Um garoto de 13 anos matou o pai, policial militar
experiente, matou a mãe, que também era uma policial militar experiente. Em
seguida matou sua avó e sua tia avó, sem que tenha respingado uma única gota de
sangue dos assassinados em suas roupas. Pela manhã, o garoto dirigindo o carro
da mãe, foi a escola, naturalmente como se nada tivesse acontecido. Assistiu às
aulas como sempre fez e na saída pediu carona ao pai de seu melhor amigo, até
sua residência. Entrou naquele cenário macabro e terminou tudo, atirando na
própria cabeça.
Essa é a versão da polícia científica do estado de São
Paulo. Eu, sinceramente, não acredito!
Ahhhhhhh, mas, existe o depoimento do colega, em que o
Marcelo dizia que queria matar seus pais, fugir de casa no carro da mãe e ser
um matador de aluguel.
Esse desejo de criança querer matar pai e mãe é mais comum
do que muita gente imagina. Qualquer psicólogo pode atestar isso. A criança não
tem a exata ideia do que é matar. Uma criança desejar a morte dos pais, por
qualquer razão, não representa necessariamente a materialização do ato.
Há, neste caso, mais perguntas não respondidas que
respostas. Por exemplo, como o Marcelo dirigiu o carro da mãe até o colégio,
por que não houve vestígio de pólvora em suas mãos, a questão de não ter
respingado sangue em suas roupas após atirar em quatro pessoas em situação
diferente e a mais extravagante das perguntas: como uma criança de 13 anos conseguiu
matar quatro pessoas dando-lhe apenas um tiro, em cada uma delas?
Vivi minha vida toda assistindo filmes policiais e na grande
maioria das vezes, as provas contra o assassino sempre estava no vestígio de
pólvora em suas mãos. Marcelo Pesseghini deveria ser um expert em armas, em
crimes, em assassinatos. Um assassino contumaz. Para fazer o que a polícia de
São Paulo o acusa de ter feito, Marcelo não poderia ser o Marcelo Pesseghini.
Todos falam bem do Marcelo. Professores, amigos, vizinhos. Não estamos falando de uma pessoa adulta. Estamos falando de uma criança de 13 anos. Um menino que tinha orgulho dos seus pais e que buscava imitar seu herói.
Para os adeptos da ideia de punir os menores de idade com as
mesmas leis de adultos, esse crime nos dá uma enorme possibilidade de
refletirmos sobre se uma criança de 12, 13 ou 14 anos tem capacidade de
responder por seus atos. Supondo que seja verdadeira o diagnóstico policial sobre o Marcelo. Você o julgaria culpado por esse ato insano e não usual para uma criança de 12, 13 ou 14 anos?
Num país em que a vida vale muito pouco, onde se mata por
razões banais e se prega a não violência destruindo sonhos, não seria exagero dizer que esse crime, assim como o de Eloá
Pimentel, Daniella Perez, Mateus da Costa Meira, Tim Lopes, Suzane von
Richthofen, Dorothy Stang, Eliza Samudio e tantos outros, vai nos atormentar por muito tempo.
Um comentário:
é incrivel como as pessoas repercutem e só querem falar daqueles casos que aparecem na grande mídia kkkkkk... tanta gente morre todos os dias, de fome, de falta de abrigo, de carencia de saúde, etc e ninguem liga. só se importam quando aparece na globo, na band, no programa do faustão...é emilton, voce não é diferente daqueles que hora uma ou hora outra agride aqui no seu espaço.
olha, eu te enviei uma proposta voce aceitou?
se aceitar, diga-me para que eu te envie vários tópicos sobre o legado de FHC. tem muito assunto bom. voce pode falar para seus leitores, por exemplo, do plano real, do proer, da lei do cinto de segurança, e até mais recentemente do avanço do IDH no governo de FHC, etc. seus leitores vão gostar.
é bom ser um contraponto a este governo que aí está, falando a verdade. eles vivem de marketing. só. se quiser, te envio por email mais temas para voce escrever. tem muito assunto aqui sobre FHC que seria bom para seus leitores saberem. se aceitar a proposta, diga-me nos comentários.
obs: sei que voce gostaria de ser remunerado por repercutir o bom legado do PSDB e de FHC, mas podemos lhe pagar, é uma boa não é?
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