Segundo levantamento do IPEA, já são quase nove milhões de jovens que fazem parte da geração “nem nem”. Jovens da faixa etária dos 13 aos 29 anos, que não trabalham, não estudam, não fazem curso nenhum e nem saem em busca de emprego.
Muitos deles trocam a noite pelo dia. Acordam às duas, três horas da tarde.
Geralmente, os pais servem-lhes as refeições na cama. O café e o almoço são degustados ali mesmo. Deitado!
É comum, rapazes de treze, quatorze, dezesseis anos trazerem a namorada de doze, treze anos, para morar na casa dos pais e dividirem o minúsculo quarto.
Não necessariamente são usuários de drogas. Mas, circulam bem entre eles. Acham normal frequentar festas onde outras pessoas estejam fumando um “baseado”, queimando uma "pedrinha" ou cheirando um “pozinho do diabo”.
Aliás, poucas coisas o motivam. Mas, a principal, são as festas. Não importa onde e a que horas vai começar ou terminar. Eles estarão lá, ainda que “painho e mainha”, não queiram.
Ter um “nem nem” em casa custa caro!
Muitos não comem o que comemos. São adeptos de comidas industrializadas.
O vestuário também é outro item muito apreciado por eles. Afinal, pra quem frequenta muitas festas e tem que fazer de tudo para ser aceito e bem-visto no grupo, ele “não pode” vestir sempre as mesmas roupas!
Tem que ter dinheiro para financiar essa “viagem” dos jovens da geração nem nem.
Os filhos da geração “nem nem”, não são dados a dialogar com os pais, os amigos dos pais ou similares. Ouvir conselho de avós? Nem pensar!
Muitos são agressivos com “painho e mainha”, mas é no meio do grupo ao qual participa, que ele demonstra toda sua integralidade. Ainda que os “papos” entre eles, façam gelar seus pais, se ouvissem.
São ágeis em trocar ideias por meio das páginas sociais. Suas páginas sociais na internet são... Digamos... O sarau de uma juventude que fala pouco, ruim e difícil de entender.
Uma juventude que fala com gestos e gírias indecifráveis por nós.
Já são quase nove milhões desses jovens no Brasil. Em todas as classes, mas, com um acentuado índice nas classes mais baixas. Quem são os responsáveis por isso? Essa é uma pergunta que deve ser feita a um psicólogo ou a um sociólogo. A única análise que eu faço, é que os grandes culpados, ou os principais culpados, são “painho e mainha".
3 comentários:
Como sempre, juventude vazia, preocupada em impressionar outros jovens vazios, que precisam do julgamento positivo alheio baseado no exterior, já que não há nada de interior a ser mostrado.
Mas ao se deparar com o quem realmente são, se vêem inconformados e entram em depressão, que é curada parcialmente a cada festa e volta de manhã junto com a ressaca e dura até a próxima oportunidade de exibicionismo, num círculo vicioso que nunca acaba bem!
E pensar que os grandes culpados por isso são os próprios pais. É por isso que não quero filhos. O mundo está muito estranho para criar filhos.
Infelizmente o que vemos desta geração são jovens inprodutivos preocupados somente com baladas e redes sociais. Boa parte desses jovens justificam sua improdutividade, alegando que não receberam uma oportunidade, mas o que vejo são jovens que não correm atrás das oportunidades.
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