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sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Nasce um novo líder mundial

Primeiro dizer que o sentimento que nos toma é de revolta, tristeza e incertezas. 

Inimaginável aceitar que um deputado federal, eleito pelo Sufrágio Universal, tenha que se autoexilar por medo de ser morto, devido a ameaças sofridas por milicianos ligados aos poderosos da política e da elite brasileira. 

Tudo isso sem que a justiça lhe possa garantir o mínimo de segurança. 

E ainda, pasmem (!), seu autoexílio seja alvo de gracejos proferidos em redes sociais, de forma pública e notória, pelo presidente da república. 

Segundo dizer que essa história não termina aqui. Ela tem volta. 

Ao se autoexilar, Jean Wyllys escreve um capítulo importante da sua vida e na história da esquerda e política mundial.

Nasce, a partir agora, um novo líder no mundo. Um Homem politizado, inteligente e, acima de tudo, sensível as causas dos excluídos. 

Quem vai segurar essa fera?

Sair do Brasil foi a melhor estratégia de combater o mau combate. O adversário é desumano, cínico, covarde e mentiroso. Melhor mesmo utilizar novas trincheiras.

A alegria que alguns têm propagado nas redes, pela saída Jean Wyllys  do Brasil, em pouco tempo será transformada em frustração. Wyllys será o nome que representará a luta contra o fascismo no mundo. 

A partir de hoje inicia-se a contagem da volta do Wyllys ao Brasil. 

Quando esse dia chegar será festa para receber o ilustre brasileiro que ousou enfrentar os fascistas desse país.

A luta de Wyllys está só começando.
      

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

"Despetizar a administração pública"


O novo governo criou um novo termo, pejorativo e soberbo, para designar a faxina que toda nova administração faz, logo que assume o poder. A turma do novo governo tem dito que é necessário "despetizar" a administração pública.

Com a "despetização" o governo quer acabar com a "ideologia marxista", que segundo o novo governo, tomou conta da administração pública. 

Essa semana para justificar a promoção do filho no BB, o vice presidente, General mourão, disse que "honestidade e competência não eram valorizados nos governos anteriores".

Numa rápida pesquisa no Google, a gente verifica os critérios que estão sendo utilizados para escolha daqueles que irão ficar no lugar dos despetizados. A começar pelo filho do General mourão. Funcionário concursado do BB há 18 anos, que estava esquecido e só agora o presidente do banco, nomeado pelo novo governo brasileiro, percebeu o quanto ele é "competente e honesto".

Quantos mais funcionários do BB têm mais tempo que o "mourinho", que também entraram no serviço público por meio de concurso, mais competentes e honestos existem no Banco do Brasil?

Um outro exemplo de "competência" é o chanceler brasileiro, o trumpista ernesto araújo. 

E o mais novo responsável pelo Enem? 

Quem em sã consciência daria um posto de responsabilidade a uma pessoa que foi expulso do grupo mbl, por ter sido considerado um "maluco completo, lunático, conspiratório e totalmente fora da realidade"? 

Repito: o cara foi considerado maluco pelos malucos do mbl.

Essa questão do "despetizar" ela é mais séria do que se possa imaginar. 

É natural sempre no início dos governos as trocas de cadeiras e mudanças nos quadros comissionados e etc, mas, da forma que está sendo realizada é um desrespeito aos funcionários, além de trazer prejuízos futuros. 

Será que essas pessoas que estão sendo demitidas, todas elas, são realmente petistas? Se acaso houver  esquerdistas na administração pública, seria esse o único motivo para desligamento da função?

Quantos direitistas permaneceram em seus postos de trabalho nos governos Lula e Dilma, não houve essa caça as bruxas, perseguição e exposição de uma ação de poder que deveria ser o que foi até hoje, uma ação corriqueira, normal e até necessária. 

O que esse novo processo poderá acarretar na administração pública? Acho que da forma que está sendo realizado, deve ser motivo de estudo por especialista. Qual o impacto que todo esse processo desgastante vai acarretar para administração pública?

Imagina se a partir de agora essa seja a prática utilizada por todos os governos? Se todas as vezes que um governante assumir retirar todos que não votaram nele, a administração irá para o buraco.     

De modo que esperamos que seja apenas uma exceção, jamais a regra. 

Bons governos passaram. Esse também passará!
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