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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Um Sete de Setembro nebuloso.


Antes de tudo faço aqui meu protesto!

A data do Sete de Setembro deveria ser comemorada de outra forma. Nada das Forças Armadas desfilando. A data deveria ser comemorativa e popular. O dia da Independência do Brasil deveria ser festivo e do povo.  As famílias nas ruas, shows para todos os gostos, diversão, parques abertos para o público, palhaços, comidas, alegria e muitas festas por todas as partes.

O desfile das Forças Armadas deveria ficar para outra data. Talvez, dia do saldado, quem sabe. 

Amanhã seria um dia diferente do que está pra ser. 

De um lado, mais uma vez, o Brasil vai mostrar o seu poder militar ao mundo. A apresentação do seu arsenal militar – humano e bélico – não satisfaz aos anseios populares. Pelo menos da maioria dos brasileiros.

Por outro lado, manifestações estão sendo organizadas por todo país. Grupos mascarados, manifestantes anarquistas, mais radicais ou menos radicais, de direita, de centro ou de esquerda, estão organizando um Sete de Setembro diferenciado. 

Se levarmos em conta os estragos ocorridos em junho e julho, quando os ânimos se alteraram, tanto da parte de alguns manifestantes como dos setores de segurança, é de ficar apreensivo quanto a possíveis confrontos.

O que se observa é que, quanto mais os governos, ministério público e justiça, fecham o cerco contra os grupos, classificados por setores da sociedade  como “arruaceiros”, “delinquentes”, “verdadeiros bandidos”, mais eles se fortalecem e aumentam de quantidade. 

Cada vez mais, os mascarados estão conquistando adeptos e simpatizantes.

Um detalhe: grande parte desses “arruaceiros desocupados” possui mais conhecimento acadêmico que muitos governantes que estão no poder.

Outro detalhe: eles não são bandidos! 

Será que os governos do Rio, São Paulo, Brasília e Pernambuco, principalmente esses Estados, não vêem que por trás das máscaras e vestimentas pretas, estão nossos filhos e netos?

Tudo isso por que vivemos num país onde os políticos não sabem e não querem dialogar! 

Só nos resta pedir serenidade as duas partes.

Lembrar que a mãe pátria adorada é entre outras mil a mais amada, que nos seus campos têm mais flores e nos teus bosques, mais vida. 

Mais vida!

Um comentário:

Anônimo disse...

também espero mais serenidade, emilton. Tenho dois filhos que participam das manifestações. Embora eles não façam parte dos grupos violentos, tenho muito medo, querido.