A classe trabalhadora, principalmente a assalariada, não pode ser responsável pelas perdas econômicas causadas pelo coronavírus.
Após combater o vírus e salvar o maior número de brasileiros, seja ele criança, jovem, adulto ou idoso, a conta vai chegar e quem vai pagar?
Na verdade, a conta já chegou!!
Por uma questão de justiça, o débito do vírus deveria cair nas costas, primeiramente, da classe política, dos altos assalariados públicos e da elite brasileira.
Eliminem todos os penduricalhos do contracheque da classe política - das três esferas - e já teremos dinheiro suficiente para pagar parte do débito do vírus e manter os empregos.
Diminuam os altos salários dos magnatas do serviço público - dos três poderes.
A situação requer que todos devam fazer sua parte, inclusive os partidos políticos.
Portanto, o fundo partidário deve ser doado a causa da reestruturação social.
Outra fonte de custeio da crise do vírus são as grandes fortunas.
A elite escravocrata desse país terá que repassar parte de sua fortuna para reorganizar a sociedade economicamente.
Outra fonte, mais que necessária, seria a cobrança de dívidas de sonegação fiscal.
Os bancos devem ao governo, 130 bilhões. Só em 2018, quase 350 bilhões deixaram de entrar nos cofres públicos devido à sonegação.
Então não venham com essa de quebradeira devido à quarentena.
Falta coragem em executar as medidas anticrises.
E ainda tem as reservas internacionais deixadas pelos governos do Lula da Silva e Dilma Rousseff.
E não tem que o governo perdoar dívidas do baronato, dos grandes empresários, banqueiros e latifundiários.
Tem que dar perdão às dívidas dos pequenos e médios empreendedores e trabalhadores formais e informais.
Tem que colocar dinheiro nas mãos do povo.
Dinheiro que, na verdade, já pertence a ele.
As ações de reestruturação econômica da sociedade são para ontem!
Afinal (!), o Brasil não pode parar.
Evidentemente, tocar no assunto de taxar as grandes fortunas é um TABU no Brasil. Isto porque 90% dos políticos que estão no congresso foram ou são financiados pelo baronato. E eles não querem que diminuam suas fortunas (a custo do suor e do sangue dos pobres, diga-se), mas, com certeza, taxar as grandes fortunas é uma solução para o Estado ter dinheiro em momentos de crises como agora, e em outras que virão.
ResponderExcluir