sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Lei contra o terrorismo pra quê?


Olhem bem para as fotos dos dois jovens responsáveis diretos pela morte do cinegrafista da Band? 

Fabio Raposo e Caio Silva de Souza, ambos com 22 anos, não possuem vínculo com nenhum grupo paramilitar, possuem RG, CPF, endereço fixo, título de eleitor, celular para contato e ocupação. 

O que há neles de terroristas?

Por acaso, existe terrorismo no Brasil?

Setores da sociedade querem fazer o Congresso Nacional entender que sim.

O terror, nesse caso, é imaginar que no Congresso Nacional existam muitos "Miros Teixeira" e "Pedros Taques", políticos alinhados as vontades e desejos dos barões da imprensa brasileira, que possam concretizar uma decisão que favorece apenas aqueles que acreditam mandar no país.

Se formos verificar a vida desses jovens  manifestantes causadores de desordens, a faixa etária  deles seria um ponto comum entre eles. A maioria está entre os 18 e 25 anos.

Os jovens dessa faixa etária, atravessaram os últimos dez anos, "bombardeados" por notícias negativas, propagadas por partidos de direita, por partidos de extrema-esquerda e principalmente, por setores da mídia brasileira. 

Essa insistência descabida de setores da sociedade em atacar o governo por meio da divulgação das más notícias, de classificar o nosso país como o pior do mundo, de falsear dados e notícia, de esconder a verdade, levou o país a uma situação de histeria por parte de alguns jovens, que não suportaram tanta pressão negativa.

Há um pequeno grupo alienado, infiltrado entre os manifestantes, capaz de fazer exatamente o que os “colunistas” e “âncoras” da mídia insinuem que façam.

Some-se a isso,  o incentivo financeiro [pelo que parece], proveniente de setores da sociedade que possuem interesse no resultado final dessa desordem.

Essa tentativa de criação da lei contra o terrorismo, deve ser repudiada pela sociedade de forma veemente!

Há por trás dessa iniciativa, interesses da classe burguesa desse país, a qual nenhuma lei a alcança!

Há interesse, pelo incrível que pareça, inclusive do governo americano, na criação da lei antiterror. 

Não se enganem, companheiros!

Muito desses fatos que estão acontecendo no Brasil, desde junho de 2013, estão sendo analisados, debatidos e de certa forma manipulados, numa sala de portas fechadas, na embaixada americana. Eu "pagaria um milhão de dólares" pra saber quem são os "incautos" participantes dessas reuniões.

Lei contra o terrorismo, "rolezinhos", #nãovaitercopa, Black Bloc, médicos cubanos desertando do Mais Médico e sendo recebidos em Miami, politização do supremo e tantas outras pautas que estão, certamente, fortalecendo uma extrema-direita que vai, não tomada as precauções, engolir a direita brasileira. 

O que virá ainda, daqui até outubro de 2014? 

Os atos de vandalismo e as consequências desses atos, devem ser punidos conforme a lei independente de quem sejam os infratores. Agora, daí classificá-los como terroristas, passa a ser um exagero!

A própria imprensa faz mais terrorismo que todos esses jovens juntos nas ruas promovendo protestos. E nem por isso ela foi vista no banco dos réus. Você duvida? Abra uma dessas revistas qualquer ou um dos jornalões ligados a mídia tradicional. É o que poderíamos chamar de: terrorismo midiático.

É preciso, portanto, reconhecer o mal que a imprensa tem causado ao comportamento dos nossos jovens.

A destruição do bem comum e particular, a morte de pessoas inocentes, como o cinegrafista da Band, em meio as manifestações (que foram mais de dez desde junho), é devido também, a postura adotada pela mídia brasileira. 

São os comentários de uma sherazade, é a perseguição que um jornalismo da Band [por exemplo] faz contra um prefeito de São Paulo, é a omissão do JN em tratar os crimes cometidos por políticos tucanos, são as ideias e pensamentos doentios de mervais e doras, reinaldos e jabores, catanhedas e neunemnes.

Tudo isso tem tudo a ver.

Antes de atacar o efeito deveríamos atacar a causa.
  

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