É preciso tentar entender as razões que levam essas
personalidades da política, defenderem uma ideia que pode causar um desequilíbrio
social, muito maior que esse ao qual estamos assistindo, levando usuários do
crack ao mais profundo flagelo.
Para satisfazer ao vício, muitos tem proferido
ataques moral e físicos contra pessoas da família e da sociedade.
Se essa ideia
passar, pode vir a ser a “pá de cal” que faltava para destruir de vez a família
e tornar a sociedade ainda mais amedrontada. Caso os governos atendam aos
apelos dos “ilustres visionários”, sofreremos um mal maior, de proporções
inimagináveis, nas questões de segurança
pública e de saúde pública.
A defesa da legalização das drogas chega a ser um retrocesso.
Vai de encontro ao que está ocorrendo no mundo sobre o combate ao tabagismo,
por exemplo. É um contrasenso imaginar
que justamente quando milhares de governos de cidades ao redor do mundo, decidem
enfrentar as empresas de tabaco, proibindo o uso de cigarros em áreas públicas,
espaços fechados, de grande circulação, suje o movimento de legalização das drogas endossado por esses homens.
Argumentar que a saída para o não
agravamento do contingente de viciados seria a legalização, é arriscar
demais! É apelar para uma tomada de decisão, na
qual os riscos, todos nós seremos vítimas.
Seria cômico senão trágico, imaginar numa determinada
cidade, na praça da matriz, ser proibido fumar cigarros, mas, permitido fumar
maconha. Imaginar que nossas praças, já tomadas pelo cheiro da erva fedida,
seja área livre, de fato e de direito, para o uso da maconha.
E se fizéssemos uma pesquisa com os usuários de crack sobre
o início do seu contato com as drogas? Certamente, a grande maioria diria ter
iniciado o processo “viciativo” da droga, ingerindo álcool, fumando cigarros
e/ou consumindo maconha. É muito difícil um viciado em crack, ter iniciado a dependência
ao crack pelo próprio crack. A porta de entrada é sempre as drogas consideradas
“leves ou sociáveis” (álcool, cigarros e maconha).
Chamando atenção para um detalhe: isso não significa que
todo viciado em drogas leves, esteja propenso a usar o crack. Mas, pelo que
tem sido mostrado, a dependência da “pedra” inicia-se na maioria das vezes
pelas chamadas drogas sociáveis.
E diferente do que muitos pensam, isso não tem
nada a ver com classe social. Há mais viciados na classe pobre, porque existem
mais pobres. E também tem pouca relação com grau de instrução, cor da pele ou
região. A “pedra” está alcançando pobre, rico, branco, pardo, negro,
universitário, analfabeto.
Daí não cabe falar em liberação das drogas, haja vista que a
sociedade tem enfrentado uma guerra contra os males do cigarro e do álcool,
principalmente pela permissividade do uso e da frouxidão das leis. A saúde publica
está agonizando por causa do álcool e do cigarro, também/principalmente. Portanto,
se há uma relação direta entre crack e as drogas “sociáveis”, sociedade e
governos devem discutir formas de combatê-las.
Por um momento me passa pela mente, o quanto foi desgastante
para os ilustres ex-presidentes mundiais, justificar suas ideias ainda que
observando essa questão sobre nossas crianças e adolescentes. Eu me pergunto se
os articuladores levaram em consideração o que essa legalização poderá trazer a
essa classe de cidadãos, em especial.
Essa parcela da sociedade cheia de
dúvidas, buscando (ao seu modo) ser aceito em algum grupo, facilmente manipulada
e com o mundo inteirinho para conquistar e experimentar “coisas” novas.
Será que esses honrados ex-presidentes descobriram uma
fórmula para combater as drogas ou as pessoas? Confesso que tenho me perguntado, qual é o objetivo, de tudo isso? Porque, sinceramente, se já é grande o
número de rapazes e moças menores de 18 anos, que consomem álcool e fumam
cigarros, o que esperar daqui pra
frente, caso nossos legisladores deem ouvidos a esses “visionários”?
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