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segunda-feira, 29 de julho de 2013

O que fica da JMJ


Embora eu não possa ficar indiferente a questões importantes que envolvem a igreja católica, questões que ainda precisam ser debatidas, resolvidas e muitas delas jamais esquecidas, é preciso que seja dito que o evento da Jornada Mundial da Juventude realizada no Brasil marcou a todos, pela grandiosidade, pelo recado que os jovens passaram para o mundo e pelo carisma do Papa Francisco.

É claro que casos como o período da inquisição ainda está presente em nossas mentes, assim como os casos de abusos sexuais de crianças e adolescentes, mas, findado a Jornada, ficou uma esperança de que bons tempos estão por vim na igreja de Francisco.

Sua aversão à ostentação, à avareza, à luxúria, à vaidade, pode trazer reflexão profunda, não só para os religiosos, mas, também para homens públicos e pessoas comuns.

A JMJ, que terminou essa semana no Rio de Janeiro, deixou um recado aos jovens do mundo inteiro. A necessidade e a importância deles se aproximarem de Jesus Cristo, não importando onde e como o jovem se encontra, mas, sim(!), quando? E essa resposta foi dada por mais de três milhões de fies na praia de Copacabana: os jovens devem se aproximar de Cristo, hoje! Agora! Já!

Impressionou ver que pelo que foi demonstrado durante a semana, nos eventos da JMJ,  havia jovens de um mês de nascido a 100 anos de idade e até mais de cem anos.

Mas, por que é premente fazer essa aproximação com Cristo? 

Os jovens da Jornada responderam também a essa pergunta.

Basta olhar as imagens da Jornada. Os milhares de jovens que enfrentaram as intempéries, os percalços da organização do evento, o cansaço do corpo, muitos estão longe de casa há meses. Eles não fizeram isso pelo Papa, mas, sim por Cristo.

Fizeram por acreditar que só Ele conforta, só Ele salva, só Ele cura, só Ele nos anima a prosseguir.

Só Jesus Cristo consegue erguer o mais vil pecador. E esses milhares de peregrinos descobriram isso.

A mensagem deixada pela Jornada não é nova. Mas, toma força num mundo repleto de ojeriza, preconceito, maldades, guerras e domínio do homem sobre o homem.

A mensagem da Jornada toma força quando refletida em cima do número de jovens assassinados, na quantidade de pessoas com fome e sede, naqueles que vivem nas ruas.  

Aproximar-se de Cristo, torna-se necessário para humanidade quando dita e processada por mais de três milhões de pessoas no mesmo lugar e num mundo onde ainda há regiões onde não se pode processa a fé Nele.

No dia da chegada do Papa Francisco, em meio ao congestionamento que ele se encontrava, (acho até que foi providencial) publiquei no meu perfil do facebook (Mil ton):


Em meia hora no Brasil, o Papa Francisco já colocou mais pessoas nas ruas do Rio de Janeiro, que o MPL, os anonymous, PT e o PSDB, juntos.
Um provocador esse Papa.

Acho que é essa a visão que tenho do Papa Francisco: um provocador, do bem! 

Há muito está faltando na igreja as discussões sobre os problemas sociais da humanidade. Durante anos a igreja se calou diante das injustiças cometidas por governos, sejam democráticos neoliberais ou ditatoriais. 

A igreja não pode se omitir de buscar solução para conflitos ou problemas ligados diretamente a sociedade. Principalmente aos mais pobres, jovens e velhos.

Francisco disse pra que veio.

Que o mundo possa ter ouvido o recado dos jovens.

Que o mundo ouça Francisco.

Pelo jeito, ele tem muito a dizer a todos nós.

Fala, Francisco!

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