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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Abertura da Copa das Confederações – Vaias e aplausos.




Em qualquer ambiente onde hajam aplausos e vaias, certamente será mais notadas, as vaias. É do ser humano perceber mais, as ações negativas que as positivas. Diferentemente do que disse o candidato do PSDB a presidência, tomando carona no episódio, não foram 70 mil pessoas vaiando a Presidenta e nem representa o sentimento da maioria da população brasileira, como querem fazer crer setores da mídia e oposicionistas. Muitas vezes as vaias, assim como os aplausos, não dizem exatamente o que expressam. Um jogador que aplaude um juiz após ter recebido um cartão amarelo, por exemplo, sinal que o aplauso foi uma forma de deboche.

Mas, acontecido o fato, os “formadores de opinião” vêm formatando suas ideias e opiniões desde o sábado. Alguns não deixaram nem terminar o jogo. E é cada impressão! Mas, vindo dos “colunistas” da imprensa conservadora não há muito do que esperar. O bom na democracia é que aceita-se de tudo, até opiniões tendenciosas, desvairadas, sem sentido.

As vaias, na abertura da Copa das Confederações pra mim, vieram como uma forma de decepção por parte da elite conservadora, que ali se encontrava. A classe afortunada que vaiou a Presidenta, o fez, pela decepção de ter percebido que o governo de Dilma cumpriu com o objetivo de realizar uma Copa do Mundo pra ficar pra historia. Coisa que muitos ali, não acreditavam e pior, torciam e torcem pelo fracasso do evento. Maravilhados com a estrutura de primeiro mundo, proporcionada por um governo que acreditou que era possível, sim, sediarmos uma Copa do Mundo. Se viram então, na obrigação de punir a pessoa responsável pelas suas frustrações. É tanto que setores da imprensa tem se pegado a criticar falhas do evento, tão insignificantes, quando na verdade eles sequer imaginavam que estádios ficariam prontos para Copa em julho de 2014, imaginem das Confederações, um ano antes!

A presidenta Dilma Roussef, simboliza toda essa insistência de uma parcela da população na realização de um evento, que até pouco tempo, só quem teria condições de realizá-lo era os países da Europa e EUA. Até aqui, os mais pessimistas devem está boquiabertos e extremamente aborrecidos com esse sucesso de administração. Pra quem tem se esforçado para colocar na Presidenta a pecha de mau administradora, o evento vem dizer o contrário. Afinal, como um governo que é tão mal propagado pela imprensa brasileira, consegue proporcionar, entre outras coisas, um evento tão extraordinário e maravilhosamente organizado?  

A oposição está em polvorosa com o acontecido. Excitadíssimos, os “pensadores midiáticos” se debruçaram a falar, nas redes sociais, dando mais importância, inflamando mais do que realmente significou de negativo para o governo e para Dilma. Os “especialistas” de plantão, estão fazendo análises, para alegria dos pessimistas, a mídia terá assunto para no mínimo quinze dias.

As vaias, assim como as manifestações ocorridas próximo aos estádios e os protestos do Movimento Passe Livre (MPL), serão o combustível que oposição e setores da imprensa utilizarão para denegrir, afugentar, ofuscar, o brilho do evento. Mas, o que na verdade está por trás de tudo isso, é a grande decepção de ver que o Brasil conseguiu fazer o que prometeu. São os “Velhos do Restelo” dito por Dilma, que ficam a espreita esperando pelo pior, dizendo que não vai dá certo. Eu me pergunto, por que não houve tanta repercussão quando num último jogo entre Brasil e Argentina, no Mineirão, a torcida gritava em uma só voz; "Ô Maradona, vá se fo..., o Aécio cheira mais do que você".

Por fim, não poderia deixar de registrar! Sabe aquela sensação de que “a surpresa vem de onde não se espera”. É assim que fui pego pela análise sensata sobre o caso, vinda de um senador tucano:

“Como disse Nelson Rodrigues, em campo se vaia até minuto de silêncio. Não vejo significado político especial, nem relação com 2014. Nós políticos, não estamos com essa bola toda. A lição que fica é que ninguém deve fazer discurso em estádio de futebol” (Senador por São Paulo Aloysio Nunes Ferreira)  

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