sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Bicho Maluco Beleza - Pausa para brincar o Carnaval de Recife, Olinda e Bezerros.

Bicho Maluco Beleza

Alceu Valença


Bicho maluco beleza do Largo do Amparo
Teu estandarte tão raro, Bajado criou
Usando tintas e cores do imaginário
Ai, quantas dores causaste ao teu caçador...

Com teu mistério, teu charme, teu sorriso largo
És o terror da família, não tens compaixão
Em quantas camas deitaste assim por acaso...
Quantas princesas roubaste, maluco vilão...

Ô Ô Ô, Bicho maluco beleza
Ô Ô Ô, Urso maluco beleza

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Último Regresso - Pausa para brincar o Carnaval de Recife, Olinda e Bezerros.


Último Regresso

Getúlio Cavalcanti


Falam tanto que meu bloco está,
dando adeus pra nunca mais sair.
E depois que ele desfilar,
do seu povo vai se despedir.

Do regresso de não mais voltar,
suas pastoras vão pedir:
Não deixem não, que o bloco campeão,
guarde no peito a dor de não cantar.
Um bloco a mais é um sonho que se faz
o pastoril da vida singular.

É lindo ver ver o dia amanhecer,
ouvir ao longe pastorinhas mil,
dizendo bem, que o Recife tem,
o carnaval melhor do meu Brasil

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Crise na Venezuela – Revolução social ou golpe? Esse filme nós já vimos.


No período dos grandes golpes militares na região [nos anos 60], ocorreu exatamente como está acontecendo nos dias atuais: a massa sendo usada como bucha de canhão, para atender aos planos golpistas de setores internos e externos dos países. 

Havia na época os articulistas dos golpes (países como os EUA), que propagavam as más notícias junto ao povo e os “amigos do povo", aqueles que surgem como redentores, salvadores da pátria ou o “mais preparado para governar”. Era o grupo PRÓ-GOLPE. 

Igualzinho ao que estamos vivenciando em alguns países no mundo.

Se formos verificar a história recente do Egito, por exemplo, iremos encontrar esses personagens, assim como na Ucrânia, nas manifestações no Brasil e na Venezuela.

O Egito vivia numa ditadura que, pelo que parece, não satisfazia mais os interesses dgrupo PRÓ GOLPE. Sendo assim, o caminho sempre é o mesmo: povo na rua fazendo protesto, quebrando tudo e entoando gritos de "liberdade para todos!". O Egito que era governado por Hosni Mubarak, que foi acusado de ter roubado dinheiro público, passou a ser hostilizado por manifestantes, que pediram sua cabeça numa bandeja. O “povo” enfim, após meses de confronto com militares, manipulados pelo grupo PRÓ GOLPE, tiveram como recompensa a renúncia, a prisão e o julgamento do Mubarak. O Egito saiu da ditadura para a democracia [felizmente!]. Elegeram o presidente Mohammed Morsi, que não era exatamente o que o grupo PRÓ GOLPE queria. Sendo assim: mais “revolução” social no Egito. Afinal, o povo egípcio já mostrou ser de fácil manipulação. Estados Unidos e Inglaterra adoram esse tipo de povo. Massa de manobra fazendo "revolução social". Sabe aqueles manifestantes que foram às ruas no Brasil com faixas: NÃO À PEC 37, sem sequer saber o que é uma PEC. Pois é! Impulsionados pela imprensa e por setores da sociedade burguesa egípcia, destituíram Mohammed Morsi do poder no Egito. Mais uma vez o grupo PRÓ GOLPE, venceu. O que o povo não sabia e ainda não sabe, é que desde o início das manifestações, quando ainda era o presidente do Egito Hosni Mubarak, o grupo PRÓ GOLPE tinha um nome de sua preferência, para governar o país. Era o general Abdel Fattah Al-Sissi. Homem de confiança dos responsáveis pelo movimento golpista. E agora, depois de muito conflito, tudo indica que o Abdel Fattah será finalmente o novo presidente do Egito, com a missão de ser “pau-mandado” dos articulistas do golpe.

O que está acontecendo no Egito é o mesmo que tentaram fazer no Brasil em junho de 2013. É a mesma articulação na Ucrânia e na Venezuela. A própria imprensa aproxima demasiadamente os acontecimentos ucraniano e venezuelano,  numa tentativa de manipular a população de que é a mesma coisa. Ainda que sejam ações distintas, o grupo PRÓ GOLPE, alimentará seu público como sendo similares e, portanto, se deve tomar as mesmas medidas.

Se o presidente ucraniano foi destituído do poder, por que não acontecer o mesmo na Venezuela? E no Brasil! 

Há um forte interesse do grupo PRÓ GOLPE, em desestabilizar certos governos no mundo. Brasil, Venezuela, Cuba e Argentina são apenas alguns que estão na mira do movimento golpista.

Há, em cada um desses países, um  Abdel Fattah para assumir o governo. O redentor, o salvador da pátria, o “mais preparado para governar” o país.

Para chegar lá, articulistas (governos como EUA, Rússia, Inglaterra, entre outros), os propagadores de más notícias (imprensa conservadora e elitizada) e setores da sociedade (tipo: os cubanos de Miami ou a burguesia brasileira), exercem fortemente seu poder de mobilização e manipulação sobre o povo. 

Para isso se propaga que os policiais na Venezuela agrediram de forma descomunal os manifestantes de lá. Mas, a polícia de Geraldo Alckmin em São Paulo, e do Sérgio Cabral no Rio de Janeiro, também. Já morreram doze manifestantes na Venezuela! No Brasil, morreram onze. Mataram uma Miss, lá. Aqui, mataram um cinegrafista.

A imprensa sequer mostra o outro lado da história. Milhares de pessoas estão nas ruas em apoio ao governo, também. Mas, o que interessa são os confrontos daqueles que pedem a renúncia de Nicolás Maduro, para que o salvador da pátria, Leopoldo López, possa governar o país e trazer paz ao povo venezuelano. Veja! É sempre o mesmo procedimento e as mesmas ações golpistas. A imprensa conservadora da Venezuela está contra o governo, os EUA estão contra a Venezuela, setores da elite burguesa venezuelana estão contra também. Tudo igual! 

Trazendo isso aqui para o Brasil, verificamos o quanto seria oportuno para os que fazem parte do movimento PRÓ GOLPE, a destituição do governo “Chaves”. Seria uma oportunidade de desqualificar o governo “Lula”. Trazer para dentro do governo de Dilma as possíveis mazelas do governo Maduro, questionar as semelhanças, suas proximidades, os acordos e os projetos e parcerias entre os dois governos. 

É preciso ser forte para não cair nas armadilhas do grupo PRÓ GOLPE. Só sendo da qualidade de um Fidel, um Chaves ou um Lula, para resistir a eles.

O que me deixa curioso é imaginar qual será o Abdel Fattah que os golpistas querem para o Brasil? Há muitos candidatos!

Para terminar, cabe aqui um parágrafo sobre o espaço dado ao Senador Tucano Álvaro Dias ontem no JN, sobre a “omissão” do governo brasileiro sobre a situação na Venezuela. Disse o senador: “O governo brasileiro deveria adotar uma postura altiva de condenação do arbítrio e da prepotência que há na Venezuela... restabelecimento dos direitos humanos que estão sendo violados, inclusive com mortes, além de perseguição a jornalistas, censura, afronta brutal contra a liberdade de imprensa”. Seria cômico, senão trágico, se o senador não tivesse conhecimento do que está acontecendo em Minas Gerais. Existe um Jornalista que está sendo mantido preso por acusar de desvio de dinheiro público, um candidato à presidência, do partido do senador.

Alertai-vos!! 
Cuidai-vos para não serdes enganados!  

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Espaço aberto para o texto do Lula da Silva. Por que? Porque é impossível não propagar as verdades ditas por ele.

Por que o Brasil é o país das oportunidades
Por Luiz Inácio Lula da Silva

Passados cinco anos do início da crise global, o mundo ainda enfrenta suas consequências, mas já se prepara para um novo ciclo de crescimento. As atenções estão voltadas para mercados emergentes como o Brasil. Nosso modelo de desenvolvimento com inclusão social atraiu e continua atraindo investidores de toda parte. É hora de mostrar as grandes oportunidades que o país oferece, num quadro de estabilidade que poucos podem apresentar.

Nos últimos 11 anos, o Brasil deu um grande salto econômico e social. O PIB em dólares cresceu 4,4 vezes e supera US$ 2,2 trilhões. O comércio externo passou de US$ 108 bilhões para US$ 480 bilhões ao ano. O país tornou-se um dos cinco maiores destinos de investimento externo direto. Hoje somos grandes produtores de automóveis, máquinas agrícolas, celulose, alumínio, aviões; líderes mundiais em carnes, soja, café, açúcar, laranja e etanol.

Reduzimos a inflação, de 12,5% em 2002 para 5,9%, e continuamos trabalhando para trazê-la ao centro da meta. Há dez anos consecutivos a inflação está controlada nas margens estabelecidas, num ambiente de crescimento da economia, do consumo e do emprego. Reduzimos a dívida pública líquida praticamente à metade; de 60,4% do PIB para 33,8%. As despesas com pessoal, juros da dívida e financiamento da previdência caíram em relação ao PIB.

Colocamos os mais pobres no centro das políticas econômicas, dinamizando o mercado e reduzindo a desigualdade. Criamos 21 milhões de empregos; 36 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza e 42 milhões alcançaram a classe média.

Quantos países conseguiram tanto, em tão pouco tempo, com democracia plena e instituições estáveis?
A novidade é que o Brasil deixou de ser um país vulnerável e tornou-se um competidor global. E isso incomoda; contraria interesses. Não é por outra razão que as contas do país e as ações do governo tornaram-se objeto de avaliações cada vez mais rigorosas e, em certos casos, claramente especulativas. Mas um país robusto não se intimida com as críticas; aprende com elas.

A dívida pública bruta, por exemplo, ganhou relevância nessas análises. Mas em quantos países a dívida bruta se mantém estável em relação ao PIB, com perfil adequado de vencimentos, como ocorre no Brasil?

Desde 2008, o país fez superávit primário médio anual de 2,58%, o melhor desempenho entre as grandes economias. E o governo da presidenta Dilma Rousseff acaba de anunciar o esforço fiscal necessário para manter a trajetória de redução da dívida em 2014.

Acumulamos US$ 376 bilhões em reservas: dez vezes mais do que em 2002 e dez vezes maiores que a dívida de curto prazo. Que outro grande país, além da China, tem reservas superiores a 18 meses de importações? Diferentemente do passado, hoje o Brasil pode lidar com flutuações externas, ajustando o câmbio sem artifícios e sem turbulência. Esse ajuste, que é necessário, contribui para fortalecer nosso setor produtivo e vai melhorar o desempenho das contas externas.

O Brasil tem um sistema financeiro sólido e expandiu a oferta de crédito com medidas prudenciais para ampliar a segurança dos empréstimos e o universo de tomadores. Em 11 anos o crédito passou de R$ 380 bilhões para R$ 2,7 trilhões; ou seja, de 24% para 56,5% do PIB. Quantos países fizeram expansão dessa ordem reduzindo a inadimplência?

O investimento do setor público passou de 2,6% do PIB para 4,4%. A taxa de investimento no país cresceu em média 5,7% ao ano. Os depósitos em poupança crescem há 22 meses. É preciso fazer mais: simplificar e desburocratizar a estrutura fiscal, aumentar a competitividade da economia, continuar reduzindo aportes aos bancos públicos, aprofundar a inclusão social que está na base do crescimento. Mas não se pode duvidar de um país que fez tanto em apenas 11 anos.

Que país duplicou a safra e tornou-se uma das economias agrícolas mais modernas e dinâmicas do mundo? Que país duplicou sua produção de veículos? Que país reergueu do zero uma indústria naval que emprega 78 mil pessoas e já é a terceira maior do mundo?

Que país ampliou a capacidade instalada de eletricidade de 80 mil para 126 mil MW, e constrói três das maiores hidrelétricas do mundo? Levou eletricidade a 15 milhões de pessoas no campo? Contratou a construção de 3 milhões de moradias populares e já entregou a metade?
Qual o país no mundo, segundo a OCDE, que mais aumentou o investimento em educação? Que triplicou o orçamento federal do setor; ampliou e financiou o acesso ao ensino superior, com o Prouni, o FIES e as cotas, e duplicou para 7 milhões as matrículas nas universidades? Que levou 60 mil jovens a estudar nas melhores universidades do mundo? Abrimos mais escolas técnicas em 11 anos do que se fez em todo o Século XX. O Pronatec qualificou mais de 5 milhões de trabalhadores. Destinamos 75% dos royalties do petróleo para a educação.

E que país é apontado pela ONU e outros organismos internacionais como exemplo de combate à desigualdade?

O Brasil e outros países poderiam ter alcançado mais, não fossem os impactos da crise sobre o crédito, o câmbio e o comércio global, que se mantém estagnado. A recuperação dos Estados Unidos é uma excelente notícia, mas neste momento a economia mundial reflete a retirada dos estímulos do Fed. E, mesmo nessa conjuntura adversa, o Brasil está entre os oito países do G-20 que tiveram crescimento do PIB maior que 2% em 2013.

O mais notável é que, desde 2008, enquanto o mundo destruía 62 milhões de empregos, segundo a Organização Internacional do Trabalho, o Brasil criava 10,5 milhões de empregos. O desemprego é o menor da nossa história. Não vejo indicador mais robusto da saúde de uma economia.

Que país atravessou a pior crise de todos os tempos promovendo o pleno emprego e aumentando a renda da população?

Cometemos erros, naturalmente, mas a boa notícia é que os reconhecemos e trabalhamos para corrigi-los. O governo ouviu, por exemplo, as críticas ao modelo de concessões e o tornou mais equilibrado. Resultado: concedemos 4,2 mil quilômetros de rodovias com deságio muito acima do esperado. Houve sucesso nos leilões de petróleo, de seis aeroportos e de 2.100 quilômetros de linhas de transmissão de energia.

O Brasil tem um programa de logística de R$ 305 bilhões. A Petrobras investe US$ 236 bilhões para dobrar a produção até 2020, o que vai nos colocar entre os seis maiores produtores mundiais de petróleo.

Quantos países oferecem oportunidades como estas?

A classe média brasileira, que consumiu R$ 1,17 trilhão em 2013, de acordo com a Serasa/Data Popular, continuará crescendo. Quantos países têm mercado consumidor em expansão tão vigorosa?

Recentemente estive com investidores globais no Conselho das Américas, em Nova Iorque, para mostrar como o Brasil se prepara para dar saltos ainda maiores na nova etapa da economia global. Voltei convencido de que eles têm uma visão objetiva do país e do nosso potencial, diferente de versões pessimistas. O povo brasileiro está construindo uma nova era – uma era de oportunidades. Quem continuar acreditando e investindo no Brasil vai ganhar ainda mais e vai crescer junto com o nosso país.


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

E se fosse no Brasil


                                   Postado em 24/02/2014  


Seis - Segundo o jornal inglês "The Guardian", já morreram 502 trabalhadores a maioria indiana, na construção dos estádios de futebol para a Copa do Mundo de 2022 no Catar. Fala-se que outros 382 nepaleses também morreram por acidentes no trabalho. A Copa da Morte, como está sendo chamada, já recebe mais interesse por meio da imprensa mundial, que a Copa do Brasil, que acontecerá em junho desse ano. Defensores dos direitos humanos pedem explicação a FIFA.  Se fosse no Brasil... Dá pra imaginar a repercussão que teria algo assim, no Brasil!
Cinco A americana parou o carro que dirigia em uma rodovia na Flórida, Estados Unidos, implorando por ajuda para o seu sobrinho de cinco meses. A criança, que nasceu prematuro e com problemas respiratórios, começou a passar mal e ficar roxo. O carro estava parado no trânsito engarrafado e o bebê estava um pouco resfriado, então ela ficou preocupada. “Eu parei à esquerda, pulei para o banco de trás, e ele estava apagado. Então eu o tirei da cadeirinha, e ele estava completamente mole e ficando roxo. Eu tentei ligar para a emergência, mas estava muito nervosa, minhas mãos não funcionavam”, disse a tia. Se fosse no Brasil, seria motivo para manifestações. A imprensa iria debater por quinze dias, as razões que levaram o Ministério da Saúde, não construir um hospital, justamente, naquela rodovia. E a demora do SAMU? Por que nunca se consegue uma ambulância do SAMU, quando se precisa dela? Questionaria os “especialistas” nos programas matinais.

Quatro - Imagens registraram policiais atirando com um fuzil de assalto Kalashnikov contra manifestantes, no centro de Kiev, na Ucrânia.Os manifestantes acusam as forças de segurança de disparar balas de verdade contra eles, matando mais de 60 pessoas. Se fosse no Brasil, haveria o pedido de intervenção. Estaria decretada, pela imprensa brasileira, a “revolução” social. Tudo que alguns setores da sociedade mais querem.

                                                       Postado em 20/02/2014  

Três - Cerca de 100 brasileiros que voltavam para o Brasil, tiveram que dormir no chão do aeroporto nos EUA. O mau tempo provocou atrasos nos vôos e fez com que vários passageiros pernoitassem nos corredores, salas e salões do aeroporto. Se isso fosse no Brasil certamente haveria manifestação, quebra-quebra e vandalismo. Diriam aquela frase antológica: que absurdo! Isso só poderia acontecer no Brasil. A imprensa brasileira iria propagar o “descaso” do governo Dilma, por não ter levado os passageiros para um hotel. As madames brasileiras se sentiriam ultrajadas em ter que dormir num aeroporto brasileiro. Imagine que por aqui, nem de bermudas e camisetas regatas é aceitável [olhado com bons olhos], pela elite burguesa. Adentrar em um Saguão de aeroporto brasileiro de chinelos é 'coisa de pobre". Afinal, aeroporto não é rodoviária. Mas a pernoitada foi num aeroporto dos EUA, por isso é aceitável. "Não é todo mundo que pode passar uma noite num aeroporto de um país civilizado". Civilização é outra coisa.
Dois - Devido à crise internacional, vários britânicos estão abandonando seus bichos de estimação nas ruas. Cães e gatos estão perambulando pelas ruas de Londres e já causam problemas devido à sujeira provocada por eles em praças, ruas e estabelecimentos públicos e particulares. A manutenção desses animais custa anualmente cerca de 20 mil dólares para seus donos. Dinheiro que tem faltado para manutenção dos próprios ingleses. Se fosse no Brasil seria poriam a culpa no governo de Dilma! Seria um motivo a mais para realização de manifestações. Onde se viu: nem os pobrezinhos dos animais podem ter uma família... Os protetores dos Beagles  invadiriam o Congresso Nacional exigindo medidas contra o abandono dos bichos. Não é possível, aqui nem criança, nem idosos e nem os bichinhos tem teto, diriam eles. Os “colunistas” da grande imprensa se revezariam em produzir textos maliciosos sobre a maldade de um governo Petralha. Crise na Inglaterra? Não... Não existe crise em país nenhum da Europa. Estão todos surfando em economias seguras. O governo brasileiro é incompetente em não aproveitar os "bons" ventos vindos da Europa e dos EUA. 
Um - A corrupção entre os países do Euro chega a 120 bilhões de euros por ano. Os caras de lá, estão roubando mais de três vezes mais que os caras de cá. Com uma diferença: no Brasil os casos de corrupção estão sendo investigados e julgados, além do patrimônio roubado está sendo repatriado. Na Europa ta difícil de achar os culpados e o dinheiro roubado! No Brasil poderíamos ter mais casos resolvidos de crime de corrupção se a justiça e o ministério público expulsassem juízes e procuradores corruptos, vendedores de sentenças e dados a amizades com homens públicos da área política e da imprensa. Crimes como Mensalão Tucano, Propinotudo, Trensalão... Já poderiam ter sido concluídos não fosse a gentileza da imprensa em não divulgar e MP e Justiça, em não julgar.

Texto em elaboração permanente. Mostrará os contrastes do resto do mundo com o Brasil.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Fazendo um giro pelas notícias de hoje



1 - Quando do anúncio da realização da Copa do Mundo do Brasil, os políticos fizeram todo tipo de lobby para ter sua cidade como sede, inclusive concordando com as determinações da FIFA. Palavra dada é palavra cumprida? Em Pernambuco, não! Tempos de eleição, na terra de um dos presidenciáveis, o prefeito da capital pernambucana resolve não criar o espaço para shows e transmissões dos jogos, conhecido como Fan Fest. Fico imaginando se ocorrer de #NÃOVAITERCOPANAARENAPERNAMBUCO. Ainda há tempo para mudar essa decisão. 

2 - Falando em Copa do Mundo, percebe-se que várias obras de mobilidade que deveriam estar prontas para o evento, em Pernambuco, estão seguindo em ritmo lento ou paradas. Comentam-se por aqui, que existe uma certa má vontade, do governo do estado, em concluí-las. Seria uma forma de atingir a presidenta Dilma Rousseff, que prometeu realizar a Copas das Copas. Mas, pensando bem, será que só Dilma Rousseff irá sair mal na foto, governador?

3 - Vejam a dificuldade que há em colocar um cacique tucano atrás das grades. Falo do caso do desvio de dinheiro público, pagamento de propina, desvio de conduta de políticos ligados ao psdb, no processo que está sendo chamado nas redes sociais de Trensalão ou Propinoduto. Se fossem do PT, essa turma toda já estaria na Papuda. O tucanato tem sempre do seu lado a boa vontade da imprensa, de alguns homens do MP e da Justiça. É uma verdadeira farra, de cumpricidade.

4 - Sobre o Mensalão Tucano de Minas Gerais, estaremos em breve diante de decisões esdrúxulas, cometidas pelo cacique  Eduardo Azeredo e pelo STF. O deputado provavelmente irá renunciar, para não ser julgado pelo Supremo, e este órgão, irá enviar o processo para ser julgado pela primeira instância da justiça mineira. Repito: Justiça Mineira. Isso está com cara de PRESCRIÇÃO. São os Eternos Suspeitos.


5 - Dá pra fazer um filme com o enredo da troca de farpas entre o deputado Marcelo Freixo e a Globo. Cada dia é um novo editorial e um ato de desagravo das partes. A Globo, pelo que parece, está incomodada [e muito] com a repercussão de toda essa história de ter responsabilizado o deputado pelas ações dos Black Blocs. Quem vai vencer essa briga entre o gigante e o pequenino Freixo, eu não sei. Agora, é certo que depois daquele ato de intelectuais apoiando o deputado, é certo que o Caetano Veloso não se apresenta mais no Faustão.

6 - E mais uma pesquisa confirma o que todo mundo já sabe: Dilma Rousseff vence no primeiro turno. Nem tem como não vencer diante do cenário existente. Por um lado os programas e as obras do governo, que são muitas e estão espalhadas por todo o Brasil. Hoje não há uma micro região em todo país onde não exista uma obra federal ou não tenha sua população melhorado socialmente. Por outro lado, esses adversários de Dilma são muito fracos.

É isso aí! 

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Sobre a Série do Jornal da Record dessa semana: Eles chegaram lá.


Quando em 30/08/2011 a presidente Dilma Rousseff esteve em Garanhuns – PE, para realizar a aula inaugural do Campus do curso de Medicina da Universidade de Pernambuco, ela reconheceu a necessidade da falta de médicos no Brasil, principalmente nas regiões mais descentralizadas.

Disse Dilma, na ocasião, que se atrevia a fazer um convite aos estudantes para que eles criassem laços com a região. “Façam amigos, namorem, casem e ajudem a transformar essa região em um polo de excelência”.  Acrescentou ainda que o interior do Brasil precisava de mais médicos e de bons médicos.

Muito tem sido discutido no Brasil nesses últimos doze anos. E todos sabem que a solução dos maiores e principais problemas do nosso país, passa pela educação. Um país necessita cuidar da educação de seu povo se quiser ser exemplo para o mundo e merecer o respeito desejado.

Mas não é só isso! A educação trás dignidade a seu povo. É por isso que a educação não é um projeto que possa ser concluído. Ele é infinitamente atualizado, avaliado, modificado e portanto inacabado. Devendo ser o principal alvo dos gestores públicos. 

Por outro lado se sabe o quanto um projeto de educação, inovação educacional, mudanças e resultados na educação, requer tempo. No mínimo quinze a vinte anos. Simplesmente porque o resultado tem que ser medido desde a creche até a saída da Universidade, de um mesmo grupo. São longos anos de acompanhamento da educação na vida dos jovens de uma nação.

A Série do Jornal Record dessa semana, mostra que mesmo sendo necessário tempo, os frutos das ações empregadas em prol da educação, são colhidos ao longo dos anos. A Série mostra os exemplos que se multiplicam por todo país, de histórias de jovens que estavam fadados a não terminarem sequer o primeiro grau.  Mas que estão conseguindo, graças a ações do governo, a conquistar uma formação superior nas Universidades espalhadas pelo Brasil afora. 

E aqui, devo fazer um registro importante. Na realidade é um reconhecimento do papel da imprensa em mostrar a verdade sobre esse assunto. Sou um crítico da imprensa brasileira e sei reconhecer, quando necessário, a imparcialidade de um canal de jornalismo e a importância da produção de reportagens verdadeiras. A verdade dos fatos sempre será bem recebida pelo público.


Voltando ao assunto, o mais importante disso tudo é perceber que não foram necessários nem quinze anos, do processo de transformação da educação que o nosso país tem passado, para obter resultados. Com a iniciativa de criar ferramentas de acesso às Universidades como um direito de todos, o governo levou esperança para muitos brasileiros que não tinham condições de concluir os estudos. Assim, conseguiu em poucos anos, colher resultados eficientes.

Ferramentas como o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), que embora criado em 1998 pelo Ministério da Educação (ME) como ferramenta para avaliar a qualidade do ensino médio no país, passou a ser utilizado pelos governos Lula e Dilma como exame de acesso ao ensino superior em Universidades Públicas. Até porque isso é o que interessa para qualquer governo que governa para o povo: facilitar o acesso a Universidade.

O SISU, que foi a plataforma criada em 2009 pelo ME, para que estudantes pudessem usar a nota do ENEM na inscrição de cursos superiores.

O Programa Universidade para Todos (Prouni) - outro projeto federal que reserva vagas em instituições privadas de ensino superior, para alunos de baixa renda. Destinando concessão de bolsas de estudos integrais e parciais para cursos de graduação. 

A Prova Brasil, o Fudeb, o Ideb, o Bolsa Família, que tem permitido o ingresso e permanência de crianças e adolescentes nas escolas.

O Programa Ciência sem Fronteiras, que proporciona a ida de jovens brasileiros para estudar no exterior.

Enfim... O governo Dilma tem se preocupado com a educação e possibilitado aos mais pobres o acesso a formação, que tanto esse povo merece. 

O filho do porteiro, da empregada doméstica, do apanhador de lixo reciclável, da merendeira, do pescador, da diarista... Está, graças aos governos Lula e Dilma, concluindo seu curso superior e transformando a região onde moram seus pais.

Se em doze anos, de um governo socialista, conseguimos um feito extraordinário desses, o que esperar desse Brasil no ano de 2022?
   

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Todo mundo é preconceituoso.

O jogador Tinga, do Cruzeiro, foi hostilizado por torcedores peruanos na semana passada. Todas às vezes que o jogador pegava na bola, os torcedores adversários (homens, mulheres, crianças), imitavam o som de macacos. 

Uma senhora da elite brasileira se sentiu ofendida ao ver, no aeroporto onde iria pegar o avião, um homem de bermudas e camiseta regatas. Tirou uma foto daquela “terrível cena de pobreza explícita” e postou na sua página social com a seguinte frase: o aeroporto agora virou rodoviária?

Uma turista austríaca se negou a ter que fazer as unhas num salão de beleza em Brasília, com uma manicure negra. Exigiu que uma profissional mais “clarinha” a atendesse.  

Oprah Winfrey (uma das personalidades mais rica da tv americana) foi vítima de preconceito em Zurique, na Suíça. Uma vendedora de uma loja se negou a lhe mostrar uma bolsa, alegando que a peça era muito cara. Dando a impressão que a Oprah não teria condições para comprá-la, por ser negra.

Médicos cubanos foram vaiados por médicos brancos brasileiros, em Fortaleza, por participar do programa Mais Médico. Escola em Guarulhos exigiu que um aluno negro cortasse o cabelo Black Power. Jovens homossexuais são vítimas de preconceitos na Paulista. Mulher gorda é ofendida. Homem baixinho é ridicularizado.

Todos os dias, todas as horas, nesse exato momento alguém está sendo alvo de preconceito em algum lugar do mundo. Por ser gordo ou magro, alto ou baixo, analfabeto ou inteligente, hetero ou homo, negro ou “branquelo”. Não importa! O que temos e o que somos, haverá sempre alguém que se sentirá incomodado por isso. 

Isso me leva a fazer duas constatações importantes: primeiro que o preconceito é uma doença e como tal é necessário cuidados médicos. Segundo, que todos nós sofremos dessa doença e portanto, somos preconceituosos. 

Repito, todos nós, pessoas humanas, somos preconceituosos com alguma classe de pessoas.

O que nos difere, uns dos outros, é a intensidade da doença, o grau desse preconceito. 

Há quem aceite naturalmente as relações homossexuais, mas não tolere nordestinos. Tem os que são apaixonados pela cultura africana, mas criticam ferozmente os religiosos protestantes. Existe os que odeiam gente e adora animais, os que preferem os índios, judeus e sulistas, mas odeiam europeus, americanos e nortistas.

Todos nós conhecemos alguém que deixa transparecer seu preconceito sexual, preconceito social, preconceito religioso, preconceito em relação à mulher, preconceito a deficientes físicos, preconceito em relação à xenofobia.

O mais interessante quando se percebe um ato de preconceito explícito, primeiro é o sentimento de compaixão que a maioria das pessoas tem com a vítima, e segundo a criminalização do infrator. Criticamos os causadores de atos preconceituosos como se nós, em algum momento de nossas vidas, também não cometemos algum ato de preconceito, ainda que tenha sido tão insignificante que não tenhamos percebido. 

Novamente entra aqui a intensidade, o grau de preconceito que temos sobre esse ou aquele grupo. Uma pessoa pode não concordar com casamentos homossexuais, por exemplo, mas daí a atacar fisicamente casais gays, há uma distância muito grande. 

É justamente o grau da doença chamada preconceito: aceito completamente, não concordo mas aceito, não concordo e não aceito, não concordo e vou perseguir/agredir a todas as pessoas desse grupo.

Em suma, estamos mais propensos a sermos mais tolerante/intolerante com aquele comportamento ou com aquele grupo.

Por outro lado, mais importante que se sensibilizar com a vítima de preconceito é tratar o doente. Quanto maior for o grau de preconceito que tivermos contra determinados grupos, maior é o mal que poderemos causar  aos outros e a nós mesmos.

Eu já fui vítima de preconceito por ser fumante (quando eu fumava), por ser nordestino, por ser pobre. Por pensar diferente da grande maioria sou alvo de preconceito, quase todos os dias.

Por outro lado, meu grau de preconceito contra alguns grupos, está sobre controle. Não corro o risco de trazer desgosto ou causar mal a nenhuma pessoa por não concordar com suas escolhas ou seu modo de ser.

E aqui vai uma autoavaliação do meu grau de preconceito: preciso ser mais tolerante com o pessoal da imprensa e com um determinado grupo político.

É isso aí! 

Cuidem-se!

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Lei contra o terrorismo pra quê?


Olhem bem para as fotos dos dois jovens responsáveis diretos pela morte do cinegrafista da Band? 

Fabio Raposo e Caio Silva de Souza, ambos com 22 anos, não possuem vínculo com nenhum grupo paramilitar, possuem RG, CPF, endereço fixo, título de eleitor, celular para contato e ocupação. 

O que há neles de terroristas?

Por acaso, existe terrorismo no Brasil?

Setores da sociedade querem fazer o Congresso Nacional entender que sim.

O terror, nesse caso, é imaginar que no Congresso Nacional existam muitos "Miros Teixeira" e "Pedros Taques", políticos alinhados as vontades e desejos dos barões da imprensa brasileira, que possam concretizar uma decisão que favorece apenas aqueles que acreditam mandar no país.

Se formos verificar a vida desses jovens  manifestantes causadores de desordens, a faixa etária  deles seria um ponto comum entre eles. A maioria está entre os 18 e 25 anos.

Os jovens dessa faixa etária, atravessaram os últimos dez anos, "bombardeados" por notícias negativas, propagadas por partidos de direita, por partidos de extrema-esquerda e principalmente, por setores da mídia brasileira. 

Essa insistência descabida de setores da sociedade em atacar o governo por meio da divulgação das más notícias, de classificar o nosso país como o pior do mundo, de falsear dados e notícia, de esconder a verdade, levou o país a uma situação de histeria por parte de alguns jovens, que não suportaram tanta pressão negativa.

Há um pequeno grupo alienado, infiltrado entre os manifestantes, capaz de fazer exatamente o que os “colunistas” e “âncoras” da mídia insinuem que façam.

Some-se a isso,  o incentivo financeiro [pelo que parece], proveniente de setores da sociedade que possuem interesse no resultado final dessa desordem.

Essa tentativa de criação da lei contra o terrorismo, deve ser repudiada pela sociedade de forma veemente!

Há por trás dessa iniciativa, interesses da classe burguesa desse país, a qual nenhuma lei a alcança!

Há interesse, pelo incrível que pareça, inclusive do governo americano, na criação da lei antiterror. 

Não se enganem, companheiros!

Muito desses fatos que estão acontecendo no Brasil, desde junho de 2013, estão sendo analisados, debatidos e de certa forma manipulados, numa sala de portas fechadas, na embaixada americana. Eu "pagaria um milhão de dólares" pra saber quem são os "incautos" participantes dessas reuniões.

Lei contra o terrorismo, "rolezinhos", #nãovaitercopa, Black Bloc, médicos cubanos desertando do Mais Médico e sendo recebidos em Miami, politização do supremo e tantas outras pautas que estão, certamente, fortalecendo uma extrema-direita que vai, não tomada as precauções, engolir a direita brasileira. 

O que virá ainda, daqui até outubro de 2014? 

Os atos de vandalismo e as consequências desses atos, devem ser punidos conforme a lei independente de quem sejam os infratores. Agora, daí classificá-los como terroristas, passa a ser um exagero!

A própria imprensa faz mais terrorismo que todos esses jovens juntos nas ruas promovendo protestos. E nem por isso ela foi vista no banco dos réus. Você duvida? Abra uma dessas revistas qualquer ou um dos jornalões ligados a mídia tradicional. É o que poderíamos chamar de: terrorismo midiático.

É preciso, portanto, reconhecer o mal que a imprensa tem causado ao comportamento dos nossos jovens.

A destruição do bem comum e particular, a morte de pessoas inocentes, como o cinegrafista da Band, em meio as manifestações (que foram mais de dez desde junho), é devido também, a postura adotada pela mídia brasileira. 

São os comentários de uma sherazade, é a perseguição que um jornalismo da Band [por exemplo] faz contra um prefeito de São Paulo, é a omissão do JN em tratar os crimes cometidos por políticos tucanos, são as ideias e pensamentos doentios de mervais e doras, reinaldos e jabores, catanhedas e neunemnes.

Tudo isso tem tudo a ver.

Antes de atacar o efeito deveríamos atacar a causa.
  

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Lar da Irmã Lourdes – quase 1000 anos de experiência de vida pra ensinar a todos nós.
















Sábado, a convite de amigos, fiz um “rolezinho” ao Lar da Irmã Lourdes. Um abrigo para idosos localizado em Natal - PB. Fomos levar alguns donativos como fraudas geriátricas, material de limpeza, remédios usados em pequenos curativos e alimentos não perecíveis.

O Lar da Irmã Lourdes é um grande casario antigo e muito bem reformado, onde vivem quinze lindas senhoras idosas. Cada uma com sua história, realizações e decepções, alegrias e tristezas, encontros e despedidas. 

A mais nova de todas têm 72 anos e chega a ser chamada de “a caçula” do grupo. 

Dizem que a primeira impressão é a que fica, pois bem! Assim que cheguei ao abrigo me sentir num lugar acolhedor e bastante reconfortante. Mas havia um certo "quê" de tristeza pairando naquele ambiente.

Curioso e observador notei que a estrutura do imóvel estava em excelente qualidade, havia espaço suficiente para abrigar até mais que quinze pessoas, que embora tenhamos chegado de surpresa, percebia-se que as dependências estavam limpas e não se via maus tratos por parte dos poucos funcionários que ali trabalhavam.

Quis saber o que elas faziam o dia todo. Se havia atividades de aeróbica, bordado, jogos e etc. Uma das funcionárias respondeu: O que elas mais fazem, o dia todo, é “brigar” umas com as outras.

Me chamou atenção que não havia nenhum setor da área livre (área não construída) que tivesse terra. Não havia um metro quadrado sequer, de chão de terra. Toda a superfície, da área livre do prédio, era “lajotiado”. 

Imaginei que seria importante para elas se ocupar em atividades de plantio, no cultivo de pequenas hortaliças e ervas. Seria uma terapia rejuvenescedora.

Sentir um inconformismo ao ver tanto tempo sem nada o que fazer. A ociosidade mata! 

E se tratando de pessoas idosas então! De certo modo me vi ali, como morador daquele abrigo. O que eu faria para ocupar meu tempo?

Partir para conversar com algumas delas. Em poucas horas terminaria a visita, mas precisa sentir, pelo menos um pouco, qual era o sentimento que elas nutriam com aquele ambiente. Acompanhado de um funcionário, fui em busca de respostas para minhas dúvidas.

Rosinha é a que mais chora. Viveu mais de 40 anos na companhia do marido. Impossibilitada de gerar filhos, adotou dois filhos e criou uma sobrinha como filha. Após ficar viúva, eles a colocaram no abrigo. Não demonstra mágoa, mas é nítido no olhar a tristeza.

Valquíria, de 92 anos, vivia sozinha no mundo. Não tinha quem cuidasse dela. Chegou ao abrigo trazida por conhecidos. De olhar triste e distante, ela pede para morrer todos os dias. Lamenta por está vivendo tanto.

Dona Severina veio passar um tempo. Somente enquanto a nora e o filho terminasse a reforma da casa. De lá até aqui, já se passaram mais de cinco anos. O filho a visita todo mês, mas prefere não contrariar a esposa, aceitando que o melhor pra mãe é o abrigo. Todos os meses, no dia da visita do filho, Dona Severina arruma a mala com a esperança que ele a leve pra casa. Detalhe: o filho é médico e a nora trabalha como assistente social no estado.

Marluce, que embora esteja com seus 97 anos, é muito lúcida e fala muito mal das filhas. São cinco ao todo. Uma delas está na Alemanha, outra em São Paulo. Mas nenhuma delas faz visita à mãe. Marluce diz que preferia que Deus tivesse lhe dado filhos.  ela culpa as filhas por está, segundo ela, naquele inferno. Sem o amor das filhas, surpreendeu com o ódio que sente de tudo e de todos.

Mas é Amara quem vive, digamos(!), mais "de mal" com a vida. Não é de muita conversa. Segundo os funcionários, tem um filho que não a quer em casa, com sua família. Vive isolada no abrigo. Tentei manter contato, mas, todas as tentativas foram em vão.

Dona Julita vive um conto de fadas. O mundo em que vive é repleto de festas, luzes e glamour. Encontrou uma forma de conviver com o desprezo da família. É a mais vaidosa de todas e motivo de risos no abrigo. Desfila com seus vestidos longos e muito bem costurados.

Maria é a única que não recebe visitas de familiares. Não fosse os voluntários que aparecem nos finais de semana, provavelmente ela não teria com quem conversar. Tem o rádio como sua fiel companhia. É evangélica e não tem interesse nenhum em evangelizar as amigas do abrigo.

Dona Roberta não é muito de falar de sua vida. Demonstra ter sido muito bonita quando jovem. Magra, erguia, com boa articulação das palavras e clareza, usa termos diferenciados, tem postura altiva e se preocupa muito com as horas e se vai chover. Como se estivesse preste a ir a algum lugar.

Elisabete foi emprega doméstica desde menina. Nunca casou. Chegou no abrigo para prestar serviço e acabou como hóspede. Após 20 anos de serviço prestados ao abrigo, decidiu ficar. Hoje, com seus 90 anos, é a que mais se preocupa com o bem-estar das colegas. Quis saber do que ela mais sentia falta: “De aprender a ler”, respondeu ela.

Infelizmente não pude conversar com as outras senhoras. Meu tempo acabou. Mas, o que ficou dessa visita, foi a reflexão do quanto nós, enquanto capacitados de exercer autoridade, fechamos os olhos para a necessidade dos nossos anciões, o grito de socorro daqueles que um dia nos deram apoio. 

O que eles querem, não é fraudas geriátricas, remédios ou alimentos. Eles querem retornar para o seio da família. Só isso!


obs 01: os nomes foram trocados para preservar as pessoas que vivem no abrigo. 
obs 02: texto revisado em 14/02/2014.




quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

A mídia manipula a informação ao seu favor até com a morte do cinegrafista.

Antes de qualquer coisa é preciso que seja dito: lamentável que um profissional, pai de família, tenha que acabar sua história por causa da irresponsabilidade de jovens que não dão valor a vida alheia. É certo que medidas deverão ser tomadas com o intuito de coibir esses atos nefastos de alguns MANIFESTANTES, que não leva a lugar nenhum. Já foi dito várias vezes, por várias pessoas, o caminho para as mudanças é a manifestação, o diálogo e o voto. Portanto é lógico que a morte prematura desse profissional de imprensa consterna a todos. Não é isso que desejamos para o nosso país.

Agora, a mídia se pintar como vítima diante desse caso? A imprensa tradicional brasileira não se reconhecer como culpada, também, por tudo isso que está acontecendo? Aí é imaginar que todos nós brasileiros somos imbecis e incapazes de perceber o óbvio.

Há mais de dez anos, com a chegada do Lula ao poder central, setores da imprensa brasileira têm propagado apenas e tão somente informações negativas sobre o governo e sobre o país. Quando não propagam falácias e matérias “invencionistas” com a intenção de macular a imagem de pessoas e "jogar areia" em projetos e ações do governo.

