Apoie o blog por meio do PIX, a chave é: emiltox@outlook.com

quinta-feira, 5 de setembro de 2024

Gleisi Hoffmann responde!

 


"Vinicius Torres Freire, colunista da Folha, diz que o PIB tem melhor triênio desde 2013 e não sabe a razão. Com todo respeito que lhe tenho, ofereço uma humilde e rápida contribuição.

Não é milagre e tem explicação. O Estado brasileiro retomou seu papel de indutor da economia, especialmente com a política fiscal. Foram restabelecidos os pisos constitucionais da saúde e educação, injetando recursos consideráveis na assistência ao povo brasileiro; o salário mínimo passou a ter reajuste real, tendo efeito importante na renda do povo e, especialmente dos aposentados.

A tabela do imposto de renda foi reajustada, isentando quem ganha até dois salários mínimos. O Bolsa Família teve aumento com recursos para crianças e adolescentes. A dívida das famílias foi renegociada através do Desenrola. O crédito aumentou, com juros subsidiados, principalmente para o agronegocio e agricultura familiar. O BNDES também voltou a cumprir seu papel, ajudando setores importantes da economia.

O incentivo a indústria foi retomado, assim como os investimentos com efeito mais rápido na atividade econômica, como Minha Casa Minha Vida, que aqueceu a construção civil, geradora de milhares de empregos. Isso fora outros programas que desoneram a renda da população brasileira, que ganha em média, majoritariamente, até dois salários mínimos. Cito aqui o Farmácia Popular, o Mais Médicos, o FIES… Isso tudo é renda, dinheiro circulando na economia com efeito multiplicador. Em um país populoso como o nosso é impossível não ter efeito no crescimento do PIB. É economia popular que está gerando riqueza. Os pequenos negócios, o comércio, os serviços. 

A inflação caiu de 12% em abril de 2022 para 4,62 em dezembro de 2023 e continua caindo. No acúmulo, até julho de 2024, a inflação foi de 2,87%, a menor desde 1998. Essa política poderia ser mais ousada, não fosse a estratosférica taxa básica de juros, que não se justifica e drena do orçamento público quase 700 bilhões por ano. 

Não é gastança, é estratégia de desenvolvimento. O PIB de 2024 vai crescer mais que de 2023. Se acertarmos a política monetária e a Faria Lima parar de atacar a política fiscal, 2025 será ainda melhor. Esse é o compromisso do governo Lula, que foi eleito para governar para o povo."

Gleisi Hoffmann,

Presidenta do Partido dos Trabalhadores.

Nenhum comentário: