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terça-feira, 7 de junho de 2016

E agora stf?

Impossível acreditar na inocência desses quatro homens. Ainda mais depois das escutas divulgadas entre eles e o ex presidente da Transpetro, Sergio Machado. Embora saibamos que assim como no Presídio Aníbal Bruno na política não existem santos, sempre estaremos esperançosos com a possibilidade dos políticos brasileiros demonstrarem honestidade em suas ações, seja na vida pública, seja na vida privada. 

Não é o que possamos constatar ou esperar desses quatros signatários da corrupção.  A política brasileira, durante décadas, foi usada por esses "probos" homens público, como o meio de praticar ilicitudes. Há outros! Na verdade, há muitos outros políticos de todos os partidos que se enquadram no Sindicato do Crime, termo hoje usado comumente nas redes sociais, para indicar o grupo de corruptos e corruptores desse Brasil atual.

O sarney, renan, jucá e cunha, faz parte de um seleto grupo de políticos, os quais a justiça precisa responder a sociedade sobre seus atos. É ela, a justiça, quem prova a inocência ou a culpa pelos atos praticados pelas pessoas. No Brasil a justiça fecha os olhos para os mandos e desmandos dos sindicalizados ao Sindicato do Crime. A história sombria do cunha mostra bem essa passividade da justiça brasileira. A sociedade tem se perguntado: como uma pessoa abjeta como cunha, conseguiu durante três décadas cometer crimes contra a República, sem que a justiça o impedisse? 

A resposta a essa pergunta todos nós sabemos: porque temos uma justiça também e igualmente corrupta a classe política. Em alguns casos, até mais!

O pedido de prisão de quatro homens fortes e influentes, que segundo a PGR são bandidos que precisam está atrás das grades, para o bem do Brasil e do povo brasileiro, se encontra no stf. A corte suprema tem o poder legítimo Constitucional para aceitar a prisão, mas também tem o poder discricionário, para se negar a fazer justiça.

A prisão desses quatro políticos, reconhecidamente desonestos, traria uma determinante mudança de comportamento da classe política em geral, que seria obrigada a se portar com equilíbrio e honestidade. 

"À mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta"

No caso dos políticos brasileiros, não basta apenas ser e parecer honestos, eles precisam provar. É a justiça quem deve dá ao cidadão, político ou não, o termo de legitimidade e legalidade. 
O stf tem uma árdua missão. A mais dura da história da justiça brasileira. Ou o supremo liberta o nosso país das garras dessa podridão política, ou se afunda ainda mais no lamaçal da corrupção, impunidade, ilegalidade e cumplicidade, onde foi lançada a justiça do nosso país, graças aos atos desconexos com a Constituição Brasileira, adotados por por alguns agentes jurisdicional.

Há quem sustente que a prisão desses homens levaria o país a um caos. Que possivelmente mais de 400 deputados federais e 50 senadores seriam denunciados. Que assim como na "queda de dominós", a classe política brasileira cairia um a um. Poucos seriam os que sobrariam.

Que seja!   

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