Quando em 30/08/2011 a presidente Dilma Rousseff esteve em
Garanhuns – PE, para realizar a aula inaugural do Campus do curso de Medicina da
Universidade de Pernambuco, ela reconheceu a necessidade da falta de médicos no
Brasil, principalmente nas regiões mais descentralizadas.
Disse Dilma, na ocasião, que se atrevia a fazer um convite
aos estudantes para que eles criassem laços com a região. “Façam amigos, namorem, casem e ajudem a transformar essa região em um polo
de excelência”. Acrescentou ainda que o
interior do Brasil precisava de mais médicos e de bons médicos.
Muito tem sido discutido no Brasil nesses últimos doze anos.
E todos sabem que a solução dos maiores e principais problemas do nosso país,
passa pela educação. Um país necessita cuidar da educação de seu povo se quiser
ser exemplo para o mundo e merecer o respeito desejado.
Mas não é só isso! A educação trás dignidade a seu povo. É por isso que a educação não é um projeto que possa ser concluído. Ele é
infinitamente atualizado, avaliado, modificado e portanto inacabado. Devendo ser o principal alvo dos
gestores públicos.
Por outro lado se sabe o quanto um projeto de educação,
inovação educacional, mudanças e resultados na educação, requer tempo. No mínimo
quinze a vinte anos. Simplesmente porque o resultado tem que ser medido desde a
creche até a saída da Universidade, de um mesmo grupo. São longos anos de acompanhamento da
educação na vida dos jovens de uma nação.
A Série do Jornal Record dessa semana, mostra que mesmo sendo necessário tempo, os frutos das ações empregadas em prol da educação, são colhidos ao longo dos anos. A Série mostra os exemplos que se
multiplicam por todo país, de histórias de jovens que estavam fadados a não terminarem
sequer o primeiro grau. Mas que estão
conseguindo, graças a ações do governo, a conquistar uma formação superior nas
Universidades espalhadas pelo Brasil afora.
E aqui, devo fazer um registro importante. Na realidade é um reconhecimento do papel da imprensa em mostrar a verdade sobre esse assunto. Sou um crítico da imprensa brasileira e sei reconhecer, quando necessário, a imparcialidade de um canal de jornalismo e a importância da produção de reportagens verdadeiras. A verdade dos fatos sempre será bem recebida pelo público.
Voltando ao assunto, o mais importante disso tudo é perceber que não foram necessários nem
quinze anos, do processo de transformação da educação que o nosso país tem passado, para obter resultados. Com a
iniciativa de criar ferramentas de acesso às Universidades como um direito de
todos, o governo levou esperança para muitos brasileiros que não tinham
condições de concluir os estudos. Assim, conseguiu em poucos anos, colher resultados eficientes.
Ferramentas como o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), que embora criado
em 1998 pelo Ministério da Educação (ME) como ferramenta para avaliar a
qualidade do ensino médio no país, passou a ser utilizado pelos governos Lula e
Dilma como exame de acesso ao ensino superior em Universidades Públicas. Até
porque isso é o que interessa para qualquer governo que governa para o povo:
facilitar o acesso a Universidade.
O SISU, que foi a plataforma criada em 2009 pelo ME, para que
estudantes pudessem usar a nota do ENEM na inscrição de cursos superiores.
O Programa Universidade para Todos (Prouni) - outro projeto
federal que reserva vagas em instituições privadas de ensino superior, para
alunos de baixa renda. Destinando concessão de bolsas de estudos integrais e
parciais para cursos de graduação.
A Prova Brasil, o Fudeb, o Ideb, o Bolsa Família, que tem
permitido o ingresso e permanência de crianças e adolescentes nas escolas.
O Programa Ciência sem Fronteiras, que proporciona a ida de
jovens brasileiros para estudar no exterior.
Enfim... O governo Dilma tem se preocupado com a educação e
possibilitado aos mais pobres o acesso a formação, que tanto esse povo merece.
O
filho do porteiro, da empregada doméstica, do apanhador de lixo reciclável, da
merendeira, do pescador, da diarista... Está, graças aos governos Lula e Dilma,
concluindo seu curso superior e transformando a região onde moram seus pais.
Se em doze anos, de um governo socialista, conseguimos um
feito extraordinário desses, o que esperar desse Brasil no ano de 2022?
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