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segunda-feira, 8 de julho de 2013

Wi Fi nos parques e praças seria um sonho.


Assistir um documentário, meses atrás, que mostrava em países da África, cidades que desenvolveram programas de inclusão digital, tendo como espaço para conexão, parques e praças. Não só os parques centrais, mas, os  localizadas nos bairros periféricos. Achei extraordinária a iniciativa. A imagem de várias pessoas, num parque, conectando seus Notebooks e Tablets com o mundo. Muitos sentados em bancos de praça, outros na grama, encostados em árvores. É uma imagem pra se guardar e desejar que se multiplique por todos os países, inclusive nos municípios brasileiros.

Os prefeitos do Brasil, bem que poderiam copiar essa iniciativa. Segundo pesquisa rápida no Google,feita agora, apenas a cidade de São Paulo tem projeto para disponibilizar internet grátis em praças, parques e locais de grande circulação. 

Ao adotar um programa como esse, prefeitos darão oportunidade a vários jovens, de por meio da navegação, descobrir o mundo, interagir com o mundo, debater os problemas atuais do mundo. Além é claro, de trazer de volta para os parques e praças das cidades brasileiras, as crianças, os jovens, o estudante, o trabalhador, a família.

Os parques, principalmente os localizados nos grandes centros urbanos, estão abandonados e frequentados por “tribos” que, ao longo do tempo, tornaram-nos ambientes de risco social. Muitos têm medo de ir ao parque! Ao passar, por exemplo, pelo parque 13 de Maio, localizado no centro de Recife, me surpreendo com o número de usuários de drogas no local. A última vez que estive no parque do Ibirapuera, em São Paulo, fiquei decepcionado. Não havia crianças correndo ou famílias fazendo piquenique. Havia drogados, cachaceiros, moradores de rua e seus colchões e vagabundos, muito vagabundos golpistas.

É preciso devolver os parques e praças a seus verdadeiros donos. “A praça é do povo”, essa frase se Castro Alves, reproduz exatamente o sentido, ou melhor, o desejo desse artigo. E o meio para trazer o povo as praças e parques, seria a adoção de programas que proporcionem acesso gratuito a internet nesses locais públicos onde todas as classes sociais se encontram. 

Essa visão distorcida, hoje, de jovens caminhando daqui pra lá, de lá pra cá, em busca de espaços que tenham Wi Fi nem sempre acessíveis, nos shoppings, bibliotecas, repartições públicas, precisa ser alvo de discussão no meio dos executivos municipais. Com a criação do programa Wi Fi gratuito nos parque e praças, haverá muito mais jovens ocupados em atividades que geram conhecimento.

No Brasil, segundo levantamento do IBGE, apenas 14,3% das prefeituras oferecem Wi Fi grátis. E mesmo assim, cobre um espaço muito pequeno nesses municípios.

O acesso a rede de computadores é uma ferramenta importante para tirar os jovens da marginalidade e evitar que crianças desenvolva interesse por drogas. Mas, parece que os governantes municipais não estão, nenhum pouco interessados.

Que pena!

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