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sexta-feira, 27 de março de 2020

Quem vai pagar a conta?


A classe trabalhadora, principalmente a assalariada, não pode ser responsável pelas perdas econômicas causadas pelo coronavírus.

Após combater o vírus e salvar o maior número de brasileiros, seja ele criança, jovem, adulto ou idoso, a conta vai chegar e quem vai pagar?

Na verdade, a conta já chegou!!

Por uma questão de justiça, o débito do vírus deveria cair nas costas, primeiramente, da classe política, dos altos assalariados públicos e da elite brasileira.

Eliminem todos os penduricalhos do contracheque da classe política - das três esferas - e já teremos dinheiro suficiente para pagar parte do débito do vírus e manter os empregos.

Diminuam os altos salários dos magnatas do serviço público - dos três poderes.

A situação requer que todos devam fazer sua parte, inclusive os partidos políticos.

Portanto, o fundo partidário deve ser doado a causa da reestruturação social.

Outra fonte de custeio da crise do vírus são as grandes fortunas.

A elite escravocrata desse país terá que repassar parte de sua fortuna para reorganizar a sociedade economicamente.

Outra fonte, mais que necessária, seria a cobrança de dívidas de sonegação fiscal.

Os bancos devem ao governo, 130 bilhões. Só  em 2018, quase 350 bilhões deixaram de entrar nos cofres públicos devido à sonegação.

Então  não  venham com essa de quebradeira devido à quarentena.

Falta coragem em executar as medidas anticrises.

E ainda tem as reservas internacionais deixadas pelos governos do Lula da Silva e Dilma Rousseff.

E não tem que o governo perdoar dívidas do baronato, dos grandes empresários, banqueiros  e latifundiários.

Tem que dar perdão às dívidas dos pequenos e médios empreendedores e trabalhadores formais e informais.

Tem que colocar dinheiro nas mãos do povo.

Dinheiro que, na verdade, já pertence a ele.

As ações de reestruturação econômica da sociedade são para ontem!

Afinal (!), o Brasil não pode parar.

Um comentário:

Unknown disse...

Evidentemente, tocar no assunto de taxar as grandes fortunas é um TABU no Brasil. Isto porque 90% dos políticos que estão no congresso foram ou são financiados pelo baronato. E eles não querem que diminuam suas fortunas (a custo do suor e do sangue dos pobres, diga-se), mas, com certeza, taxar as grandes fortunas é uma solução para o Estado ter dinheiro em momentos de crises como agora, e em outras que virão.