não acredito que sejam apenas eles. Muitos perfis do face, por exemplo, são
criados exclusivamente para ser enviado às vítimas uma frase nazista, satânica, fascista ou
desconexa.
As redes sociais, os blogs, os sites de informação, estão criando grupos
radicais, no que se refere a conceitos, padrões e defesa de bandeiras. As
pessoas estão levando muito a sério o que leem, vêm e ouvem. Só se importam com o que realmente acreditam. Não há uma preocupação em perceber que nada é exatamente como se
mostra, ou como querem nos fazer acreditar. A internet está criando uma sociedade doente. É crescente o número de pessoas que estão ficando intolerante, incapazes de aceitar uma opinião contrária.
Mas, não é apenas o radicalismo que está levando pessoas a
atacar, perseguir, caluniar outras pessoas que nem conhecem. Acredito que dinheiro esteja
por trás de tudo isso também. Nos tempos de hoje faz sentido acreditar que alguém possa está financiando esses grupos. Contratando e montado estrutura para executar crimes virtuais.
Pessoas pagas
para ficar o dia inteiro criticando postagens, valorizando pessoas ou denegrindo
outras, perseguindo e caluniando.
É lamentável constatar que não é apenas Obama, que está interessado no que você faz na
internet. Tem mais gente! E, por experiência própria, caso você estiver sendo
perseguido por “fantasmas” na rede, não perca a cabeça. Não tente convencê-lo a parar. Procure uma autoridade. E acredite, você não
está sendo o único!
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