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terça-feira, 22 de outubro de 2013

Enfim, o Mais Médicos foi sancionado.



Assistindo ao pronunciamento da Presidente Dilma Rousseff, na cerimônia de sanção do programa Mais Médicos, percebo o quanto é difícil governar esse país. Pelo menos para um governo de esquerda. Nem mesmo a concretização de medidas que possibilitam melhorias para população, são aceitas com menor grau de rejeição e críticas. Há sempre um alarido. Posicionamentos que nos deixa boquiabertos. Por mais comprovadas que seja de interesse público, haverá sempre opiniões contrárias e ações de impedimento.

Foi assim com a diminuição da energia. Quem em sã consciência poderia imaginar que surgiria algum político contrário à proposta de diminuição do preço da conta de energia? Pois bem! Surgiu não só políticos, como partidos políticos, setores da imprensa e até mesmo, pessoas comuns da sociedade. Governos estaduais fincaram o pé e não compartilharam a ideia.

Foi assim com a medida provisória dos portos, que tirava das mãos de “empresários” o monopólio dos portos. Porque não podemos mais deixar nas mãos de poucos, aquilo que deve pertencer a maioria do povo brasileiro. Mesmo sabendo que durante décadas, esses “empresários” que administravam os portos, eram os responsáveis pela burocratização e não modernização do setor, mesmo assim, surgiu políticos, partidos, setores da imprensa e mais uma vez, entidades trabalhistas, pessoas comuns da sociedade, contrários a medida.

Aconteceu ontem, com o Leilão da Bacia de Libra. Várias entidades encaminharam a justiça pedido de cancelamento do leilão. Grupos se reuniram para protestar contra o evento. Houve confronto com policiais, destruição de bens públicos, por parte dos manifestantes, e mais uma vez, muita falta de conhecimento sobre o que estava em jogo. Lá estavam, reunidos contra as medidas que fortalecem o Brasil, políticos, partidos, setores da imprensa, e pessoas comuns da sociedade.

No Mais Médicos, a reação de parte de setores da sociedade contrários ao programa, chamou atenção dos governos. Porque a medida não foi exclusivamente imposta pelo governo federal. Foi uma solicitação dos prefeitos dos mais de 5600 municípios espalhados pelo Brasil. A saúde estava um caos, principalmente pela falta de médicos. Ainda que não tenha nenhuma  condição física, ainda assim, nada é mais importante que a presença de um médico. E por mais que o governo explicasse que o Mais Médico era mais que simplesmente trazer médicos estrangeiros, os críticos em seu radicalismo, não aceitavam o programa.

Mas, o que na verdade está por trás da negação, por parte dos CRMs, CFM, de setores da sociedade, de parte da imprensa, de políticos, de partidos políticos e de pessoas comuns, ao Mais Médicos?

Medo, inveja, falta de conhecimento (alienação) e maldade, muita maldade.

Enfim foi sancionado o Mais Médicos. E a imagem que fica é do médico cubano, Juan, sendo aplaudido de pé, por todos, depois de um justo pedido de desculpas do governo brasileiro pela recepção desastrosa e preconceituosa que ele recebeu de “profissionais” de medicina no Ceará.

Até pode ser difícil para um governo de esquerda governar o Brasil, mas, pelo que parece, não é impossível.

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