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terça-feira, 7 de julho de 2020

Amazônia em chamas


A situação na floresta amazônica tá tão feia, mas tão feia, com a "turma" do salles derrubando e queimando a floresta, que os próprios empresários brasileiros estão defendendo o combate ao desmatamento ilegal em carta enviada ao governo.

Claro que só estão pedindo isso porque essa turma do agro "é vida" e "banqueiros unidos jamais serão empobrecidos", estão perdendo negócios no exterior.

Tem gente civilizada no resto do mundo que não quer fazer negócios com país que destrói sua biodiversidade.

Aí o governo bolsonaro acha que todos no mundo são iguais a eles - mau caráter, mentirosos, criminosos, destruidores e avesso ao meio ambiente.

Essa política anti-ambientalista do governo, dirigida pelo salles, é genocida. Índios estão sendo mortos, árvores centenárias derrubadas, plantas e animais endêmicos estão sendo exterminados.

Toda uma cadeia ecológica está sendo destruída. O bioma Amazônia jamais será o mesmo depois do salles e bolsonaro. Só o tempo dirá o grau do desastre causado por esse governo a biodiversidade.

Toda essa destruição, tudo isso para o pessoal do agro "é vida", poder plantar mais soja ou ter mais pasto pra gado.

O governo e seu ministro do destrói meio ambiente, retirou do IBAMA o poder de fiscalização. Eles dizem que não. Mas, o IBAMA é hoje apenas uma instituição de fachada.  Os fiscais do instituto, inclusive, foram criticados pelo próprio presidente, por terem queimado veículos, máquinas e equipamentos de madeireiros que faziam extração ilegal na floresta, como consta nessa matéria do estadão. 👇👇👇👇👇👇


Muito triste!

"Tiraram" praticamente os fiscais do IBAMA e sabem quem estão a frente da fiscalização da floresta?
O mourão, vice presidente dessa VERGONHA chamada Brasil. E também as forças armadas.

Isso mesmo!
Você leu certo.
As forças armadas brasileira.
😔

Com a carta, o empresário está tirando "o dele" da reta. Está dizendo ao governo: a coisa vai feder e eu não tenho nada a ver com isso.

Vejam a íntegra da carta do empresariado brasileiro ao governo genocida. 👇👇👇👇👇

“Neste momento, em que enfrentamos uma situação extrema, extraordinária e excepcional, é muito importante manter a serenidade e o equilíbrio para que possamos superar e sair fortalecidos dos desafios que se apresentam. Em nenhum momento da história o futuro da humanidade e do planeta dependeu tanto da nossa capacidade de entendimento de que vivemos em um único planeta e de que a nossa sobrevivência está diretamente ligada à preservação e valorização dos seus recursos naturais.
Os impactos sociais e econômicos causados em escala global e de forma inédita pela pandemia da COVID-19 nos advertem que a consumação de riscos associados à quebra do equilíbrio ecossistêmico traz consequências devastadoras quando negligenciados, tal como vem ocorrendo com o risco climático apontado pelo Fórum Econômico Mundial ano após ano, desde 2012.
Cientes disso, o setor empresarial brasileiro, por meio de instituições e empresas dos setores industrial, agrícola e de serviços, vêm hoje reafirmar seu compromisso público com a agenda do desenvolvimento sustentável.
Particularmente, esse grupo acompanha com maior atenção e preocupação o impacto nos negócios da atual percepção negativa da imagem do Brasil no exterior em relação às questões socioambientais na Amazônia. Essa percepção negativa tem um enorme potencial de prejuízo para o Brasil, não apenas do ponto de vista reputacional, mas de forma efetiva para o desenvolvimento de negócios e projetos fundamentais para o país.

Nesse contexto, esse grupo coloca-se à disposição do Conselho da Amazônia para contribuir com soluções que tenham foco nos seguintes eixos:
  • Combate inflexível e abrangente ao desmatamento ilegal na Amazônia e demais biomas brasileiros;
  • Inclusão social e econômica de comunidades locais para garantir a preservação das florestas;
  • Minimização do impacto ambiental no uso dos recursos naturais, buscando eficiência e produtividade nas atividades econômicas daí derivadas;
  • Valorização e preservação da biodiversidade como parte integral das estratégias empresariais;
  • Adoção de mecanismos de negociação de créditos de carbono;
  • Direcionamento de financiamentos e investimentos para uma economia circular e de baixo carbono; e
  • Pacotes de incentivos para a recuperação econômica dos efeitos da pandemia da COVID-19 condicionada a uma economia circular e de baixo carbono.
Algumas das empresas signatárias já desenvolvem soluções de negócios que partem da bioeconomia, com valor agregado e rastreabilidade dos produtos, inclusive, na Amazônia. De um lado, entendemos que é possível dar escala às boas práticas a partir de políticas consistentes de fomento à agenda ambiental, social e de governança. De outro, é necessário adotar rigorosa fiscalização de irregularidades e crimes ambientais na Amazônia e demais biomas brasileiros.

Temos a oportunidade única, os recursos e o conhecimento para dar escala às boas práticas e, mais do que isso, planejar estrategicamente o futuro sustentável do Brasil. Precisamos fazer as escolhas certas agora e começar a redirecionar os investimentos para enfrentamento e recuperação da economia brasileira em um modelo de economia circular, de baixo carbono, e inclusiva, em que não há controvérsias entre produzir e preservar. Em nosso entendimento, esse é o melhor caminho para fincarmos os alicerces do país para as próximas gerações. Caso contrário, corremos o risco de ficarmos à margem da nossa própria história”.


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