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segunda-feira, 3 de junho de 2013

Pra que sevem as instituições? E o Congresso Nacional?


As instituições, sejam públicas ou não, existem com o propósito de atender, de uma forma ou de outra, as necessidades do homem. É o indivíduo o centro da sociedade e a razão da existência de todas as instituições. Assim, o Congresso Nacional, se enquadra a esse princípio, ainda mais pelo motivo de seus membros, serem eleitos pelo voto do indivíduo. Então, cabe ao Congresso, atender às necessidades do povo brasileiro, criando/modificando/aperfeiçoando  leis, levando em consideração os anseios da maioria da sociedade. O que for bom para o povo e para sociedade, é dever constitucional do parlamentar reparar e atender. 

Em linhas gerais, os deputados e senadores, só existem (só faz sentido existir), para apreciar/criar/votar leis que melhorem o país para o indivíduo que nele viva ou venha a viver. Portanto, a prioridade dos parlamentares deveria ser o indivíduo, a sociedade, o país e o mundo.

Mas, diante dos últimos acontecimentos no Congresso, sem que haja necessidade de se fazer um estudo mais apurado, se chega a conclusão que deputados e senadores possuem outras prioridades que norteiam o exercício de seus mandatos. Seriam elas: o lobista/empresário, sua imagem na imprensa, o partido político que está filiado, seus familiares, os “laranjas”, sua religião, sua bandeira sexual, entre outras coisas. Depois de sanadas, essas outras prioridades, é que muitos parlamentares irão pensar no indivíduo, na sociedade e no país.

Podemos tirar várias lições das votações das MP dos portos, da redução das contas de energia e do imposto zero para os alimentos. Ao ver os pronunciamentos e as votações, fica claro que muitos deles não estão interessados com os problemas da nação, principalmente aqueles que afligem diretamente os mais necessitados. Cada um, cada qual, estabelece barreiras, com objetivo de atender suas próprias reivindicações ou daqueles que eles “representam”.

Como por exemplo: 

- Tem um grupo que só vota se o executivo liberar a verba para aquela obra superfaturada, localizada em suas bases eleitorais. A construção daquela ponte que nunca sai do papel, a escola técnica municipal, que foi “impossível” ser construída, devido as chuvas/seca, mas, que o dinheiro foi enviado e desapareceu, misteriosamente.
- Tem outro grupo de parlamentares, que só vota se o contrato daquela obra, do seu estado, for contratada com a empresa X.  É que a empresa pertence a um amigo/parente/laranja do deputado/senador.
- Mas, tem outro grupo que defende o empresário “dono” do setor, que tem seu projeto passando por alguma modificação. Se o a MP passar, o empresário milionário poderá perder dinheiro, espaço ou poder. E por mais que defender projetos de empresário, coloque em dificuldade milhares de brasileiros, o sofrimento do povo, pra muitos parlamentares, é o que menos importa!
- Há aqueles que precisam fazer o país emperrar! Para satisfazer interesses partidários ou religiosos. Para defender sua bandeira, alguns preferem frear o crescimento do Brasil fazendo “birra”. – Eu sei que vai ser melhor para o país, mas, eu voto contra!

Discursos inflamados, realizados da tribuna por parlamentares, utilizando palavrório farto, e muitas vezes indecifrável, eles vão expondo suas razões para escolher votar contra aqueles que os elegeram. 

As desculpas são tão bem elaboradas, que muitos conseguem iludir seus eleitores: – Voto contra a redução da conta de energia em 20%, porque acho que o governo poderia dar um desconto maior! Dizia um “nobre” senador. 

Onde, em sã consciência, um eleitor poderia imaginar que o seu candidato, aquele político que ele depositou seu voto de confiança, pudesse ser contra a diminuição da conta de luz! Pois é. Teve, não só políticos, como partidos, votando em bloco inteiramente contra!

A presidenta Dilma Rouseff, diante do desgaste que é  aprovar um projeto (mesmo por meio de MP), que vise valorizar, proteger, favorecer o país e o indivíduo na sociedade em que vive, é classificada pelos falsos representantes do povo e pela imprensa oposicionista, como uma liderança que não sabe fazer articulação. Ela tem a maioria no congresso, dizem eles!

Como se nós não percebêssemos que é a política do “toma lá dá cá”, a qual a Presidenta Dilma, não se rendeu! O que eles chamam de articulação política, entendemos como conchavos, compra de votos, troca de favores, maracutaia. 

O congresso nacional deveria fazer sua parte. Fazer a função a que foi criada. Afinal, pra que existem as instituições?  Do jeito que está o Congresso, se for necessário apelar para que os parlamentares se sensibilizem com as necessidades/importância dos projetos/MP, o executivo contará com o apoio de muito poucos.

Quisera que todo indivíduo atentasse a acompanhar seus representantes no legislativo. Muitos, dos que persistem em enganar a sociedade, usar seu mandato como moeda de troca, já estariam fora da política, há muito tempo!

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