Mulher, mãe, negra, favelada, bonita, inteligente, guerreira, lutadora, defensora dos mais fracos, fluente e de ideologia esquerdista?
A direita não suporta!
A extrema-direita, mata!
Alguém imagina onde estaria chegando a voz da Marielle Franco? Onde estaria essa Mulher-Guerreira, hoje(!), não tivesse sido brutalmente assassinada?
Qualquer um, negro saído da favela, com voz e postura beligerante, que ousar defender os excluídos, será perseguido, ameaçado e se não for persuadido a mudar de postura, corre sérios riscos de ser assassinado.
Marielle Franco jamais desistiria de sua luta! Jamais ela seria instigada a mudar o tom e o conteúdo do seu discurso. É o mesmo caso do negro saído da favela, perseguido e ameaçado, que insiste em não abandonar suas raízes e a defesa dos favelados do Paraná, o deputado Renato Freitas.
O Renato Freitas está vivendo, justamente, as agruras vividas por Marielle Franco. Foi preso, inclusive, mais de uma vez, por ser negro, ter cabelo crespo e está sentado numa praça. Perseguido dentro e fora da Casa Legislativa, pela sua afeição a luta de classe, por meio da reflexão social e filosófica.
A direita e a extrema-direita NÃO suportam o diálogo democrático-filosófico. Eles preferem a mentira, a agressão, a destruição de reputação, a perseguição e todo tipo de ameaças.
O próprio assassinato covarde da Marielle, com quatro tiros na cabeça, sem nenhuma condição de defesa, foi mais que um assassinato. Foi um aviso!
Que nenhuma cria da favela se levante para defender a favela. Porque pobre não pode crescer e tem sempre que existir pobreza.
Esse é o grande projeto da existência da direita e da extrema-direita brasileira, que tentarão cumprir, custe o que custar.
Assassinar, covardemente, se preciso.
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