Todos conhecem essa história ou mesmo já ouviram ou assistiram filmes sobre esse "presente grego" que resultou na derrota e destruição de Troia.
Na guerra entre gregos e troianos, só havia uma forma de destruir Troia. Era combatê-la de dentro.
O Cavalo de Troia, nos dias atuais, também é um vírus. Uma vez que deixamos ele entrar no nosso computador ou smartphone, ele começa a destruir nossas mensagens, vídeos, e-mails, tudo(!) principalmente as informações guardadas na memória do aparelho.
É justamente essa lógica usada pelo governo bolsonaro. Quando ele faz uma nomeação para direção de uma instituição federal, ele está enviando um "Cavalo de Troia" que, de dentro da instituição, consiga destruí-la ou, pelo menos, apagar os dados da memória, destruir os contrários, eliminar por completo a "Troia" de antes.
Se olharmos, sem exceção, veremos "Cavalos de Troia" ocupando todas as pastas desse governo, desde os ministérios, passando pelas secretarias e chegando aos chamados terceiros e quartos escalões do governo.
Se estiver errada essa análise, por tudo que está aí, como se explica então um ruralista à frente da FUNAI? Com que objetivo o governo escolhe um negro que não admite que existe racismo no Brasil, justamente para presidir a Fundação Palmares? Um inimigo da educação no ministério da Educação! Um inimigo do meio ambiente no ministério do Meio Ambiente! Um diretor da ANCINE que odeia o cinema nacional! Um diretor da Biblioteca Nacional que relaciona MPB com analfabetismo?
Agora mesmo a TV Escola foi destruída para o espaço ser utilizado e orientado pelos "ensinamentos pedagógicos" do olavo de carvalho. Quer presente de grego pior que esse?
Após um ano do governo bolsonaro, fica claro que o projeto principal, a espinha dorsal desse governo é destruir as instituições. Pelo menos as que ele tem como inimigas ideológicas. As que possam atrapalhar o projeto de poder da extremíssima direita.
As instituições correm sérios riscos nesses tempos tenebrosos!
Fiquemos vigilantes.
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