Apoie o blog por meio do PIX, a chave é: emiltox@outlook.com

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Eduardo Campos e seu discurso oposicionista - Me dizes com quem andas que eu te digo até onde chegarás!


Pernambuco vive um novo tempo. As parcerias entre os governos Lula e Dilma com o governo de Eduardo Campos mudaram/vem mudando a realidade do estado pernambucano. Os frutos do processo de diversificação da indústria, o fortalecimento dos polos de fomentos do Estado e a dinamização de obras estruturadoras, já estão dando lucros. 

Pode-se dizer que Pernambuco é um novo Estado, se compararmos sua atual matriz industrial e de serviços, com a do passado. Está mais dinâmico, com maior participação no PIB nacional, principalmente após concluídas as obras significativas como a ferrovia, adutoras, hemoderivados, fábrica da Fiat, refinarias, estaleiros, transposição, cidade da Copa, ampliação de Suape entre outras.

Não há quem duvide do extraordinário trabalho desempenhado pelo governador e sua equipe. Um dos executivos estaduais mais bem avaliado pela população, vencedor de prêmios internacionais, por sua gestão a frente do Estado, Eduardo Campos, merece o reconhecimento que lhe é dado, mesmo sabendo que ainda falta fazer muito por Pernambuco.

No entanto, é preciso também reconhecer, que nada disso seria possível ou muito pouco teria sido realizado, não fosse o apoio, o compromisso e determinação de Lula e Dilma. 

A visão, a insistência e, sobretudo a coragem que teve o Presidente Lula, em transformar a região nordeste no que ela é hoje, foi fundamental para “destravar a roda” do desenvolvimento da região. 

Antes, as grandes obras, os grandes investimentos e os grandes empreendimentos, só cabiam, só era viável, só era possível de serem realizados no sul e sudeste. Presidentes da República, só enxergavam as regiões sul e sudeste enquanto os Estados do nordeste figuravam como aquele primo pobre, sempre dependente dos Estados desenvolvidos.  

Nordestino era a mão de obra boa e barata. Nordeste era o quintal do Brasil, onde a principal imagem que se via, era o êxodo de trabalhadores para os grandes centros industriais. Todas as estatísticas negativas, apontavam para os Estados do nordeste. Desnutrição, analfabetismo, mortalidade infantil, desemprego, flagelo, menor renda, maior desigualdade.  Sempre colocados nas piores posições. Somente a partir do governo do Lula, os Estados do nordeste passaram a ter melhoras significativas.

Claro que há muito pra melhorar ainda. Mas, nos últimos anos, os pernambucanos passaram a ver uma “luz no fim do túnel”. Hoje profissionais do mundo inteiro estão chegando a Pernambuco, de “mala e cuia”. Em busca de melhores condições de trabalho. Eles não viajam em “pau de arara”, não! Eles desembarcam em portos e aeroportos, cuidadosamente construídos para recebê-los.

Eduardo Campos, sabe que se não fosse esse apoio do “Lulilma”, ele não chegaria aonde chegou! 

Muitos dos que hoje o congratula, antes se posicionavam como pedras no seu caminho. Utilizavam a língua como navalha afiada contra ele e até mesmo, contra sua família. E antes que eu seja mal interpretado: é lógico que o Eduardo Campos, tem o direito de ser candidato a presidência da república em 2014. Não é essa questão! A discussão que se tem feito é sobre seu discurso agressivo contra aqueles que lhe ajudaram na sua caminhada de sucesso político. 

O que se questiona é sua aproximação com forças políticas “do atraso”, que buscaram ao longo dos últimos anos desqualificar sua gestão. O que tem sido alvo de contestação por parte de muitos pernambucanos, é perceber nesse “novo” discurso de Eduardo Campos, traços, DNA, de conceitos defendidos pela direita e que satisfaz plenamente aos anseios da elite e de setores da imprensa brasileira.

De todas as mudanças ocorridas no meu Estado, por meio do volume de verbas enviadas pelo governo Lulilma, talvez a mais significativa tenha sido o retorno dos filhos da terra ao seu Estado natal. Só quem já passou por isso, é quem sabe! E diferente do que está sendo dito por Eduardo Campos: “o dinheiro público é do povo, não é da presidenta...” Faz diferença, Eduardo! Faz muita diferença, quem é a pessoa que tem o poder para assinar o envio de verbas públicas. E não basta apenas, um governador ter bons projetos no papel! É necessário que o presidente em exercício, tenha compromisso com o povo e principalmente seja um Republicano, um Estadista! 

Em outras palavras: só um presidente entende de povo poderia ter realizado o que Lula e Dilma realizaram em Pernambuco, Eduardo!

Nenhum comentário: