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quarta-feira, 5 de junho de 2013

O ativismo político a favor da legalização das drogas feito por ex-presidentes, notadamente conhecidos, como Fernando Henrique Cardoso (Brasil), Bill Clinton(EUA), César Gaviria (Colômbia) e Ernesto Zedillo (México).


É preciso tentar entender as razões que levam essas personalidades da política, defenderem uma ideia que pode causar um desequilíbrio social, muito maior que esse ao qual estamos assistindo, levando usuários do crack ao mais profundo flagelo.

Para satisfazer ao vício, muitos tem proferido ataques moral e físicos contra pessoas da família e da sociedade.

Se essa ideia passar, pode vir a ser a “pá de cal” que faltava para destruir de vez a família e tornar a sociedade ainda mais amedrontada. Caso os governos atendam aos apelos dos “ilustres visionários”, sofreremos um mal maior, de proporções inimagináveis, nas questões de  segurança pública e de saúde pública.  

A defesa da legalização das drogas chega a ser um retrocesso. Vai de encontro ao que está ocorrendo no mundo sobre o combate ao tabagismo, por exemplo. É um contrasenso  imaginar que justamente quando milhares de governos  de cidades ao redor do mundo, decidem enfrentar as empresas de tabaco, proibindo o uso de cigarros em áreas públicas, espaços fechados, de grande circulação, suje o movimento de legalização das drogas endossado por esses homens.

Argumentar que a saída para o não agravamento do contingente de viciados seria a legalização, é arriscar demais! É apelar para uma tomada de decisão, na  qual os riscos, todos nós seremos vítimas.  

Seria cômico senão trágico, imaginar numa determinada cidade, na praça da matriz, ser proibido fumar cigarros, mas, permitido fumar maconha. Imaginar que nossas praças, já tomadas pelo cheiro da erva fedida, seja área livre, de fato e de direito, para o uso da maconha.

E se fizéssemos uma pesquisa com os usuários de crack sobre o início do seu contato com as drogas? Certamente, a grande maioria diria ter iniciado o processo “viciativo” da droga, ingerindo álcool, fumando cigarros e/ou consumindo maconha. É muito difícil um viciado em crack, ter iniciado a dependência ao crack pelo próprio crack. A porta de entrada é sempre as drogas consideradas “leves ou sociáveis” (álcool, cigarros e maconha).

Chamando atenção para um detalhe: isso não significa que todo viciado em drogas leves, esteja propenso a usar o crack. Mas, pelo que tem sido mostrado, a dependência da “pedra” inicia-se na maioria das vezes pelas chamadas drogas sociáveis.

E diferente do que muitos pensam, isso não tem nada a ver com classe social. Há mais viciados na classe pobre, porque existem mais pobres. E também tem pouca relação com grau de instrução, cor da pele ou região. A “pedra” está alcançando pobre, rico, branco, pardo, negro, universitário, analfabeto.

Daí não cabe falar em liberação das drogas, haja vista que a sociedade tem enfrentado uma guerra contra os males do cigarro e do álcool, principalmente pela permissividade do uso e da frouxidão das leis. A saúde publica está agonizando por causa do álcool e do cigarro, também/principalmente. Portanto, se há uma relação direta entre crack e as drogas “sociáveis”, sociedade e governos devem discutir formas de combatê-las.

Por um momento me passa pela mente, o quanto foi desgastante para os ilustres ex-presidentes mundiais, justificar suas ideias ainda que observando essa questão sobre nossas crianças e adolescentes. Eu me pergunto se os articuladores levaram em consideração o que essa legalização poderá trazer a essa classe de cidadãos, em especial.

Essa parcela da sociedade cheia de dúvidas, buscando (ao seu modo) ser aceito em algum grupo, facilmente manipulada e com o mundo inteirinho para conquistar e experimentar “coisas” novas.

Será que esses honrados ex-presidentes descobriram uma fórmula para combater as drogas ou as pessoas? Confesso que tenho me perguntado, qual é o objetivo, de tudo isso? Porque, sinceramente, se já é grande o número de rapazes e moças menores de 18 anos, que consomem álcool e fumam cigarros, o que esperar daqui pra frente, caso nossos legisladores deem ouvidos a esses “visionários”?
  

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