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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Um monte de nada!


Nos últimos anos, vários “formadores de opinião” da Grande Imprensa, publicaram livros. 

Admirados por setores da sociedade brasileira, esses exemplares da “literatura debochada” obtiveram êxito nas vendas. Muitos deles figuraram entre os dez mais vendidos da semana, segundo levantamento realizado pela Veja.

Só isso já é razão para desconfiar de todo esse "sucesso literário"!

Há quem justifique a boa vendagem desses títulos, pela “mãozinha” que os admiradores desses “literários”, geralmente afortunados, dão a eles. 

Dizem que membros da elite, que compartilham com o mesmo pensamento doentio e preconceituoso desses “colunistas”, adquirem esses volumes em grande quantidade, com o intuito de dar visibilidade as ideias contidas nesses almanaques.

Geralmente o conteúdo desses livros são resumos de textos divulgados diuturnamente, nos blogs dos autores.

Se por um lado eles alcançam a quantidade de vendas determinada pelas editoras, por outro renega a zero o principal objetivo de um livro, que é servir ao leitor de alguma forma. 

Esses títulos, pelo que parece, servirão para nivelar os pés de um móvel qualquer.

Todo livro traz em si a essência do autor. Ainda que ele escreva uma ficção, haverá na obra um pouco de sua áurea e de sua história. Percebe-se muito do autor por meio de seus escritos. Sua capacidade de criar história, de relatar fatos, de prender o leitor em suas páginas, é um dom, que infelizmente, nem todos tem.

Há mais de vinte anos li o “Velho e o mar”. Fiquei maravilhado com a forma em que Ernest Hemingway abordou assuntos como o preconceito, perseverança e a solidão que aflige todo homem. O livro marcou tanto que lembro até hoje da história e o tenho indicado aos meus amigos, desde então.

Em “A Carícias Essencial”, de Roberto Shinyanhiki, ele começa logo na introdução do livro dizendo: Chega de viver entre o medo e raiva! Se não aprendermos a viver de outro modo, poderemos acabar com nossa espécie. Uma visão extraordinária de como mudar de comportamento e paradigmas.

Quando James Hunter, no “Monge e o Executivo”, conseguiu extrair o sentido principal do livro numa única palavra, ele conseguiu dar um recado a todos seus leitores. Quando uma personagem lhe perguntou: o que é mais importante numa boa relação? E o monge respondeu: Confiança.  

Um livro só alcança seu objetivo se ele marcar, de alguma forma, o leitor.

Não li nenhum dos livros  escritos pelos “pensadores” da imprensa brasileira. Pincei comentários aqui e ali, folheei alguns, li frases soltas, apenas. Mas o que lá está escrito são somente inveja, ódio e perseguição.

Toda essa literatura de botequim, postados na arte, logo acima, traduz o ódio de classe. 

Comprova  o desapontamento de setores da burguesia brasileira, com a iniciativa de um presidente da república que ousou governar o Brasil de forma diferente. Essa insistência em governar a partir dos mais pobres foi o que levou “colunistas” a destilar seus venenos contra um brasileiro chamado Luís Inácio Lula da Silva.

É o ódio ao Lula, que está visivelmente ou escondido entre linhas, que levaram a produção, comercialização e propagação dessas “obras primas”.

O conteúdo desses livros, representa a perseguição que seus autores fazem todos os dias ao Lula da Silva e a tudo que estiver relacionado a ele, ainda que indiretamente.

Livros sem a essência do autor de nada valem. Nada fica! Seu conteúdo desaparece em pouco tempo. É na verdade um monte de nada!

A esses “escritores” cabe uma reflexão: não é comum que vários representantes da imprensa se revezem em ofender, caluniar e difamar um mesmo personagem. Isso é hipocrisia e falta de talento.

Sugeria aos mesmos mais cautela e discernimento. Afinal, existe uma linha tênue entre Ficção, Fixação e Perseguição. Esse ódio pode leva-los a loucura.

Talvez quem sabe uma seção de análise possa resolver esse problema que aflige os incautos “escritores” da mídia. 

Esses pobres homens!


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