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sexta-feira, 14 de junho de 2013

A justiça brasileira no banco dos réus.



Um país perde sua credibilidade se tem uma justiça injusta. No Brasil, o problema não são as leis e sim os que as interpretam. Juízes que absolvem quem deveria prender e prendem quem deveria absolver, contribuem para impunidade, indignação social e aumento da marginalidade.

Uma das práticas conhecidas de corrupção no judiciário, a venda de sentenças, faz crescer a criminalidade no país, igual a uma bola de neve. Logo a justiça, que deveria coibir práticas hediondas, tem dado provas a sociedade, de ser uma entidade viciada em erros e em venda de sentenças. Detalhe importante: não se compra sentenças apenas com dinheiro. Compra-se com presentes e favores. E não se erra apenas por falta de conhecimento ou indução. Se erra sabendo que se está errando.

Entre todos os entes federativos, todos os órgãos que possuam alguma responsabilidade social, ligado ao combate a criminalidade e a segurança pública, o principal culpado por toda essa balbúrdia que assola o país é, sem sombra de dúvidas, o poder judiciário. Digo isso, mesmo ciente que a maioria dos juízes do Brasil são homens e mulheres honestos que respeitam a toga que usam. O mal reflexo do judiciário vem de uma minoria. Como sempre a minoria, com suas mazelas, suas práticas danosas, suas atitudes nefastas, se sobrepõem. A falta de pudor e honradez de poucos “mela” toda a magistratura. A velha história da laranja podre.

A função desastrosa desses maus juízes, tem levado o país ao mais profundo abismo social da insegurança. O Brasil está se transformando na sociedade do medo! As leis existem para ser cumpridas. Se todo crime cometido, seja por pobre ou rico, pedreiro ou deputado, anônimo ou famoso, fosse julgado com a mesma balança, não haveria essa sensação de impunidade que leva grupos a se juntarem a outros grupos nos grandes centros, para reivindicar direitos, quebrando o que encontram pelo caminho, incendiando ônibus, destruindo tudo. Há uma sensação na população, principalmente entre os jovens, de que nada vai acontecer se houver algum desvio de conduta. Por isso está valendo toda forma de criminalidade. Se fulano usou/fumou/roubou/estuprou/matou e está solto, por que eu também não posso usar/fumar/roubar/estuprar/matar.

Assim como aquele senador que foi denunciado por está defendendo os interesses de um bicheiro, mas, que ao contrário de ter sido preso, foi reconduzido a função de procurador.

Assim como aquele juiz que desviou mais de 190 milhões de uma obra e foi condenado a pagar 2 milhões de multa e recebeu prisão domiciliar.

Assim como aquele bicheiro que abalou as estruturas do Estado Brasileiro, criando mentiras apoiado por revista [de grande circulação], políticos e colunistas, mas vive como grande empresário, livre, leve e solto.

Assim como aquele deputado que desviou dinheiro público para construir seu próprio castelo em Minas Gerais.

Assim como tantos outros casos do conhecimento do povo brasileiro e muitos outros, aos quais não tivemos nenhuma informação. 

Mas, o que esperar da justiça de um país se a corte maior da instituição tem dado prova de está corroída?

O espelho da justiça é sua casa maior!

O Supremo deve dá exemplo de eficiência e credibilidade. A tomada de decisões devem ser claras como a luz do sol. Os Ministros do STF devem ser Homens acima de qualquer suspeita. Mas o que temos no STF, se não magistrados apreciadores da propagação de sua imagem na mídia.

Julgar para sair bem na foto, não é o que bem esperamos de um Ministro do Supremo.

O fundamento de um juiz deve sempre está amparado na Carta Maior. A Constituição é quem deveria ser a aspiração de um magistrado. 

Não as capas das revistas!

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