O Brasil não tem um “jornalismo imparcial, que busca sempre a isenção e a correção para informar o cidadão sobre o que está acontecendo”. Ao invés disso, existe um aglomerado de empresas de comunicação que escolheram a quem apoiar e a quem perseguir.
Há homens públicos agraciados pelas câmaras e microfones, pela edição das matérias nas revistas e jornais. Enquanto outros são visivelmente perseguidos.

Não podemos falar em “obtenção de conhecimento amplo por meio do jornalismo” uma vez que estamos, todos nós, sendo manipulados, por uma oligarquia que se ver dona do Brasil e dos brasileiros.

A imprensa brasileira é culpada sim, por tudo que está aí. Embora não esteja sozinha, ela é responsável também por toda essa onda de protestos que assola o país, pela desordem social e suas consequências.  
A classe política, a justiça e a sociedade de um modo geral, completam o quarteto dos responsáveis diretos pela degradação desses jovens que (pasme!), estão querendo classificá-los como terroristas!

Nenhuma sociedade suporta vinte quatro horas de negativismo propagado pela mídia, todos os sete dias da semana...
Onde estão as boas notícias... Quais os bons projetos criados pelos governos que atuam hoje no país? Não há um dado positivo no Brasil? 
Não é possível!

A imprensa brasileira se notabilizou ao longo dessa década em propagar apenas as más notícias. O presidente Lula comentou outro dia, que qualquer investidor estrangeiro desistiria do Brasil caso buscasse informação do país pela imprensa brasileira, é a pura verdade.

Os dados mostrados são sempre o pior de todos os tempos, o Brasil sempre está na pior posição, somos sempre os piores do mundo...
Isso nos faz constatar que nós temos uma imprensa que odeia o Brasil. Infelizmente!

E sendo assim, como anda a cabeça dos adolescentes que passaram os últimos dez anos, recebendo essa enorme carga negativa, vinda de nossa imprensa.

Isso não significa que a mídia deva esconder os fatos ruins! Não é disso que o texto trata.  Mas ela deveria buscar, incessantemente, a imparcialidade. Evitar o estreitamento de amizades entre  jornalistas e políticos, entre aqueles e empresários ou juízes... Há uma saída pra nossa imprensa. Ela tem que deixar de querer ser um partido político!

Se fôssemos medir a culpabilidade dos entes responsáveis pela balburdia que tem tomado conta da sociedade brasileira, certamente o jornalismo brasileiro seria o principal entre os demais responsáveis.

A imprensa é irmã siamesa da democracia. No caso do Brasil... Pobre democracia!  

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Os inimigos do povo, unidos, serão vencidos!


O mais novo "partido político" brasileiro, é mais um trunfo da direita para chegar ao poder central. Falo do Conselho Federal de Medicina (CFM), presidido, ou seria melhor dizer(!!!), de propriedade do médico Roberto D’Ávila. 

Custa acreditar que num “Conselho” onde existem vinte e sete representantes, um de cada estado da federação, todos seus membros tenham o mesmo pensamento desumano, elitista e autoritário, do presidente do órgão. 

O Dr. D’Ávila, se "notabilizou" com a chegada do programa federal do Mais Médico. Sua posição, sempre contrária, o fez ser conhecido no Brasil inteiro. Aliado a setores da sociedade que buscam derrubar o governo de Dilma Rousseff a qualquer preço, o CFM agora, conclama todos os mais de 6000 médicos cubanos a abandonar o Mais Médico e desertar do governo cubano, que segundo o órgão, terão vaga garantida na área administrativa, no Conselho de Medicina.

Um médico cubano, que leva cerca de oito a dez anos para completar sua formação, pensar que eles possam ambicionar por uma proposta desprovida de toda viabilidade possível como esta, seria uma grande burrice. Só mesmo a Ramona Rodriguez! Trocar a função de médico para ser ADM. Só mesmo o Dr. CFM para fazer uma proposta indecorosa como essa!

Mas, há prova de que se trata de ação orquestrada, minuciosamente organizada com objetivos escusos. Como não há nada que possa ficar escondido, descobre-se que o Ronaldo Caiado (DEM) visitou cubanos em Miami (EUA) para “aprender formas e instrumentos para estimular os médicos cubanos que estão no Brasil a pedir refúgio” e certamente, abandonar o Mais Médico. 

Veja que comportamento sórdido! Como uma cascavel, um escorpião, uma ferrugem que vai aos poucos impregnando o Mais Médicos, até que ele seja contaminado por inteiro e acabe.

Perguntas que requerem respostas: é pra isso que o povo de Goiás elegeu o Caiado? Para ele agir contra o povo brasileiro e contra os mais necessitados?

Na verdade, para essas pessoas, pouco importa se não tem médicos nos postos de saúde. O que interessa é derrubar o governo popular e socialista, que aí está.

Enquanto isso, a médica cubana, Ramona Rodriguez, que desertou e abandonou o programa Mais Médico, está se sentindo a cereja do bolo. Mas, na verdade, representa o fantoche que o Dr. CFM e os Democratas precisavam para continuarem em evidência. 

Para Ramona, não bastou que o governo de Cuba tenha investido na sua formação. Ter lhe proporcionado uma das profissões mais caras de se obter.

Não lhe bastou lembrar, que durante todo esse processo de formação, Ramona tivesse assistência financeira e social do governo cubano. Graças, entre outras coisas, aos milhares de médicos que desempenhavam sua função, nos mesmos critérios do Mais Médicos, em vários países do mundo. 

Ramona não entendeu que isso faz parte de um ciclo. Que os profissionais cubanos que estão trabalhando ao redor do mundo, são responsáveis pela formação dos novos estudantes cubanos, em várias áreas de atuação.

Que, assim como ela foi beneficiada, outros milhares de estudantes estão sendo beneficiados nesse momento.

Era só dessa forma, Ramona(!), só assim para se defender do cruel embargo americano. Ou se fazia dessa forma, ou você estaria renegada a não ter profissão nenhuma.

Mas se olharmos bem para as personagens dessa Tragédia Grega (D’Ávila, Ramona e Caiado), embora elas não tenham nada de nobres, todas elas estão passando dos limites da ética e da moral. Só esperamos que, assim como no teatro grego, elas sejam castigadas, ao menos, pelo destino.