O mais novo "partido político" brasileiro, é mais um trunfo da
direita para chegar ao poder central. Falo do Conselho Federal de Medicina
(CFM), presidido, ou seria melhor dizer(!!!), de propriedade do médico Roberto D’Ávila.
Custa acreditar que num “Conselho” onde existem vinte e sete representantes, um de cada
estado da federação, todos seus membros tenham o mesmo pensamento desumano, elitista e
autoritário, do presidente do órgão.
O Dr. D’Ávila, se "notabilizou" com a
chegada do programa federal do Mais Médico. Sua posição, sempre contrária, o fez
ser conhecido no Brasil inteiro. Aliado a setores da sociedade que buscam
derrubar o governo de Dilma Rousseff a qualquer preço, o CFM agora, conclama
todos os mais de 6000 médicos cubanos a abandonar o Mais Médico e desertar do governo
cubano, que segundo o órgão, terão vaga garantida na área administrativa, no Conselho de
Medicina.
Um médico cubano, que leva cerca de oito a dez anos para completar sua formação, pensar que eles possam ambicionar por uma proposta desprovida de toda viabilidade possível como esta, seria uma grande burrice. Só mesmo a Ramona Rodriguez! Trocar a função de médico para ser ADM. Só mesmo o Dr. CFM para fazer uma proposta indecorosa como essa!
Mas, há prova de que se trata de ação orquestrada, minuciosamente
organizada com objetivos escusos. Como não há nada que possa ficar escondido, descobre-se que o Ronaldo Caiado (DEM) visitou
cubanos em Miami (EUA) para “aprender
formas e instrumentos para estimular os médicos cubanos que estão no Brasil a pedir
refúgio” e certamente, abandonar o Mais Médico.
Veja que comportamento sórdido! Como uma cascavel, um escorpião, uma ferrugem que vai aos poucos impregnando o Mais Médicos, até que ele seja contaminado por inteiro e acabe.
Perguntas que requerem respostas: é pra
isso que o povo de Goiás elegeu o Caiado? Para ele agir contra o povo
brasileiro e contra os mais necessitados?
Na verdade, para essas pessoas, pouco
importa se não tem médicos nos postos de saúde. O que interessa é derrubar o
governo popular e socialista, que aí está.
Enquanto isso, a médica cubana, Ramona Rodriguez, que
desertou e abandonou o programa Mais Médico, está se sentindo a cereja do bolo.
Mas, na verdade, representa o fantoche que o Dr. CFM e os Democratas precisavam
para continuarem em evidência.
Para Ramona, não bastou que o governo de Cuba
tenha investido na sua formação. Ter lhe proporcionado uma das profissões mais
caras de se obter.
Não lhe bastou lembrar, que durante todo esse processo de formação, Ramona tivesse assistência
financeira e social do governo cubano. Graças, entre outras coisas, aos milhares de
médicos que desempenhavam sua função, nos mesmos critérios do Mais Médicos, em
vários países do mundo.
Ramona não entendeu que isso faz parte de um ciclo. Que os
profissionais cubanos que estão trabalhando ao redor do mundo, são responsáveis
pela formação dos novos estudantes cubanos, em várias áreas de atuação.
Que, assim como ela foi beneficiada, outros milhares de estudantes estão sendo beneficiados nesse momento.
Era só dessa forma, Ramona(!), só assim para se defender do cruel embargo americano. Ou se fazia dessa forma, ou você estaria renegada a não ter profissão nenhuma.
Mas se olharmos bem para as personagens dessa Tragédia Grega
(D’Ávila, Ramona e Caiado), embora elas não tenham nada de nobres, todas elas
estão passando dos limites da ética e da moral. Só esperamos que, assim como no
teatro grego, elas sejam castigadas, ao menos, pelo destino.
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