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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

O processo eleitoral que está só começando.

Diante do que está sendo mostrado no cenário nacional, arriscaria apontar vitória de Dilma já no primeiro turno. É muito cedo, eu sei. Mas, as lambanças que alguns presidenciáveis tem produzido... 

Teremos cinco candidatos, de visibilidade nacional, concorrendo ao planalto em 2014. Dilma Rousseff, Marina Silva, José Serra, Aécio Neves e Eduardo Campos. Outros três candidatos entrarão na disputa apenas como uma mercadoria que se colocará a venda no decorrer do processo. É possível que tenhamos a candidatura de Paulinho da Força, Feliciano e mais um ou dois presidentes de partidos minúsculos.

Surpresa pra muitos, será o nome do Serra, entre os cinco principais candidatos que promoverão o debate político nessa eleição, disputando por outro partido. Talvez o PPS ou o PSD. Mas, o (por enquanto) tucano, não deixará de lado os mais de quarenta e cinco milhões de votos conseguidos em 2010. Pra Serra, essa montanha de votos é fruto dele. Ele não leva em consideração o trabalho, o esforço dos tucanos para conquistar tantos votos. Serra, portanto é candidatíssimo. Serra, na verdade, sempre foi candidato. E entre os demais, que farão oposição a Dilma, é o mais forte.

Marina Silva, embora tenha sido muito bem votada na eleição passada e ter sido a responsável direta por ter havido segundo turno em 2010, possivelmente não terá a mesma desenvoltura que antes. Fortalecerá seu novo partido, a REDE, o qual após as eleições virá a se transformar num partido comum a todos os outros: cheios de vícios e de verdadeiros bandidos  entre seus membros e afiliados. O que mais fascina um político desonesto é a simplicidade e a utopia de uma pessoa como Marina Silva, que acredita criar um partido onde não aja vagabundos. Em pouco tempo veremos o grande desastre que vai ser o REDE, digo em matéria de roubalheira no setor público.

Há certa similaridade entre os dois candidatos, Aécio Neves e Eduardo Campos. Principalmente no que diz respeito ao apoio da imprensa mineira e pernambucana aos seus respectivos planos políticos. Há quem diga que a imprensa mineira é incapaz de divulgar qualquer notícia que prejudique o Aécio. Em Pernambuco, a impressão que temos é que tudo está uma maravilha. O estado não enfrenta problemas nenhum... Pra se ter uma ideia, o jornal Folha de Pernambuco, excluiu coluna que tratava das mortes no estado. A partir de hoje, o jornal não circulará mais com quatro páginas diária, que relacionava os casos policiais mais emblemáticos, com fotos fortes de assassinados e assassinos. Coincidência? Você acredita em coincidências na imprensa?

Após reunião entre os dois candidatos a presidente, nesse final de semana em Recife, soltaram a informação de que o PSB tem muito em comum ao PSDB.

Ao longo dos últimos anos, o PSB esteve (está) na base do governo Lula e Dilma. Não sei como o partido vai explicar que, de repente, se viu mais próximo da filosofia partidária tucana.

Se achar mais afinado a um seguimento que se colocou contra ao Bolsa Família, as Cotas Universitárias, a diminuição da conta de energia... Que está criando entraves contra o Mais Médicos...

Eduardo Campos ao se alinhar com o PSDB, não está caminhando junto apenas a um partido, mas, a um seguimento que é contra as mudanças sociais conseguidas nos últimos anos, que deseja retornar ao poder central para dá continuidade ao processo de venda das “joias da coroa” que ainda restam, que apoia os juros altos, o aumento do desemprego... 

Por outro lado, mesmo protegido por setores da sociedade, Serra, o mais forte dos candidatos, vai enfrentar denúncias gravíssimas de corrupção e enriquecimento ilícito. Provavelmente, será nessa campanha que o livro Privataria Tucana, será desnudado. E não, necessariamente, será o PT quem protagonizará essa amostragem em seu horário eleitoral. 

Há outro caso muito sério, que aos poucos está sendo “esquecido” pela imprensa (se bem que muitos veículos sequer divulgaram), o Trensalão.

É claro que do lado de Dilma tem muito o que ser mostrado. Aliás, a imprensa tem feito isso desde janeiro de 2011, quando Dilma assumiu a presidência. No Brasil, acontece algo diferente dos demais países: o horário eleitoral dos oposicionistas dura o tempo todo, por  todos os meios e de todas as formas.

 Mas, o Governo Dilma tem mais virtudes que defeito. Quando começar o horário eleitoral a presidenta terá condições de mostrar os feitos de seu governo e responder às críticas as falhas ocorridas.

Afinal, diferente do que os oposicionistas nos querem fazer acreditar, não há bom sem defeitos e não há governos ruins sem virtudes.
É por isso que se eu fosse apostar, eu apostaria em Dilma, já no primeiro turno, principalmente se os oposicionistas continuarem a atirar nos próprios pés, como fazem há dez anos.


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