Em menos de quinze dias, desde o início do maior evento
esportivo do mundo, já podemos tirar algumas conclusões do legado que a Copa deixará para o Brasil.
Um deles diz referência à quantidade de turistas estrangeiros no país. Já são mais de 700 mil. Muitos deles estão nos visitando
pela primeira vez, com grande possibilidade de retornarem outras vezes trazendo outros turistas para conhecer nosso país.
A
Copa do Mundo será um divisor de águas do turismo internacional no nosso país.
Outro legado são os estádios. Lindos estádios, padrão
Brasil(!), que serão impulsores do turismo interno. Brasileiros irão querer viajar
pelo país, motivados a assistir uma partida nas Arenas construídas para a Copa. Como não bastasse o potencial turístico das oito regiões contempladas com os jogos, ainda teremos, a partir de agora, esses maravilhosos templos do futebol para visitarmos.
As obras de mobilidade, muitas delas inacabadas, serão um
dos principais trunfos da sociedade. Obras que deveriam ser construídas daqui a dez anos foram colocadas em prática imediatamente, devido à Copa.
A modernização dos aeroportos e portos, os equipamentos e
experiências de segurança adquiridos, a receptividade aos milhares de
visitantes, tudo isso fará do Brasil um país melhor no dia a dia do seu povo.
Mas, um dos principais legados que a Copa do Mundo deixará,
será mostrar pra o mundo e para os brasileiros, a verdadeira cara da imprensa
conservadora do nosso país. O Brasil tem um inimigo que, graças à Copa, foi claramente desmascarado. Os principais meios de comunicação do Brasil, a "grobu", a Veja, o Estadão e a Folha, representados pelos seus colunistas, pensadores
e formadores de opinião, têm mostrado ao mundo o grande ódio que eles sentem
pelo nosso país.
Talvez algum especialista, dentre tantos espalhados pelo
mundo, possa descobrir o que leva a imprensa brasileira a odiar o próprio
país, onde ganham seus sustentos milionários?
Tem gente na imprensa brasileira chegando a “desejar” que
algum dos Estádios da Copa venha abaixo.
Enquanto a imprensa internacional
aplaude a organização, a recepção do povo brasileiro, a satisfação dos
estrangeiros, a imprensa brasileira traz sempre em seus editoriais ou nas
capas de revistas e jornais as expressões: PELO MENOS, ATÉ AGORA VAI TUDO BEM!
POR ENQUANTO, É SÓ ALEGRIA! ATÉ O FINAL DA COPA, TUDO PODE ACONTECER!
A mídia brasileira, com sua arrogância, por meio dos textos
dos seus representantes, tem promovido um dos maiores movimentos de reflexão da
sociedade, como nunca visto antes. Esse ódio do Brasil, a insistência em apoiar o #NÃOVAITERCOPA, de se ver como um partido político, de apoiar o QUANTOPIORMELHOR, tem feito um mal à democracia, mas, muito mais(!), à própria
mídia.
Quem são os leitores da Veja, atualmente? Quem leva a sério
o que diz o Bonner e a Patrícia, no JN? Quem tem assistido aos jogos da Copa
narrados pelo Galvão? Quem tem comprado a Folha ou o Estadão, ou ainda "O grobu"?
Quem acredita no que diz a miriam leitão?
A imprensa brasileira está em declínio. Seus “formadores de
opinião” alcançam, cada vez, menos pessoas.
A Copa do Mundo conseguiu mostrar o Brasil para o mundo.
Mais do que isso, conseguiu mostrar o quanto nossa imprensa é perniciosa ao
nosso país. A Copa mostrou ao nosso povo que o Brasil merece uma imprensa
melhor.
O Brasil tem um povo extraordinário, um governo trabalhador
e honesto e uma imprensa, que infelizmente, não merece estar entre nós.
Essa é uma imprensa padrão Iraque, ou quem sabe, padrão Síria.
Precisamos de uma imprensa padrão Brasil!
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