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terça-feira, 18 de junho de 2013

3,20 Não! Bala de borracha, excessos da polícia e dos manifestantes e a instalação do estado de exceção contra o MPL.



Após os confrontos entre manifestantes e policiais, principalmente em São Paulo, propagaram-se nas redes sociais comentários acusando o Estado de um comportamento autoritário, com, similaridades ao período pelo qual passou o país, o chamado período da ditadura (1964 a 1985).

É compreensivo e justificável que alguém que tenha sofrido uma agressão durante os protestos, diga isso.

Mas, longe do furacão, com a cabeça fria e sendo apenas um mero espectador do conflito, nos leva perceber certo exagero, julgar pertinência na comparação entre esse e aquele fato.

Vivemos hoje no Brasil uma democracia que vai se consolidando ano a ano. Nada, que ocorreu nos últimos dias, se compara com as atrocidades daquele período.

A ação repressiva da polícia, com a utilização de armas que disparam balas de borracha e bombas de gás, agride não só os manifestantes, mas, a toda a sociedade. Ainda assim, é preciso lembrar que na ditadura as balas eram de chumbo e se pagava com a tortura ou morte a participação nos movimentos sociais.

Hoje o direito de socializar-se é legítimo, e isso nos faz entender, que a ação de repressão da polícia, se deve, é consequência do vandalismos praticados por integrantes, que se infiltram na manifestação para desempenhar o papel radical e intransigente, com o uso de práticas conflituosas.

Esses manifestantes, ou seria melhor chamá-los de vândalos, não têm obrigação pela causa.  O objetivo deles é fazer bagunça, enfrentamento com a polícia e atingir o Estado Democrático de Direito. 

O caos social, ainda é o paraíso para muita gente.

Longe de mim tentar justificar os excessos cometidos pelos militares. Comungo com os que pedem a proibição do uso dessas armas, que tem provocado tanto estrago, principalmente se atingir áreas vulneráveis do corpo. Mas, é preciso reconhecer que houve excessos dos dois lados.

É preciso lembrar ainda, que na ditadura, diferentemente de hoje, as lideranças dos movimentos não eram sequer ouvidas. Ao contrário do que vivemos hoje, líderes eram cassados como verdadeiros inimigos da pátria. Se utilizavam métodos de investigação na base da tortura.  A vigilância contra os protestantes era intensa e alcançava até mesmo seus familiares. Muitos foram presos, torturados e desapareceram.

O período da ditadura foi a pior expressão de liderança exercida pelo Estado sobre o seu povo.

Não há o que comparar o que foi vivido por muitos dos nossos irmãos brasileiros e sul americanos, com as movimentações sociais no Brasil de agora.

Na ditadura era dado aos contrários, o único direito que ficava a sua disposição: o de calar-se!
  

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