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quarta-feira, 23 de abril de 2014

Manhattan Connection

Confesso que não sabia da existência desse programa da Globo News. Nunca tinha ouvido falar e não me culpo por isso. Tenho andado tão “ressabiado” com a programação da televisão aberta da Globo, que jamais contrataria a TV paga dos Marinhos. Afinal, se na aberta eles fazem o que fazem, dá pra imaginar o grau de manipulação que eles empregam na TV paga. 

Em outras palavras: não gasto meu dinheiro com porcarias.

Aliás, se me permitem uma breve observação: como está péssima a qualidade da programação da televisão brasileira. São pouquíssimos os programas da TV aberta, que valem a pena serem assistidos. Tem o Chaves, o Domingo Espetacular, Eu a patroa e as crianças, o Jornal da Cultura, Globo Rural, o Jornal da Noite da Record, Globo Reporte e mais uns poucos programas. Fora isso só resta o Futebol e a Fórmula 1.

Mas, voltando ao Manhattan Connection. Tive conhecimento do programa depois da repercussão nas redes sociais da entrevista da empresária Luíza Trajano, do Magazine Luíza. Já tinha ouvido falar da empresária, mas, não imaginava que ela fosse aquilo tudo. Inteligência acima da média, capacitada, verdadeira e muito otimista. Luíza Trajano é o avesso daqueles que a entrevistaram. Assistir ao vídeo, chega a ser revigorante. Vê-la calar “formadores de opinião”, justamente com opinião.

Essa ideia de que, o que vale é o que sai nos jornais e revistas, é falsa. Há muita controvérsia sobre as manchetes estampadas dos jornais e revistas. A Luíza Trajano argumentou com firmeza e com um sorriso no rosto. Isso é bom! Isso é pra poucos!

Nunca mais, enquanto estiver no ar, o programa vai ter a repercussão que teve, com essa brilhante performance da empresária do Magazine Luíza. Isso até me faz lembrar, o quanto um programa de televisão tem vida curta ou longa, dependendo da confiança que passa a seu público. O Roda Viva da TV Cultura, por exemplo, tem definhado ao ponto de, caso não se tome providência, ser esquecido pelo público. O Roda Viva, que era um dos melhores programas de entrevistas do país, se transformou nisso que está aí.

É determinante: o público não segue os que não confiam.

Após a entrevista de Luíza Trajano ao Manhattan Connection, fiquei curioso e busquei no You Tube outras entrevistas do programa. Logo encontrei uma entrevista do fhc aos “repórteres”. Disse a mim mesmo: taí um convidado que se encaixa bem nesse programa.

Se o objetivo principal do Manhattan Connection é falar mal do Brasil, não consigo enxergar no meio político e empresarial, outro nome melhor que o fhc. Pra falar mal do Brasil, mais que ele, só os “colunistas” da imprensa burguesa. Por fim achei melhor não assistir a entrevista do ex-presidente. Afinal, não é todo dia que temos estômago para degustar sopa de pedras.

A repercussão da entrevista de Luíza Trajano serviu pra duas coisas: primeiro pra eu não assistir numa mais o Manhattan Connection.

E segundo para mostrar que Luíza é uma empresária de caráter. Qualidade muito difícil de encontrar hoje em dia, principalmente na imprensa brasileira.

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