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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Os novos “marineiros”.


O Brasil melhorou nesses últimos doze anos, não há dúvida. Em todos os fundamentos possíveis de serem analisados e mensurados, houve melhora. 

Se cada um de nós fizermos uma análise, ainda que superficial, olhando ao nosso redor, enxergaremos essas melhorias.

Há que deve então a ascensão política de Marina na corrida ao Planalto Central? 

Seria a imagem de “humildade” que a candidata transmite para algumas pessoas?

Seu discurso, sempre "claro e coerente"!
 
Os apoios recebidos de personalidades “acima de qualquer suspeita”?  Tipo os empresários da Natura e do Itaú. Ou os bornhausen, os heráclito fortes e os jarbas vasconcelos.

Talvez, devido os seus gurus espirituais, o malafaia e o feliciano. Ou o apoio daquele cantor baiano que é tão bom orador que cantor?

Quem sabe, de repente, a maioria da população eleitoral brasileira, resolveu ser masoquista e preferiu o desemprego e o arrocho salarial. Achou uma boa ideia fechar os poços do Pre-sal. Acabar com as verbas que seriam destinadas para a educação e saúde, proveniente da extração do ouro negro.

Por que não vender a Petrobras ao poderio internacional? Devem está pensando eles. Pra que precisamos da Petrobrás? Afinal, nós não temos competência para gerir uma empresa desse porte. 

Esses eleitores, ocasionalmente “marineiros”, decidiram por uma agenda diplomática mais próxima com os EUA. Esse negócio de acordos econômicos com países africanos, Brics, MERCOSUL... Não! O bom mesmo é entregar nosso território, nossas riquezas aos americanos!  

Os novos eleitores de Marina sentiram falta da época em que o Tio Sam mandava e desmandava no Brasil. Aliás, nós nascemos subservientes a eles e “devemos” continuar assim. Mas, é lógico!

Os novos “marineiros” decidiram que é natural um país como o Brasil não ter médicos espalhados em todo território. Onde já se viu (!) um profissional médico brasileiro ter que ir clinicar no meio da mata, no sertão nordestino, nos calcanhares de Judas, onde o vento faz a curva.

Os mais de cinquenta milhões de brasileiros que hoje estão sendo tratados pelo programa Mais Médico, podem esperar! Pra eles, para os eleitores de Marina, já está na hora desses cubanos deixarem o Brasil. Nosso povo estava passando "muito bem" sem eles.

O salário mínimo está muito alto! A ordem é: NÃO APOIAMOS O AUMENTO DO SALÁRIO MÍNIMO, VOTEM EM MARINA! 

Eles colocaram como prioridade o aumento da economia e a redução da inflação, que há doze anos (que horror!) não passa de 6,5%. 

Ainda que seja com o sacrifício de muitos. Ainda que muitos percam o emprego e que perca o poder de compra de seu salário, os novos “marineiros” optaram pela política do arrocho. 

Os novos “marineiros” entregarão as chaves do banco central, banco do Brasil, caixa econômica e BNDES, aos bancos privados. 

Decidiram que o que vai valer é a economia, nada mais! A assistência social? Que vá pro beleléu! 

O governo federal não tem obrigação de transferir dinheiro público pra pobre. O dinheiro tem que ser entregue aos que detém o poder econômico. São os bancos (Itaú), as mídias (Globo e Veja), as grandes empresas (Natura), onde devem ser investido o dinheiro público. Só eles, e somente eles, sabem o que fazer com o dinheiro público.

É justamente isso o que está acontecendo. Marina, na verdade, está surfando na onda anti-petista. 

É o ódio ao PT que está alimentando um dos mais cruéis movimentos anti-brasil, já visto na história desse país.

Essa parcela da sociedade que enxerga o Brasil pela lente da mídia, está enxergando em Marina a opção de mudança. Que mudança?!

Levados [principalmente] pelo discurso negativista da imprensa brasileira, que tem ao longo desses doze anos de governo lulilma, se portado como um partido de oposição, os novos “marineiros” querem dar um basta ao processo de mudanças e melhorias sociais que estão bem aí. Bem na nossa cara!

O Brasil tem muitos problemas, é verdade. Mas, também tem projetos exitosos. Só não ver quem não quer ver.

E pensar que muitos desses novos “marineiros”, foram os mesmos que saíram as ruas em junho de 2013.

Quanta ironia!

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