Esse texto é fruto de uma conversa, via Zap Zap, entre a Doce a a Fera.
Tudo devido a decisão de mudança das regras dos benefícios, impostas pelo governo tucano (digo?) petista.
Vai vendo!
Em administração a gente aprende que em situações de crise, os últimos a serem prejudicados devem ser as pessoas, já que são os talentos que poderão auxiliar no enfrentamento da situação.
Em economia, por outro lado, a gente aprende que tudo vale em nome da melhora. Que é necessário "cortar cabeças" e se distanciar da realidade dos que sofrem com as decisões tomadas no topo da organização, em nome do "bem maior".
Mesmo assim, não posso concordar. Se é pra cortar gastos, por que cortar dos que menos tem? Afinal esse não é um governo de esquerda? Que tanto condenou os anteriores por arrochar o trabalhador?
Depois de dizer que não mexeria nos direitos do trabalhador "nem que vaca tussa", está ficando bem feio para cara da Dilma e do PT.
Espero que o Congresso intervenha e vete. Já pensou: Dilma querendo arrochar o trabalhador e a turma do Aécio sendo contra.
A única medida que se sustenta é a do seguro desemprego, que tava muito "dado" e gerando muito desfalque no dinheiro público.
E num país que vai "muito bem, obrigado" na situação de emprego é de entender que o governo dificulte o acesso ao seguro. Mas, no demais... Que vetem todo o resto.
Tem também a questão do benefício dos pescadores. Tinha gente que nunca pescou, recebendo o benefício. Agora a carência para ter direito é de dois anos. O "cabra" terá que provar que é pescador há dois anos, no mínimo.
Agora, a proposta da mudança da pensão por morte é absurda.
Essa é a mais absurda de todas.
Sempre, ao atingir a maioridade, os beneficiários repassavam sua cota para os demais. Isso pelo que parece, na nova proposta, acaba.
Por exemplo: se a morte de um pai, resultou a pensão para a esposa e dois filhos menores, a partir do momento que os filhos passarem a maior idade, extingue-se essas cotas. Elas não são repassadas para os outros beneficiários.
Ela está querendo economizar no canto errado.
Por que ela não coloca uma auditoria no inss pra cortar os benefícios indevidos. Tenho certeza que iria economizar muito bilhões mais.
Vai atrás das empresas que estão sonegado imposto.
Faz a globo pagar o que deve.
Taxa as grandes fortunas desse país.
Os multi milionários precisam pagar a sociedade o que suas famílias têm mamado durante séculos.
Façam revisão em alguns beneficiários, tais como o da atriz Maitê Proença. Que recebe 13 mil reais de pensão do pai, sem fazer nenhum esforço pra isso.
É preciso acabar com essas mamatas.
As aposentadorias milionários de governadores, prefeitos, ministros... Extensivas aos familiares.
Faça revisão nos salários dos políticos e do funcionários da justiça. Os senhores juízes e ministros, e senadores, e deputados, vereadores, governadores... Deveriam dá sua contribuição para economizar o dinheiro público.
Depois de tanta luta para vencer o "lado azul da força" nem os meios de comunicação, claramente inimigos do governo, entendem certos posicionamentos de Dona Dilma. Alguns dizem que ela se distancia de Lula e do PT, outros dizem que é pra reforçar sua personalidade no governo, já que a própria disse que não representa o PT e sim a presidência da república. Na eleição, é a força da militância petista que faz a diferença, quando é eleita e assumi o poder, o PT não importa! Há outros que afirmam ainda, que a distância é pra evitar uma possível "mancha" na figura do Lula se alinhando com os experimentos que ela deseja fazer.
O que fica na verdade, é que, depois de tanto criticar as possíveis medidas de Aécio pro seu governo, caso fosse eleito, até parece que ela tirou xerox do programa tucano ou está tendo o aécio como seu assistente pessoal.
Agora depois dessas eleições parece que nesse país não existe mais esquerda. Todos se "endireitaram" ao se acostumar com o poder.
Pra isso ainda falta privatizar a Petrobras e ela ir fazer omeletes no programa de ana maria braga.
Se lá na frente der certo, bom pra ele. Se der errado, ruim pra nós.
OBS: texto feito a quatro mãos. Por Doce e pela Fera.
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