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segunda-feira, 23 de junho de 2014

A Copa escancara mídia brasileira para o mundo.



Em menos de quinze dias, desde o início do maior evento esportivo do mundo, já podemos tirar algumas conclusões do legado que a Copa deixará para o Brasil. 

Um deles diz referência à quantidade de turistas estrangeiros no país. Já são mais de 700 mil. Muitos deles estão nos visitando pela primeira vez, com grande possibilidade de retornarem outras vezes trazendo outros turistas para conhecer nosso país. 

A Copa do Mundo será um divisor de águas do turismo internacional no nosso país.

Outro legado são os estádios. Lindos estádios, padrão Brasil(!), que serão impulsores do turismo interno. Brasileiros irão querer viajar pelo país, motivados a assistir uma partida nas Arenas construídas para a Copa. Como não bastasse o potencial turístico das oito regiões contempladas com os jogos, ainda teremos, a partir de agora, esses maravilhosos templos do futebol para visitarmos.
 
As obras de mobilidade, muitas delas inacabadas, serão um dos principais trunfos da sociedade. Obras que deveriam ser construídas daqui a dez anos foram colocadas em prática imediatamente, devido à Copa. 

A modernização dos aeroportos e portos, os equipamentos e experiências de segurança adquiridos, a receptividade aos milhares de visitantes, tudo isso fará do Brasil um país melhor no dia a dia do seu povo.

Mas, um dos principais legados que a Copa do Mundo deixará, será mostrar pra o mundo e para os brasileiros, a verdadeira cara da imprensa conservadora do nosso país. O Brasil tem um inimigo que, graças à Copa, foi claramente desmascarado. Os principais meios de comunicação do Brasil, a "grobu", a Veja, o Estadão e a Folha, representados pelos seus colunistas, pensadores e formadores de opinião, têm mostrado ao mundo o grande ódio que eles sentem pelo nosso país. 

Talvez algum especialista, dentre tantos espalhados pelo mundo, possa descobrir o que leva a imprensa brasileira a odiar o próprio país, onde ganham seus sustentos milionários? 

Tem gente na imprensa brasileira chegando a “desejar” que algum dos Estádios da Copa venha abaixo. 

Enquanto a imprensa internacional aplaude a organização, a recepção do povo brasileiro, a satisfação dos estrangeiros, a imprensa brasileira traz sempre em seus editoriais ou nas capas de revistas e jornais as expressões: PELO MENOS, ATÉ AGORA VAI TUDO BEM! POR ENQUANTO, É SÓ ALEGRIA! ATÉ O FINAL DA COPA, TUDO PODE ACONTECER!

A mídia brasileira, com sua arrogância, por meio dos textos dos seus representantes, tem promovido um dos maiores movimentos de reflexão da sociedade, como nunca visto antes. Esse ódio do Brasil, a insistência em apoiar o #NÃOVAITERCOPA, de se ver como um partido político, de apoiar o QUANTOPIORMELHOR, tem feito um mal à democracia, mas, muito mais(!), à própria mídia.

Quem são os leitores da Veja, atualmente? Quem leva a sério o que diz o Bonner e a Patrícia, no JN? Quem tem assistido aos jogos da Copa narrados pelo Galvão? Quem tem comprado a Folha ou o Estadão, ou ainda "O grobu"? Quem acredita no que diz a miriam leitão? 

A imprensa brasileira está em declínio. Seus “formadores de opinião” alcançam, cada vez, menos pessoas. 

A Copa do Mundo conseguiu mostrar o Brasil para o mundo. Mais do que isso, conseguiu mostrar o quanto nossa imprensa é perniciosa ao nosso país. A Copa mostrou ao nosso povo que o Brasil merece uma imprensa melhor. 

O Brasil tem um povo extraordinário, um governo trabalhador e honesto e uma imprensa, que infelizmente, não merece estar entre nós. 

Essa é uma imprensa padrão Iraque, ou quem sabe, padrão Síria. Precisamos de uma imprensa padrão Brasil!

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